Ficar ou correr? romance Capítulo 290

Resumo de Capítulo 290 Descanse em casa: Ficar ou correr?

Resumo de Capítulo 290 Descanse em casa – Capítulo essencial de Ficar ou correr? por Vanda Soares

O capítulo Capítulo 290 Descanse em casa é um dos momentos mais intensos da obra Ficar ou correr?, escrita por Vanda Soares. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Sabia que ele estava perguntando sobre a mãe, então escondi minha tristeza e respondi:

“Ela foi enviada para a funerária."

Embora não tenha testemunhado seu momento final, ouvi a conversa deles. Por ter caído de uma altura considerável, o relatório final dizia que os traumas a deixaram irreconhecível. Por um breve momento, pude vê-la na minha cabeça. Ele assentiu, um olhar estranhamente distante em seus olhos.

"Você só tem sopa?", perguntou quando viu a sopa que eu trouxe.

Parei, não estava acostumada com sua calma depois de passar por uma tragédia como aquela. Então assenti.

"O que quer comer? Compro agora mesmo."

"Está tudo bem. Quero a sopa."

Ele pegou a sopa e começou a comer como normalmente faria. Era como se ele não tivesse passado por uma tragédia horas atrás. Sua reação incomum me preocupou, mas não sabia como consolá-lo.

"O que mais quer comer? Posso comprar para você."

Ele fez uma pausa e balançou a cabeça. Então, seu olhar pousou em mim. "Você comeu?"

Enrijeci, mas balancei a cabeça.

"Não estou com fome."

Ele largou a tigela antes de se levantar e pegar sua jaqueta. Olhando para mim, disse:

“Vamos. Vamos comer alguma coisa e dar uma caminhada."

Quando me arrastou para fora do hospital, olhei para sua figura imponente, incapaz de detectar algo diferente nele além do habitual. No entanto, havia uma coisa diferente, seus olhos. Ele tinha um olhar assassino, algo que não lhe era natural. Era um ódio profundo. Fiquei chocada.

De onde isso surgiu?

Depois de entrar no carro, pensei por um tempo antes de sugerir:

“Marcos, vamos ao Parque das Flores. Vou fazer o que quiser comer em casa."

Se fôssemos a algum lugar lotado, tinha certeza de que ele ficaria ainda mais chateado. Com as mãos no volante visivelmente tensas, ele olhou para mim.

"Por que não vamos para a casa do meu pai?"

“Tem muitas empregadas lá, e não precisarei cozinhar quando estiver lá."

"Quer voltar para lá?", perguntei hesitante.

Olhando para baixo por um segundo, começou a ir em direção ao Parque das Flores.

"Não."

O hospital não ficava longe do Parque das Flores, então não demoramos a chegar. Como fazia muito tempo desde que estivera ali, a geladeira estava praticamente vazia. Logo depois de ver o estado da geladeira, disse:

"Me dê um momento. Vou comprar algumas coisas no supermercado lá embaixo."

"Vou com você."

Ele fez uma pausa e levantou a cabeça para olhar para mim. "O quê?"

Balancei a cabeça, sentindo-o se distanciar de mim.

"Apresse-se e coma. Não vai ser bom comer macarrão frio.”

"Não está com fome?"

Lancei-lhe um pequeno sorriso antes de balançar a cabeça.

"Não. Coma mais."

Ele conteve a sua resposta e ficou em silêncio. Enquanto o observava comer, me perguntei se ele estava saboreando a comida. Era como se ele estivesse comendo apenas para encher o estômago.

Após a refeição, se sentou no sofá, olhando para a televisão, desligada, com um olhar sombrio. Naquele momento, senti como se estivesse revivendo o momento em que Marcelo descobriu sobre a morte do pai. Naquele dia, os olhos de Marcelo estavam cheios de escuridão. Como se ele tivesse caído em um buraco negro, determinado a arrastar todos com ele.

“Marcos, precisa seguir em frente. Sua mãe quer que tenha um futuro brilhante.”

Ele ficou em silêncio por um momento. "Está me consolando?"

Não soube o que dizer.

Depois de um tempo, finalmente disse:

“Está ficando tarde. Descanse cedo hoje. Vou trazer o café da manhã para você amanhã. Deixe seu trabalho de lado. Descanse em casa pelos próximos dias."

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