Ficar ou correr? romance Capítulo 206

Não estava tentando insinuar nada. Para ser sincera, realmente pensei que seria uma boa opção para nós dois, contudo, ele olhou para mim com frieza e instruiu:

"Coma depressa!" Naquele momento, seu telefone tocou. Ele olhou para a tela e franziu a testa. "Vou atender essa ligação."

Eu assenti e o acompanhei com olhar, enquanto ele saía com o telefone na mão. A carne ficou pronta não muito depois. Sem esperar por ele, enfiei a comida na boca avidamente. Era tão relaxante comer sem ninguém me perturbar. Quando levantei a cabeça e olhei para Pedro, eu o vi entrar no carro ainda com o celular. Ele provavelmente queria conversar no carro. Dez minutos se passaram. Enquanto eu comia alegremente, ele entrou e sentou-se diante de mim. No entanto, ele não tocou em seus talheres. Em vez disso, ele perguntou: “João e Armando estão comemorando hoje à noite. Você vai vir comigo?"

"Aonde?"

"Na Boate Palazzo."

A Boate Palazzo era o lugar mais luxuoso de Nova Itália. Era onde os homens iam para ostentar e um lugar para as mulheres buscarem suas riquezas. Não tinha interesse algum em um lugar como aquele. Por isso, respondi calmamente:

“Eu não quero ir."

Ele assentiu. "Bom!"

Pedro realmente não gostava de churrasco, então ele não comeu nada. Em vez disso, ele apenas me observou comer. Àquela altura eu já estava um pouco satisfeita. Olhando para a comida que ainda não havia sido assada, senti pena de não poder trazê-la para casa. Por tanto, minha única opção foi dar de ombros e dizer a Pedro:

“Pague a conta!”

Ele se levantou e foi ao caixa sem dizer uma única palavra. Depois de me arrastar para fora da churrascaria, ele perguntou:

“Você está cansada? Quer dar um passeio?"

"Estou bem!" Recusei balançando a cabeça. Lembrando que ele não havia comido nada, perguntei: “Você gostaria de comer alguma coisa?”

"Não, não precisa." Depois de uma breve pausa, ele disse: "Vamos para casa primeiro."

Naquele momento, meu telefone tocou. Sentada no banco do passageiro, aceitei a chamada. A voz de João soou.

"Scarlett, o Pedro está ocupado agora?"

"Não." Respondi surpresa, balançando a cabeça.

Pedro ficou em silêncio. Por outro lado, o rosto de Cristina ganhou uma expressão levemente séria. Sorrindo para Rebeca, ela disse:

“Srta. Larson, você pode pedir comida se quiser comer alguma coisa. Está ficando tarde, então não é seguro para uma garota como eu sair sozinha.”

“Não há nada nas opções de entrega que me chame a atenção. Por que não pode me fazer esse favor? Você tem medo de que eu não lhe pague?"

A arrogância e a teimosa de Rebeca estavam começando a transparecer. Como ela sempre foi assim, já tinha me acostumado com a sua atitude. Os rapazes também já estavam familiarizados com seu comportamento. No entanto, Cristina não estava acostumada com isso. Para ela, Rebeca estava deliberadamente tentando colocá-la em perigo. Afinal, ela era a única quem Rebeca poderia mandar. Embora o rosto de Cristina estivesse sombrio, ela ainda espremeu um sorriso e puxou a manga de João, perguntando gentilmente:

"João, você gostaria de comer alguma coisa? Posso comprar algo para você quando descer para comprar a comida para Rebeca.”

João franziu a testa. Olhando para Rebeca, ele perguntou:

"Você não comeu mais cedo?"

Ele sempre teve um comportamento frio. Se ele não tinha intenção de tratar alguém com gentileza, muitas vezes ele se comportava com indiferença.