Ficar ou correr? romance Capítulo 297

Estávamos a quilômetros de distância. Não tinha certeza se ele estava sendo honesto, então disse: “Leonardo, me dê seu endereço aí em Rotterdam. Irei vê-los em breve. Quero ver seu filho."

“Está muito frio, então fique em casa, já que costuma adoecer com facilidade. É muito mais frio em Rotterdam do que em Nova Itália. Não se acostumaria com o clima daqui. Só espere até que Márcia esteja recuperada e que o bebê cresça, então voltaremos", ele disse com pressa. Naquele momento, ouvi os gritos do bebê do outro lado. “O bebê está chorando. Preciso ir agora. Enviarei fotos do bebê em breve. Vou desligar agora."

Em seguida, ele desligou. Fiquei chocada por um momento com o telefone na mão. Como Pedro estava ocupado com o hospital da Corporação Carvalho e eu não podia ajudá-lo de forma alguma, decidi não incomodá-lo mais.

Nevava com intensidade quando Suzana chegou à mansão. Seu corpo foi coberto por flocos de neve em apenas alguns minutos quando saiu do carro e entrou na mansão. A Sra. Espíndola ficou chocada ao vê-la.

"Sra. de Carvalho!" Suzana já conhecia a Sra. Espíndola, já que ela trabalhava para a família de Carvalho há anos.

Por um breve momento, ela ficou chocada.

"Sra. Espíndola, por que veio para Nova Itália?"

“Por causa do Sr. Pedro e da Letti. Letti não tem se sentido bem nesses últimos dias, e o Sr. Pedro me pediu para vir cuidar dela. Como... tem passado?"

Suzana sorriu e olhou na minha direção enquanto me preparava para me levantar e cumprimentá-la.

"Scarlett, onde está o Pedro?"

Depois de pedir à Sra. Espíndola para preparar um chá, olhei para ela.

“Ele tem muito trabalho a fazer no escritório e não volta para casa há alguns dias. Por que está procurando por ele, Sra. de Carvalho?"

Ao sentir a animosidade na maneira como me dirigi a ela, franziu a testa.

"Scarlett, ainda está brava comigo por conta do que aconteceu?"

Sorri e gesticulei, pedindo para ela se sentar.

"Está pensando demais. Apenas me dirigi a você sem pensar duas vezes.”

Ela soltou um suspiro gentil. “Espero que não guarde rancor pelo que aconteceu no passado. Sou parte da família de Carvalho e agora estamos no meio de uma crise. Sua tia Helena não pode mais ter filhos devido aos seus ferimentos anteriores. Está ciente da minha situação atual e sabe que não posso mais ter filhos. Esperávamos que Pedro desse um herdeiro à família. Naquela época, quando teve um aborto espontâneo, Rebeca veio até mim, dizendo que estava grávida do Pedro. Como membro da família, era impossível para mim não fazer nada e abandonar um herdeiro da nossa família. Quem poderia imaginar... Ah!"

Então é por isso que ela veio aqui hoje.

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