Ficar ou correr? romance Capítulo 207

"Ainda estou com fome!" Rebeca respondeu insistente.

“Por que você mesma não compra?" João respondeu de maneira franca e sem emoção.

Ao ouvir isso, Rebeca e Armando ficaram visivelmente chateados. Rebeca fechou a cara enquanto argumentava:

"Qual é seu o problema? Ela é apenas uma mera funcionária. Por que não posso mandá-la comprar algo para mim?”

"Mera funcionária? E quanto a você?" João prosseguiu de modo implacável: "Você se esqueceu do seu passado, não é?"

Rebeca era uma órfã indefesa antes de ser adotada por Carmen e Fábio. Ao ouvir suas palavras, Rebeca se sentiu humilhada e não conseguiu conter sua raiva.

"Dane-se você! Você está realmente ficando bravo comigo por causa dela?"

"Você espera que os outros sejam submissos e a tolerem só porque agora você faz parte da família Leão, não é?" João disse em um tom debochado.

"João, cale a boca!" Armando interrompeu e olhou para Cristina irritado. “Que cabecinha conspiradora você tem! Por que você está fazendo uma cena de propósito e perturbando a todos por causa de um pedido tão simples?”

“Sr. Queiroz, isso não é verdade! Não tive a intenção de fazer isso!" Cristina negou a acusação com veemência, visivelmente magoada com suas palavras.

"Por que você está colocando a culpa nela? Você precisa tornar a vida dela mais difícil? Por que você não compra a comida para Rebeca se gosta tanto dela?" João zombou em resposta.

Suas palavras pioraram a situação e enfureceram Armando.

“João, o que você quer dizer? A Rebeca te ofendeu? Você está caçando confusão?"

A troca de farpas continuou e deixou o ambiente tenso. Bam! Pedro bateu o copo na mesa e olhou para eles friamente.

"Vocês me convidaram aqui para que eu os visse brigar?"

Armando imediatamente apontou para Cristina e dirigiu toda a culpa para ela.

"Pedro, é tudo por causa dela!" Ele gritou enquanto parecia estar totalmente enojado com ela. Eu havia me acostumado com o hábito de Armando de insultar outras pessoas que o irritavam. Embora Cristina e eu não nos déssemos bem, simpatizei com ela naquele momento. Pedro franziu a testa e olhou para Cristina. Então ele perguntou impassivelmente:

“Você não quer ir comprar a comida?”

"Não, não é isso!" Ela imediatamente negou, balançando a cabeça.

"Então vá comprá-la agora!" Pedro ordenou, com as sobrancelhas erguidas.

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