Fórmula do Amor romance Capítulo 28

Resumo de capítulo 27: Fórmula do Amor

Resumo de capítulo 27 – Fórmula do Amor por Renata Gonzaga

Em capítulo 27, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Fórmula do Amor, escrito por Renata Gonzaga , os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Fórmula do Amor.

(Ricardo)

Já tem quinze dias que estou namorando a Mia, eu gosto da companhia dela, ela é sempre muito agradável, não tivemos relação, quando eu tento fazer algo para isso acontecer ela me barra, isso está me deixando um pouco frustrado. Ela não é mais uma adolescente que tem sua virgindade intacta, ela já é mãe, será que não estou sabendo abordar da maneira certa? O dia que eu encontrei ela com o Cristian eu acabei perdendo um pouco o controle, eu não sou possessivo, mais não gostei da forma que ele olhou para ela, um homem conhece quando outro está afim da sua namorada.

Alguém bate na porta.

—Entre. Falo olhando alguns papéis na minha mesa.

—Doutor Ricardo, tem uma paciente esperando ser atendida, ela disse que marcou com o senhor. Hoje estou no hospital, mudei meus horários, agora fico dois dias na clínica e os outros dias no hospital, olho no meu relógio de pulso, marca doze horas, depois dessa vou algum restaurante almoçar.

—Não me lembro de ter marcado com alguém, mais pode mandar ela entrar. Falo colocando os papéis na mesa novamente.

A porta é aberta, mesmo sem olhar para a pessoa eu conheço esse perfume.

—Estava com saudade?

Olho para a mulher que está com um sorriso no rosto.

—O que faz aqui?

Pergunto cruzando os braços.

—Vim ver meu ex marido. Isadora fala fechando a porta.

—E sua filha, você já foi ver ela?

Pergunto arqueado uma sobrancelha.

—Isso não vem ao caso.

Ela fala e se aproxima de mim.

—O que está fazendo?

Pergunto.

Ela vem para traz de mim, e começa a massagear minhas costas, eu queria sair mais não consegui, suas mãos tocando meu corpo, ascendeu algo que a muito tempo estava apagado.

—Onde está seu marido?

—Nós nos separamos na viagem. Ela fala e continua a massagear meus ombros.

—Sério? Por que?

—Por que ele é gay, e eu percebi que ainda amo você. Ela roda minha cadeira me fazendo ficar de frente para ela.

—Não brinca comigo assim Isadora. Falo me ajeitando na cadeira.

—Você sabe que eu ainda amo você. Ela fala e senta em meu colo, não resistir e tomei seus lábios em um beijo.

Eu queria mais que aquilo, quero poder sentir ela novamente em meus braços.

(Mia)

Hoje sai mais cedo um pouco da casa do Cris, está fazendo quinze dias que eu estou namorando com o Ricardo, eu não estou muito animada com o relacionamento, dês do dia que ele ágil daquela forma na escola, algo em mim diz que isso não vai dar certo, de toda forma vou passar lá para ver como ele está, faz dois dias que não nós vemos, ele está com uma carga horária bem pesada esses dias, já estou perto do hospital, ele disse que hoje estaria trabalhando aqui e amanhã ele irá para a clínica.

Desço do carro e adentro o local, a secretaria dele olha para mim.

—Eu vou ver o Ricardo. Antes que ela fala algo entro na sala.

Me surpreendo quando vejo uma mulher sentada em seu colo, os dois estão aos beijos, e não parece ser aquela cena de filme que um dos dois está sendo forçado. De certa forma me senti aliviada por ver aquilo, a cena se repete mais uma vez na minha cabeça, acho que é uma sina minha.

—Atrapalho?

Ele empurra a mulher do seu colo rapidamente.

—Mia, eu posso explicar, ela... ela. Ricardo tenta se explicar.

—Eu o que Ricardo, e quem é essa mulher?

Ela pergunta arrumando a roupa.

—Meu amor me deixe explicar...

O Interrompo.

—Por favor Ricardo, não se der ao trabalho de fazer isso, pela semelhança ela é sua ex esposa, então eu já entendi o que estava acontecendo, eu desejo que vocês seja feliz, e por favor não me procura. Falo e saio da sua sala.

—Mia, espera por favor. Ouço ele falar vindo atrás de mim.

—Ricardo, olha eu sei que você ama ela, dava para ver só de ver você falando dela, não deixa essa oportunidade passar. Falo olhando para ele.

—Você gosta dele não é mesmo?

—Dele quem Ricardo?

—Do Cristian, eu percebi como ele olha para você e você olhou para ele aquele dia. Ele fala

—Não, eu não gosto dele, e sabe por que? Por que é a segunda vez que eu pego um namorado com outra, e eu não quero mas passar por isso, e independente de qualquer sentimento que eu tenha por ele, eu não consigo mais passar por isso que acabei de passar. Depois de duas traições assim eu não posso passar por isso novamente.

—Mia, me desculpe por favor, foi mais forte do que eu. Ele fala passando a mão na cabeça.

—Tudo bem Ricardo, isso vai passar com o tempo. Falo e vou até meu carro, entro e dou partida, nossa mais um chifre para a coleção.

Chego em casa e a Lília não está, hoje o Taylor ia fazer um passeio com a turma da escola no zoológico, só chega mais tarde, pego o celular e olho repetidas vezes para a tela. Dane-se, disco o número e não demora muito para atender.

—Mia?

—Aquele passeio ainda está de pé?

—Claro que sim, basta você marcar.

—O que acha de agora?

—Agora, claro, você vem ou eu vou aí te buscar?

—Eu... pode ser você, vou me arrumar.

—Já estou indo.

—Tá bom, até mais...

—Até.

Tomo um banho rápido, visto uma calça jeans e uma blusa também jeans, calço uma sapatilha e passo perfume, me olho no espelho e não sei por que mais estou sentindo um frio na barriga, estou me sentindo na adolescência, quando eu via o garoto que eu gostava.

Ligo para a Lili e pergunto se ela pode pegar o Tay para mim, ela fala que pode então desço as escadas, a campanhia toca, minhas mãos estão frias.

—Calma Mia. Respiro fundo e vou abrir a porta.

—Oi. Ele fala assim que abro a porta.

—Olá. Ele sorrir de lado.

—Entra. Falo abrindo espaço para ele entrar.

—Onde está o Taylor?

Ele pergunta olhando para a cozinha.

—Ele foi em um passeio da escola, hoje é só nós dois. Que porcaria eu estou falando, ele vai pensar que eu e ele, droga.

—Tudo bem, ele pode ir novamente outro dia. Ele fala e olha para mim.

—Estou pronta, se quiser ir agora. Tento amenizar o clima que ficou.

—Vamos sim. Cristian sai da minha casa e eu saio logo em seguida, fecho a porta enquanto ele entra no carro e abre a porta do passageiro para mim.

Entro no carro e ponho o sinto de segurança, Cris olha para mim e faz o mesmo com um sorriso de lado.

—O quê? Eu preservo minha segurança. Falo e ele sorrir.

Cris liga o som do carro, está passando uma música do Henrique e Juliano.

Pergunto e ele sorrir.

—Sim, o Léo é meu irmão de coração, ele fez coisas por mim que meu pai nunca fez. Viro ficando de frente para ele.

—E a Lúcia?

—A Lúcia é minha mãe de coração, ela me tirou da rua, me criou e me deu amor, ela ocupa maior parte do meu coração. Cristian olha para mim.

—Acho muito bonito o amor que você tem por ela, minha família não é um exemplo de amor, e depois de ver você a Lúcia e o Léo eu percebi que não precisa ser família para amar de verdade. Falo e volto a olhar a paisagem, Cris se encosta na moto e cruza os braços.

—Meu pai me espancou, eu fugi de casa os dias que fiquei na rua era o Léo que me dava comida, depois a Lúcia me achou e eu fui para casa dela, seu filho tinha morrido a pouco mais de dois anos, vítima de bala perdida. Cris fala e me aproximo dele.

—Nossa, seu pai era um verdadeiro filho da puta. Falo e ele sorrir.

—Dês desse dia que não soube mais nada dele, peguei paixão por moto, arrumei algumas corridas e depois tive meu primeiro patrocinador, agora é o Léo que me patrocina. Ele fala e olha para mim com um pequeno sorriso de lado.

Me encosto na moto também, ele olha e sorrir. Ficamos alguns minutos em silêncio.

—E eu peguei o pai do Taylor com outra quando descobri a gravidez, e hoje peguei o Ricardo com outra quando fui ver ele meio dia. Falo e ele solta uma gargalhada.

—Viva os filhos da puta das nossas vidas. Cristian fala me fazendo gargalhar.

Ficamos apenas observando, não sei quanto tempo se passou que estávamos ali, o sol já estava começando a se pôr.

—Vamos?

Cristian pergunta me olhando, olho para ele também, seus olhos desviam para meus lábios.

—Eu não consigo evitar. Cris fala e mordo o lábio inferior.

—Eu também não. Vou para frente dele e tomo seus lábios em um beijo. Cristian fica em pé e me senta na moto, passo as mãos em suas costas, enquanto ele passa os dedos em minha nuca.

Os dedos dele passeiam por meus braços, Cristian coloca seus dedos dentro da minha blusa, seus dedos tocam minhas costas, meus pelos se arrepiam com seu toque, suas mãos estão quentes. Ele para o beijo lentamente me dando alguns selinhos.

—Não é assim que as coisas tem que acontecer. Ele fala olhando nós meus olhos.

—E como é para acontecer?

Pergunto curiosa.

—Mia meu antigo relacionamento foi tudo muito rápido, e nada deu certo, quando eu entrar em um relacionamento eu quero que seja com calma e cautela para dar tudo certo. Acho que por isso meus relacionamento não deu certo.

—Que bom que pensa assim. Falo olhando para ele.

—Eu sinto algo por você que não sei explicar. Cristian fala passando o polegar em meu rosto, fecho os olhos com seu toque.

—Eu também sinto. Cristian se aproxima e me beija novamente.

Trocamos mais alguns beijos até decidirmos ir para casa, subo na moto e abraço Cristian que olha para mim e me lança um sorriso.

—Obrigada. Falo entregando o capacete para ele.

—Precisando, sabe onde me encontrar. Ele diz sorrindo.

—Até amanhã. Estava começando a caminha.

—Não esqueceu de nada?

Ele pergunta com um sorriso nos rosto.

—Achei que íamos devagar. Falo

—E estamos indo devagar, se fosse rápido a essa hora estaria te levando para minha cama. Pude sentir minhas bochechas corar ferozmente.

Me aproximo e dou um beijo rápido em seus lábios, Cris me puxa e toma meus lábios em um beijo feroz e desesperado.

—Irei dormir sentindo o doce dos seus lábios. Ele põe o capacete e vai embora. Fico feito uma boba olhando ele ir embora.

Só espero que ele não me machuque.

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