Ficar ou correr? romance Capítulo 424

Resumo de Capítulo 424 O tempo passa e as coisas mudam: Ficar ou correr?

Resumo do capítulo Capítulo 424 O tempo passa e as coisas mudam de Ficar ou correr?

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo Ficar ou correr?, Vanda Soares apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Sua...”

Eu a afastei e fui direto para minha mesa.

...

Finalmente, o horário do almoço chegou.

Joyce não ofereceu mais problemas. Talvez tivesse ido embora mais cedo por estar de mau humor.

Perdida em pensamentos, não notei Júlio parado na entrada do escritório até ouvir os gritos animados de minhas colegas.

“Podemos falar em particular?”, perguntou ele.

Senti os olhares curiosos ao meu redor, em seguida assenti, inquieta. “Claro.”

Saímos do meu escritório e fomos a uma área tranquila. “Posso ajudá-lo?”

O homem pressionou os lábios. “O Sr. Carvalho deseja vê-la.”

Quis recusar por instinto, mas concordei depois de alguma hesitação. “Onde ele está?”

“No estacionamento.”

Assenti. “Certo.”

Mas ao me ver voltando para o escritório, continuou: “Ele já está aguardando lá embaixo.”

Me virei para o assistente em silêncio antes de dizer: “Eu sei. Preciso pegar minha bolsa.”

Perplexo com minha resposta, disse: “Então vou esperá-la aqui.”

“Que seja.”

Os dois trabalhavam juntos há muitos anos, suas manias estavam ficando cada vez mais semelhantes.

Uma vez com minha bolsa, saí do meu escritório. Ele soltou um longo e aliviado suspiro. Fez parecer que eu iria sair correndo e deixá-lo ali.

Pouco depois, chegamos ao estacionamento.

Quando percebeu que a porta do carro tinha sido deixada aberta, saiu após uma mesura fraca.

Entrei no carro e vi que Pedro estava lendo um documento com atenção e elegância.

“É meio-dia agora. Tenho que voltar em uma hora”, lembrei.

Ele fez uma breve pausa, fechou o documento e concentrou o olhar em mim. “Te trago depois do almoço.”

Passo Largo era pequena, então não havia muitos restaurantes de boa qualidade por perto. No entanto, Pedro conseguiu encontrar um.

Como havia reservado uma mesa, fomos servidos pouco depois de nos acomodarmos.

Olhei com desinteresse para o cenário janela afora. O tempo passou tão rápido, já era julho. O verão estava chegando ao fim.

Ele ficou em silêncio e me serviu.

Notei que já era uma e meia. Obrigada pelo almoço. Está tarde, tenho que voltar ao trabalho.

Saí da mesa e deixei o restaurante.

Eu não estava agindo com frieza, nem o estava afastando. Só queria deixar o passado no passado.

Ele me seguiu. “Deixa eu te levar.”

Aceitei, porque pedir um táxi naquela cidade era difícil.

A viagem de volta foi silenciosa.

Como notou que eu não tinha intenção de puxar conversa, falou: “Deixe-me dar um jeito naquela recepcionista, por favor.”

Minhas sobrancelhas franziram e fiz uma careta. “Não precisa.” Já tinha pedido ao meu tio, não precisaria envolvê-lo.

Além disso, já havia uma investigação de casos de corrupção no país, então eu estava apenas ajudando-o.

Pedro baixou o olhar e não respondeu mais.

Assim que chegamos ao hotel, eu disse: “Obrigada pela carona!”

Ele assentiu, sendo o cavalheiro que era, e manteve suas boas maneiras e elegância.

Meu tio Luiz chegou ao hotel às cinco da tarde. Uma hora depois, o prefeito de Passo Largo e das cidades vizinhas também chegaram.

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