Ficar ou correr? romance Capítulo 217

Balancei a cabeça, assentindo. Meu coração se aqueceu diante de suas palavras. Com lágrimas transbordando em meus olhos, disse:

“Sim, tudo bem!” Depois de uma pausa, continuei. “Estou planejando voltar durante o próximo feriado nacional!”

"Você não está completamente recuperada!" Ele rebateu, com o cenho franzido.

"Estou bem melhor agora!" Sempre senti que ele me tratava como uma boneca de porcelana. “Fiquei de repouso pelos últimos dois meses. Além disso, posso descansar no centro da cidade também. Posso encontrar um trabalho que não seja tão cansativo.” Falei impotente.

"Tudo bem. Mas não precisa se apressar para encontrar um trabalho. Vou cuidar disso para você. Eu também tenho casas na cidade. Vou encontrar uma casa próxima após saber o lugar exato do seu local de trabalho.” Ele disse após pensar um pouco. Quis rejeitá-lo, mas ele me interrompeu: “É maravilhoso que existam vagas na minha empresa. Já que acha que me deve um favor, pode vir trabalhar para mim. Além disso, vou cobrar o aluguel. Vou deduzir dez por cento do seu salário para o pagamento.”

“Ainda tenho algumas economias. Você não precisa fazer isso. De qualquer forma, estava planejando encontrar outra coisa para fazer.” Respondi com a voz fraca, sem saber como reagir.

"Sim, eu sei!" Ele parecia um pouco irritado percebendo a minha recusa.

Não falei por um tempo, depois de olhar para ele.

Tanto faz. O negócio da família Vasconcelos era grande. Se ele realmente quisesse me ajudar, deixaria as coisas mais fáceis para mim no futuro.

Após ter tomado a minha decisão, terminei de jantar, então, ele pediu que alguém fizesse as minhas malas. Estávamos prontos para partir na manhã seguinte.

No dia seguinte.

O sol demorava a nascer durante o outono, e o céu começava a se iluminar por volta das sete da manhã.

Acordei cedo para me arrumar. Quando terminei, Marcos já estava esperando lá embaixo. Ao perceber a minha chegada, ele continuou a segurar seu telefone e falou:

“Faça uma refeição rápida. Vamos sair assim que você terminar de comer!"

Eu balancei a cabeça em resposta e comi um pouco de pão. Ele sabia que eu geralmente não comia muito, então franziu as sobrancelhas enquanto me via comer, mas não disse nada. Depois de me trazer para o carro, ele ligou o motor e me passou um caderno:

“Encontrei algumas vagas que combinam com você. Dê uma olhada e me diga qual você prefere. Vou cuidar disso. Você pode começar a trabalhar depois do feriado!”

Abri o caderno e notei, pela primeira vez, sua caligrafia impecável. Dei uma olhada na lista. Ele havia anotado cerca de dez vagas, e todos elas eram trabalhos fáceis.

“Posso fazer projetos? Ou você pode me colocar no departamento de gerenciamento de projetos. Não tenho problemas em começar de baixo!” Falei, franzindo as sobrancelhas.

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