Ficar ou correr? romance Capítulo 300

Por um momento, senti o calor exalando dentro de mim.

“Esta manhã, quando estava olhando para a neve do lado de fora da varanda, fiquei pensando se você conseguiu dormir bem no hotel. Afinal, não é tão confortável quanto a nossa casa. Sem nenhum aquecedor ou roupa de frio. Você parece mais fraco do que da última vez que te vi." Apesar de ter sussurrado, ele me ouviu atentamente.

Podia sentir um sorriso em sua voz de barítono.

"Tá bem. Hoje à noite vou deixar que se redima!"

Abaixei a cabeça e corei.

Ao ouvir que queríamos sair para jantar, Suzana não disse muito. Afinal de contas, Pedro estava ali e foi ele quem disse que queria me levar para sair. Ela permaneceu em silêncio, por mais que não estivesse muito satisfeita. Depois que saímos da mansão, Pedro me levou a um restaurante no centro da cidade.

A cidade estava agitada. Felizmente, ele escolheu um restaurante mais elegante e não havia muitas pessoas ali. O ambiente era agradável e silencioso. Depois que o garçom nos guiou até o nossa mesa, Pedro olhou para mim e disse:

"Além de bife, o que mais quer comer?"

Descansei o queixo na mão enquanto olhava para as luzes brilhantes da cidade. Sem qualquer hesitação, respondi:

“Você quem decide, estou bem com qualquer coisa!”

Ele olhou de relance para mim, e viu que minha atenção estava para além das janelas, admirando a paisagem lá fora. Sem questionar mais, ele pediu a comida.

"Que planos tem para este novo ano?"

Afastei meu olhar das luzes brilhantes e olhei para ele.

"Não seria o mesmo que nos anos anteriores?"

Mas foi só naquele momento que percebi nos anos anteriores, Pedro e eu íamos para a casa do vovô quando ele ainda estava vivo. No entanto, ele não estava mais lá. Como não éramos próximos do tio Carlos e da tia Helena, seria inútil ir até lá. Franzi os lábios ao pensar nele.

Vendo meu desconforto, ele disse:

“Acho que a família Machado pode te convidar para comemorar o ano novo com eles. O que acha disso?”

Quase tinha esquecido que Luís tinha me pedido para ser sua afilhada.

"Então acho que vou ficar em Nova Itália na véspera de Ano Novo." Márcia e Leonardo estavam no exterior, e não tinha nenhum outro parente em Augusta. Pelo menos, tia Suzana, Armando e João e a família Machado estariam aqui. Ao pensar em João, perguntei instantaneamente a Pedro, "Está tudo resolvido no hospital?"

Ele parecia abatido. Aqueles poucos dias foram caóticos para ele.

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