Ficar ou correr? romance Capítulo 279

Pensei que ele não se daria ao trabalho de responder e apenas sorriria de forma educada, mas, para a minha surpresa, disse:

"Estamos casados há alguns anos."

Todos no elevador ficaram chocados com a notícia. Podia sentir que todos olhavam para mim, surpresos. Abri a boca para falar, mas não tinha nada para dizer. No final, dei um sorriso. Os funcionários curiosos começaram a perguntar sobre o nosso relacionamento, querendo saber quando começamos a namorar e quando nos casamos. Para meu alívio, chegamos ao nosso destino. Peguei o Pedro pela mão, e pedi desculpas às pessoas. Saímos do elevador e fomos para o meu escritório. Quando entramos na minha sala, o repreendi:

"Pedi para não vir aqui."

Ele levantou uma sobrancelha.

“Qual o problema? Apenas disse a verdade."

"Pensei que não gostasse que as pessoas fizessem fofocas sobre você?", falei, chocada.

Ele tinha seu elevador privado na Corporação Carvalho, então raramente falava com seus funcionários.

Por que ele estava tão conversador no elevador? Ele gosta de conversar com outras pessoas sobre o nosso relacionamento?

Um sorriso passou por seus lábios quando ele me puxou para mais perto.

"Você é minha esposa. Isso não é fofoca. Fofoca se trata de bobagem."

Desvencilhando-me dele, mostrei o sofá.

“Não pode me abraçar quando quiser. Tenho que trabalhar, entendeu?"

"Sou uma criança?", ele respondeu rindo.

Bem, não.

“De qualquer forma, não pode me incomodar no trabalho. Entendeu?"

Ele assentiu com obediência, pegou uma revista e começou a ler em silêncio. Liguei meu computador e comecei a examinar os arquivos na minha mesa. Estava no comando de apenas um projeto, então não estava tão ocupada. Além disso, Marcos também estava envolvido. Depois que terminei de lidar com os arquivos, ergui a cabeça e percebi que Pedro me olhava com o queixo apoiado na mão.

"Por que está me encarando?"

"Você fica linda quando trabalha."

Não soube como responder seu comentário.

O tempo passou voando, quando vi a hora já era meio-dia. Estava pensando no que deveríamos almoçar quando o telefone de Pedro tocou. Ele atendeu de mau humor. A julgar pela conversa, algo deve ter acontecido com João. Depois de desligar, ele veio até mim e me puxou para um abraço.

“Não posso almoçar com você. Algo está errado com o projeto do João, então tenho que ir embora.”

“Está bem."

Com ele por perto, não conseguia me concentrar no trabalho. Ele sorriu maliciosamente.

"Quer tanto assim que eu vá embora?"

Érr, é tão óbvio assim?

"Não. Você está ocupado, certo?", falei sorrindo.

Ele passou o dedo pela ponta do meu nariz carinhosamente.

“Não se esqueça de almoçar. Vejo você à noite."

“Claro!”

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