Ficar ou correr? romance Capítulo 73

"Tudo bem. Amanhã, então!”, Márcia respondeu e desligou imediatamente.

Nosso táxi parou em frente ao hotel. Paguei a corrida e saí do carro com Heitor. Olhando para as escadas à nossa frente, não pude deixar de suspirar exasperada.

Que hotel cinco estrelas estranho... Foi mesmo necessário construir todos aqueles degraus logo na entrada?

Reclamando em silêncio, ajudei-o a subir as escadas lentamente. Felizmente, não foi tão cansativo, já que estava usando sapatilhas. No meio da subida, meu telefone começou a tocar. Coloquei uma mão na minha bolsa para pegar o celular, mas a mão de Heitor serpenteava em volta da minha cintura. Instintivamente o empurrei. Esqueci-me que estávamos subindo as escadas. E, quase que imediatamente, ele tropeçou.

Eu congelei, completamente assustada. Apenas quando a segurança chegou para ajudá-lo que eu voltei a realidade. "Depressa, mande-o para o hospital!”

Com sorte, ele não se machucou... Com o auxílio da segurança, chegamos ao hospital sem problemas. Depois de fazer os exames necessários, o médico confirmou que ele apenas havia sofrido ferimentos na cabeça. Ele teve que ser hospitalizado por alguns dias. Depois de todo o aborrecimento, Heitor ainda estava inconsciente. O médico não sabia ao certo o que dera errado, por isso disse-me que voltaria na manhã seguinte, quando o Heitor recuperasse a consciência. Ele precisou ser enfaixado. O médico informou que ele precisaria de um acompanhante, por esse motivo permaneci no hospital.

Quando Márcia ligou de novo, já era madrugada. Estava cochilando na cadeira do lado de fora da enfermaria.

"Scarlett, vamos às compras!” Márcia disse assim que eu atendi. Naquele momento percebi que ela estava bêbada.

Estava cansada, e bocejei ao me sentar. "Márcia, cadê você?" Ela voltou a beber sozinha?

"Avenida 3 de Março. Venha, vamos fazer compras juntas!", ela pediu. Fiquei preocupada, uma vez ela estava bebendo sozinha em uma cidade estranha. Como Heitor ainda estava hospitalizado, não podia deixá-lo sozinho. Sabendo que não podia ir, consolei minha amiga ao telefone. Depois de encerrar a ligação, liguei para João.

"Alô?”, ele respondeu sonolento. Parecia que ele havia acabado de acordar.

Desculpando-me, perguntei: "Dr. Cruz, pode me fazer um favor? Minha amiga está na Avenida 3 de Março. Ela está bêbada. Você poderia buscá-la? Estou ocupada no momento."

Após uma breve pausa, ele respondeu: "Claro. Me passa o número dela. Estarei lá daqui a pouco."

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