Ficar ou correr? romance Capítulo 887

“Você... Que desprezível!” O homem estava claramente furioso.

Humberto riu. “Você me parece um assassino de aluguel de Chanaea. Parece que seu mestre te tratou bem, hein?”

Impaciente, o homem zombou: “Vamos direto ao ponto, vai? Pergunte logo o que quiser. Não precisa ficar enrolando.”

Humberto ergueu a sobrancelha diante da resposta insolente. “Certo, não vou desperdiçar seu precioso tempo. Então, quando vocês chegaram a Moranta?”

O homem parecia confuso por ele lhe fazer uma pergunta tão simples. No entanto, ele respondeu: “Há dois dias.”

Humberto deu uma resposta e, encostando-se ao sofá, desviou o olhar para mim e disse: “Terminei de perguntar. Sra. Machado, pode continuar.”

Não pude deixar de franzir o cenho. É só isso? Isso é tudo o que ele queria perguntar? O que esse homem está tramando?

Eu não conseguia entender a intenção de Humberto. Apesar disso, virei-me para Benício e perguntei: “Esse homem te disse onde Pedro está?”

Ele balançou a cabeça. “Não. Eu não consegui fazê-lo falar.”

Depois de hesitar por um momento, fui direto para a cozinha e logo voltei segurando uma faca.

Ao ver isso, Humberto caiu na gargalhada. “Sra. Machado, você é realmente uma pessoa interessante.”

Revirei os olhos para ele em resposta. Então, fui em direção ao homem que estava de joelhos. “Benício, você pode segurá-lo e impedi-lo de se mover?”

Ele assentiu e sinalizou para seus dois subordinados.

Em pouco tempo, os dois subordinados imobilizaram o homem no chão. Fixando meus olhos no homem, levantei a faca diante dele e perguntei: “Diga-me, onde está meu marido?”

No entanto, o homem não demonstrou nenhum medo. “Já te disse. Depois de sequestrá-lo, nós o matamos e jogamos o corpo fora. A polícia já deve ter encontrado o corpo dele agora.”

Reprimindo minha raiva, ordenei aos dois subordinados: “Segurem a mão dele!” Os dois subordinados obedeceram instantaneamente.

Olhando fixamente para o homem, enunciei: “Se você não me disser, o preço será sua mão. Bem, olho por olho, dente por dente. Já que você disse que matou meu marido, é justo que eu te mate. No entanto, acho que seria uma misericórdia deixá-lo morrer tão facilmente. Vou te fazer perguntas uma após a outra. Se eu não ficar satisfeita com a resposta, vou cortar sua mão. Em seguida, sua perna. Se você se recusar a responder, cortarei todos os seus membros e deixarei você viver o resto da sua vida sem eles. Sabe qual é a pior parte? Vou mergulhar seu corpo nu em água salgada e fazer você viver um inferno na Terra.”

Benício, que estava ao lado, contraiu os lábios. Talvez ele achasse que aquelas palavras eram cruéis demais para saírem da boca de uma jovem.

O homem estava à beira de um colapso. “Eu já disse que ele está morto! Depois que o tiramos do carro, outro grupo de pessoas o levou. Eles o mataram! Seu marido está morto!”

Segurando firme a faca, estreitei os olhos e disse: “O homem que morreu não é meu marido! Parece que você não quer mais sua mão.”

Vendo-me levantar a faca, o homem não aguentou mais. Ele começou a falar apressadamente, em pânico: “Eu realmente não sei! Algumas pessoas levaram seu marido depois que o tiramos do carro. Eles só me disseram que o mataram. O que mais você quer perguntar? Já te contei tudo o que sei!”

Havia outro grupo de pessoas que levou Pedro! Parece que ele está dizendo a verdade. Troquei olhares com Benício. Ele sinalizou para seus dois subordinados. Logo depois, os dois subordinados saíram da mansão.

Depois de ficar ajoelhada por tanto tempo, senti uma tontura no momento em que me levantei.

O homem pegou o pedaço do dedo, chorando de dor.

Olhando para Benício, falei: “Preciso que você encontre esse grupo de pessoas. E também, você conseguiu descobrir o paradeiro de Adriano?”

“Só soube que ele está hospedado em algum hotel. Os Menezes têm muitas propriedades em Moranta”, respondeu Benício. “Até agora, não encontramos nada suspeito.”