Fórmula do Amor romance Capítulo 1

Mia estava no último ano da faculdade quando percebeu que algo estava errado com seu corpo, as mudanças era notável, os enjoos pela manhã, a falta do seu período menstrual era notável por ela, Mia era apaixonada por seu namorado que também era o pai do bebê que crescia em seu ventre, não era isso que ela tinha planejado, mais a alegria já pairava em seu coração, o teste ainda não tinha sido feito, mais ela já sabia que ali se iniciava uma nova jornada em sua vida. Mia só não podia imaginar que seu namorado à quem ela dedicou tanto amor, estaria lhe traindo, o mesmo a quem jurou amor eterno para ela, os planos que ela tinha para eles três foram por água abaixo, Mia estava totalmente sem chão, foi então que ela decidiu viver uma nova vida sem ele ao seu lado, indo morar no Brasil com sua melhor amiga e companheira, Mia fechou seu coração para o amor, mais um piloto de corrida pode mudar seu sentimento, ele saberá a como conquistar o coração da nossa doce Mia (Fórmula do Amor)

—Vamos Taylor já estamos atrasados.

Falo pegando a mochila do meu pequeno príncipe

—Mãe eu tenho que está bonitão.

Ele fala saindo do quarto, nós dois moramos com a Lili

Até hoje me lembro como foi traumático ver o pai dele com outra, eu estava sentindo os sintomas da gravidez, já suspeitava por causa do atraso, mas não tinha confirmado, eu iria conversar com ele e talvez até iríamos estar juntos na hora do resultado, mais assim que cheguei na faculdade onde ele estudava em horários diferente do meu, eu o vi com a líder de torcida do time de basebol, então eu apenas saí e então eu e Lili nos mudamos para o Brasil, onde eu tive o Taylor, e construí uma vida longe do pai dele que nem sabe de sua existência

—Vamos mamãe, ou vai ficar aí olhando para o nada?

Taylor pergunta pegando minha mão

As vezes esse menino nem parece ter só oito anos.

Seguimos para a escola dele, não fica muito longe, então vamos a pé mesmo, ainda não consegui comprar meu carro, meu pai todos os meses manda uma boa quantia para mim e Taylor, mas eu não faço muito com esse dinheiro, prefiro deixar ele quieto, até hoje sobrevivi sem usar ele, muitas vezes passamos alguns apertos, mais nada que eu não consiga resolver.

Esse dinheiro não me trouxe nenhum tipo de felicidade, uma mãe e um irmão morto não é algo que eu goste de lembrar.

Mamãe morreu de tumor no cérebro antes de eu ter o Taylor, e Henrique em um acidente de carro após perder a guarda do filho, ele ficou mais louco que o normal e bateu em um carro, eu sinto a morte dele, mais sentiria mais ainda se ele tivesse matado uma pessoa inocente, mas só ele morreu.

—Já estão saindo?

Lili pergunta entrando em casa

—Sim tia lili.

Taylor passar por ela e eu à repreende com o olhar

—Não me olha com essa cara não, se você não quer dar essa buceta aí eu quero dar a minha.

Abro a boca em forma de um o, como ela por falar sobre isso com tanta naturalidade?

—Quer saber estou saindo.

Saio de casa e Taylor já me espera do lado de fora olhando os meninos brincar na rua.

Moramos em um bairro classe média, as crianças não anda sem as babás, claro que o Taylor não precisa de uma babá de tempo integral por que estou sem trabalho ultimamente, mais quando tenho algum compromisso a Mirella sempre fica com ele, ela já tem dezoito anos, e começou a frequentar a nossa casa dês dos dezesseis, ela gosta muito do Taylor e ele mais ainda dela, parece duas crianças brincando, ela também leva alguns desenhos para eles pintar, e jogos de quebra cabeça e xadrez, ela é a típica nerd da escola assim como eu fui até os quinze, onde comecei a namorar, depois de completar meus dezoito eu fui para Madri, passei bons anos lá.

—Mamãe o que é buceta? Taylor pergunta me fazendo parar de andar, ele olha para mim e fico me perguntando onde ele ouviu isso

—Taylor onde ouviu isso, é um nome muito feio, não pode falar isso menino. Repreende

—Eu ouvi a titia falar mamãe, ela disse que a senhora... Lhe interrompe

—Não repita isso, já falei que é muito feio, nunca mais fale esse nome ouviu. Ele abaixa a cabeça e faz sinal que sim

Seguimos o restante do caminho com ele de cabeça baixa e eu pensando em como vou explicar isso para ele daqui a alguns anos, essa parte seria bem mais fácil para um homem explicar, mas se depender de mim ele não terá uma figura paterna tão cedo.

—Bom dia senhorita Benette. A coordenadora fala assim que me ver

—Bom dia Meiry, como está? Pergunto e ela pega a mochila do Tay

—Estou bem, já arrumou um trabalho? Ela pergunta e fico curiosa por sua pergunta repentina

—Não, ainda não, mais como sabe que estou desempregada? Pergunto curiosa

—Bom é que o Taylor falou que você é fisioterapeuta e está desempregada esses dias. Ela fala e então olho para meu filho que está adentrando junto dos outros coleguinhas

—Estou vendo alguns, mais nenhuma ainda não me agradou, esses trabalhos de município paga muito pouco. Falo e ela concorda.

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