Eu cochilei de qualquer maneira. De repente, senti Pedro se mexer ao meu lado. Quando abri os olhos, o vi lutando para sair da cama.
Levantei imediatamente e corri para ajudá-lo, como se estivesse em transe.
Ele estava suando novamente por causa da lesão nas costas.
Vendo que eu estava acordada, Pedro olhou para mim se desculpando e disse: “Te acordei?”
Balancei a cabeça, sentindo um pouco de pena dele. Quando agarrei seu braço, perguntei preocupada: “Está se sentindo bem? O médico disse que você ainda não tem permissão para sair da cama.”
Ele franziu os lábios e seus dedos apertaram o corrimão da cama. “Vou ao banheiro.”
Congelei por um momento antes de responder: “Tem uma arrastadeira!”
“Me ajude a ir ao banheiro!”, Pedro ordenou como se não tivesse me ouvido. Sua voz era baixa e cheia de autoridade.
Entendo. Ele tem o seu orgulho de homem, não tem jeito!
Sabendo que não venceria uma discussão, cedi e o ajudei.
Pedro tinha 1,80 cm de altura e era bem maior do que eu. Por alguma razão, tive a nítida sensação de que ele conscientemente não estava colocando nenhum peso sobre mim.
Entramos no banheiro.
Como seu braço ainda estava preso ao soro, me abaixei sem pensar duas vezes para ajudá-lo a desafivelar o cinto.
No entanto, ele agarrou minha mão quase imediatamente.
Parecendo um pouco desamparado, Pedro disse: “Tudo bem, posso fazer isso sozinho. Vá lá fora e espere por mim.”
Eu me senti bastante ansiosa. “Como você vai se sentar no vaso sanitário?”
A lesão foi nas costas e, por isso, não afetou sua caminhada. Mas, sentar, fará com que seu ferimento comece a sangrar novamente!
Ele sorriu fracamente para mim e balançou a cabeça. “Vai ficar tudo bem. Seja uma boa menina e espere por mim lá fora.”
O olhei, me sentindo mais preocupada do que nunca.
Deixando de lado o soro intravenoso, eu disse: “Só vou ajudá-lo a desafivelar o cinto. Não vou olhar para você, eu prometo! Só quero ajudá-lo a sentar-se no vaso sanitário.”
“Apenas me escute e espere por mim lá fora!”, Pedro disse, ainda sorrindo. Uma pitada de desespero apareceu em sua voz. “Você não precisa se preocupar comigo. Eu não sou criança. Sei bem o que sou capaz de fazer. Eu te chamo se acontecer alguma coisa.”
Ele olhou nos meus olhos, tentando me tranquilizar. Não pude deixar de me perguntar como poderia haver uma pessoa tão teimosa neste planeta!
Suspirando levemente, saí do banheiro e ouvi a porta se fechar atrás de mim.
Apertei os lábios em aborrecimento.
Pedro sempre foi muito obstinado!
Como eu estava preocupada com ele, me sentei do lado de fora e esperei mais um pouco. Após esperar por muito tempo, comecei a entrar em pânico.
Virando-me para a porta do banheiro, gritei em voz alta: “Você está bem?”
“Estou!”, ele respondeu, parecendo calmo e despreocupado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ficar ou correr?
Qndo sai o restante do livro gente?? To louca pra saber o fim!!!...
Tem um bom tempo que não atualizam os capitulos.. se torna tão chato, você fica um tempão sem ler, acaba esquecendo as coisas, fora que é muito ruim criar expectativas nos capítulos para simplesmente não postarem mais...
O livro termina no capítulo 423?...
Há o livro físico?...
Ansiosa pelo capitulo 424, realmente espero que rebeca encontre alguém pare de incomodar, e Pedro e Skarlet terminem se amando, e que o filho apareça🙂↕️🫠...
Quando sai os próximos capítulos??...
Como saber o final???...
Quando terá novos capítulos?...
Quando terão novos capítulos?...
Quando será lançado o novo capítulo?...