Ficar ou correr? romance Capítulo 296

Ele colocou o café da manhã que a Sra. Espíndola havia me trazido mais cedo perto de mim. "Não se preocupe, ele pode esperar."

Após me fazer companhia enquanto comia, ele voltou para o escritório. Não conseguiria dormir nem mesmo se quisesse, pois havia tido uma boa noite de sono. Fiquei entediada depois de passar algum tempo mexendo no meu celular. Queria passar algum tempo no escritório lendo livros, já que meu tornozelo não estava doendo muito depois que João aplicou o remédio nele. Lentamente, caminhei até o escritório. Quando estava prestes a bater na porta, eu os ouvi falando em voz baixa.

"Como ela está?"

“Está com febre alta e fica aérea a maior parte do tempo. A família Leão encontrou um médico para ela e ela está sendo bem cuidada. Desde que Carmen foi transferida, não tem tempo para ficar com ela."

Houve uma pausa silenciosa antes de João perguntar: "Está planejando visitá-la?"

"Não. Ela não tinha ninguém quando Paulo morreu, mas agora ela tem a família dela. Ela vai ficar bem."

"Parece que as coisas melhoraram para você e Scarlett. Tem intenções sérias em relação a Scarlett?"

"Ela é minha esposa. Não tenho muita certeza se sério é uma palavra para descrever um casamento." A voz de Pedro era bem calma, mas um pouco arrogante. "E quanto a você? Seguiu em frente depois de tantos anos?"

"Segui em frente com o quê?" João parecia infeliz.

"Já que seguiu em frente com a sua vida, é hora de encontrar alguém com quem possa se casar", Pedro falou com firmeza.

"Porra!" Foi a primeira vez que ouvi João xingar. "Pedro, deve haver algo errado com você. Teme que eu possa interferir no seu casamento, é por isso que está tão preocupado com a minha vida pessoal? Por que não pede ao Armando para se casar!"

“Ele está apaixonado por alguém. É só uma questão de tempo até ele se casar. Quanto a você, o que está acontecendo com a Márcia? Pensei que tinha intenções sérias em relação a ela, quando se sacrificou para salvá-la durante o acidente. Por que não está fazendo nada sobre isso?"

Aquela foi a primeira vez em que pensei em Pedro como alguém intrometido.

"Acho que deveria criar uma agência de encontros", Jão disse enquanto abria a porta. No momento em que me viram não souberam como reagir. Pedro ergueu a sobrancelha.

"O que houve?"

Dei de ombros.

"Vim em busca de alguns livros!"

Por curiosidade, virei-me para João e perguntei:

“Dr. Cruz, o que está acontecendo entre você e Márcia? Não estavam conversando?"

Mas por que ele soou tão indiferente!

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