Ficar ou correr? romance Capítulo 481

Se não fosse pelo retorno da Suelen, nunca teria feito jantar. Olhei para a cozinha, vi que ainda não estava pronto e disse: “Ainda não!”

“Vamos para o centro da cidade comer hoje à noite. Vou passar para buscar vocês mais tarde. Lembre-se de se vestir bem quente.” Havia sons de Pedro organizando documentos, o que significava que ele ainda estava no trabalho.

Sem ter saído há muito tempo, eu estava preocupada e perguntei: “Sair de repente atrairá atenção indesejada?” Afinal, uma tempestade havia acabado de passar.

“Não se preocupe, reservei uma sala privada no restaurante. Vai ficar tudo bem.” Ele pausou por um momento e continuou: “João voltou. Ele quer ver a Suelen.”

Franzi a testa ao pensar neles interagindo.

Pedro deve ter sentido algo errado em meu silêncio. Ele sugeriu gentilmente: “Se não quiser que o João a encontre, ainda podemos sair. Só nós três.”

“Está tudo bem!” Afinal de contas, Suelen era filha dele.

Meia hora depois, Pedro parou nos portões. Entramos no banco de trás do carro.

Ele franziu levemente a testa e perguntou: “O que há de errado?”

Balançando a cabeça, desamarrei meu cachecol. O carro estava quente e ficando abafado.

Suelen conversou durante a maior parte do trajeto, deixando-me com minhas emoções. Eu permaneci quieta, me sentindo um pouco séria.

João já estava dentro da sala privada do restaurante quando chegamos. Ele estava sozinho.

Um sorriso apareceu em seu rosto quando viu Suelen e começou a fazer várias perguntas a ela.

Pedro segurou minha mão enquanto eu me movia para me sentar. Ele sussurrou: “Está de mau humor?”

Pressionando os lábios, balancei a cabeça e sussurrei de volta: “Estou bem.”

Logo um garçom chegou com a comida. Enquanto Suelen e Pedro conversavam, João continuava olhando para ela.

Depois de um tempo, me virei para ele. “A Cristina deve estar prestes a dar à luz. Você...”

“Ela abortou o bebê”, João respondeu, friamente. Seu rosto estava sem expressão enquanto mantinha os olhos na Suelen.

Será que ouvi isso errado? Não pude deixar de perguntar: “O quê?”