Ficar ou correr? romance Capítulo 482

Concordei, já com a intenção de fazê-lo. João simplesmente ficou olhando enquanto saímos.

No térreo, saí apressada do restaurante e me sentei ao lado do carro, com medo de que alguém me reconhecesse.

Embora Suelen fosse jovem, ainda havia entendido a conversa até certo ponto. Ela se sentou ao meu lado e perguntou: “Mamãe, por que o Sr. Cruz quer me levar embora?”

Comecei a ter dor de cabeça e meu estômago estava desconfortável. Pressionando meu abdômen, respondi: “O Sr. Cruz também quer ter uma filha como você.”

“O Sr. Cruz terá seu próprio bebê um dia também!”

Não consegui falar devido ao desconforto. Antes que eu percebesse, vomitei tudo o que acabei de comer.

Suelen ficou chocada. “Mamãe, o que aconteceu?”

Continuei tentando vomitar por um tempo antes de me recompor. Então, a peguei em meus braços.

Cristina apareceu do nada, embora eu não estivesse surpresa. Ela parecia mais abatida em comparação com a última vez que nos encontramos.

Ela provavelmente testemunhou meu vômito. “Náuseas e vômitos? Você está grávida?”

Rindo, continuou sarcasticamente: “Pedro é infértil, mas você está grávida? O filho é do Marcos? E eu pensava que você era uma boa garota!”

Me segurei, não querendo discutir com ela na frente de Suelen. Nesse momento, Pedro chegou.

Ele se aproximou e notou meu vômito. Então se virou para Cristina e perguntou friamente: “O que você fez?”

Ele parecia assustador. Cristina recuou e respondeu com a voz trêmula. “Eu não fiz nada. Ela estava se sentindo mal.”

Ela então correu para dentro do restaurante. Pedro se virou para mim com um olhar preocupado. “A comida não caiu bem para você?”

Balancei a cabeça e respondi fracamente: “Vamos voltar.”

Ele concordou, levando Suelen para o banco de trás e me colocando no banco do passageiro.

Sem energia, apenas recostei e fiquei em silêncio.

Logo, adormeci.

Quando acordei, era o meio da noite. Pedro não estava à vista, então fui para o quarto de Suelen.

Não deixarei que a leve de mim. Nunca!

Pedro sentou ao meu lado e segurou minha mão. “Ninguém pode te forçar a fazer algo que você não quer. Já está tarde, vamos dormir.”

Havia um sentimento de inquietação em meu coração de que ele estava escondendo algo de mim. No entanto, não conseguia identificar o que era.

....

Marcos ligou. Embora relutante, atendi.

“Por que está ligando?”

Como o incidente anterior havia acabado de passar, eu não queria ter muito contato com ele.

Ele falou em voz baixa: “Você não mantém suas promessas?”

Pensei muito sobre o que ele poderia estar se referindo, mas não consegui lembrar de nada. Franzi a testa e perguntei: “O que eu disse?”

“Você deveria vir cozinhar para mim neste mês, lembra?”, disse, levemente irritado.

Congelei. Estava tão ocupada que esqueci completamente até ele mencionar.