Ficar ou correr? romance Capítulo 278

Resumo de Capítulo 278 Indo para o trabalho: Ficar ou correr?

Resumo de Capítulo 278 Indo para o trabalho – Ficar ou correr? por Vanda Soares

Em Capítulo 278 Indo para o trabalho, um capítulo marcante do aclamado romance de Contemporâneo Ficar ou correr?, escrito por Vanda Soares, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Ficar ou correr?.

Sua voz era baixa e suave. Era óbvio que ele estava tentando aliviar a tensão entre nós. Sabia que não deveria mais ficar brava com ele a não ser que quisesse o divórcio. Depois de uma breve hesitação, me aproximei.

"Ainda dói. Estou com sono, mas não consigo dormir."

Ele me puxou mais para perto.

"Eu sei. Feche os olhos e pare de pensar. Vai dormir em breve."

Acordei no dia seguinte. Pensei que Pedro estaria no trabalho, mas ele ainda estava deitado ao meu lado com os olhos fechados. Olhei para o seu nariz reto, que lançava uma sombra em sua bochecha. Sua barba estava por fazer, já que ele ficou acordado até tarde da noite. Enquanto dormia, tinha um semblante belo e majestoso, muito longe do seu comportamento gelado habitual. Não consegui tirar meus olhos dele. Tive uma boa noite de descanso, então não estava mais cansada. Decidi tomar um banho. Meus movimentos devem tê-lo assustado, pois ele acordou de súbito e me puxou de volta para a cama, permitindo que minha cabeça descansasse em seu braço, e me deu um beijo delicado na testa.

"Está acordada?"

Assenti em resposta e perguntei, "Por que não está no trabalho?"

Ele esfregou o queixo na minha bochecha, sua barba espetando meu rosto desconfortavelmente.

"É fim de ano, vou estar ocupado com o trabalho em breve. Dormi até mais tarde porque tenho o dia livre."

"Mas, tenho que ir trabalhar hoje!"

A OrbitTech e o Grupo Vasconcelos começaram o projeto. Estava encarregada do progresso, mas, de qualquer forma, tinha de ficar atenta a tudo.

"Vou com você."

Ele se aproximou de mim.

"Hã?" O que ele quer dizer com isso?

Ele ergueu uma sobrancelha antes de beijar o canto da minha boca.

"Tem alguma regra na sua empresa que te impede de levar seu marido?"

Não, mas...

"Não acho que seja uma boa ideia."

Ele era um homem atraente em uma posição influente. Se me seguisse até o trabalho, seríamos o assunto do dia.

"Está bem. É uma ótima ideia."

Não soube o que dizer.

"Vou me lavar!" , falei antes de me levantar e ir ao banheiro.

Os dias estavam ficando cada vez mais frios. Uma névoa espessa se estendia lá fora. Liguei a torneira e esperei um pouco antes que a água esquentasse. Pedro veio atrás de mim e notei as suas olheiras.

Ele deve ter dormido tarde.

Tão tarde?

Mas que diabos?

Seu anúncio repentino me surpreendeu. Por que ele está agindo assim de repente? Instintivamente o acompanhei com os olhos, mas consegui me conter a tempo.

"Por que está me evitando? Não é como se nunca tivesse me visto nu antes.” É “Vamos. Lave-se", ele disse dando um beijo leve.

"Você finalmente considerou meu pedido?", disse, com os olhos brilhando.

“Ouvi dizer que remédio para dormir é ruim para a minha saúde.”

"Ha!" De repente, ele riu. Quando a água jorrou, ele veio até mim e passou os dedos pelos meus cabelos. Puxando minha cabeça por trás, devorou meus lábios em um beijo intenso. Quando finalmente me soltou, falou: “Não se trata apenas da sua dependência de remédio para dormir. Pare de fugir de mim, tá bom?"

Inclinei a cabeça. Meus lábios latejavam com o beijo dele, então reclamei:

“Você sempre é bruto. Por que não posso fugir?"

Foi um comentário crítico. Ele caiu na risada.

"Sim, foi culpa minha. Serei mais gentil a partir de agora."

Eu o empurrei.

"Tome o seu banho!"

Assim que terminei de lavar meu rosto, saí. Não estava tão desesperada assim para vê-lo tomar banho. Depois de tomar café da manhã, Pedro me acompanhou até o prédio do Grupo Vasconcelos. Saímos de casa cedo, mas por causa do trânsito, chegamos por volta das nove da manhã. Felizmente, não tinha que bater o ponto.

O elevador estava lotado. Os braços de Pedro formaram um escudo ao meu redor impedindo que as outras pessoas me esprimessem. Ele era alto e bonito. Além disso, ele aparecia com frequência nos jornais financeiros de Nova Itália. A maioria dos funcionários que trabalhavam no Grupo Vasconcelos o reconheceram imediatamente, e olhavam para ele de relance. Alguns até o cumprimentaram calorosamente. Contudo acabei sendo colocada numa situação estranha. Pedro e eu estávamos presos num abraço íntimo, então alguém perguntou:

“Sr. de Carvalho, está namorando a Sra. Machado?”

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