Três carros pretos pararam na entrada da mansão à beira-mar da família Wilson.
O empregado Ken abriu a porta do carro e disse com um sorriso para as duas crianças que brincavam: "Chegamos em casa!"
As crianças desceram lentamente do carro. Antes de chegarem à porta, ouviram um choro infantil vindo da sala.
Frank arregalou os olhos, se virou para Ken e perguntou curioso: "Tio Ken, tem algum garotinho aqui em casa?"
Ken explicou com um sorriso: "Não é um garotinho, é uma garotinha, a filha do tio Night."
"Hein? Uma garota? Que saco! Eu pensei que fosse um garoto." Os olhos de Frank logo ficaram desapontados.
Quando Emma ouviu que havia uma menina em sua casa, ela sorriu: "Então eu vou correndo na frente para ver essa garotinha. Eu gosto de brincar com meninas."
Quando as duas crianças correram para a sala, havia brinquedos espalhados por todo o tapete. Night estava sentado no meio da pilha de brinquedos.
Ele havia tirado o paletó e vestia uma camisa preta com as mangas arregaçadas, revelando seus braços fortes. Ele ficou sentado com as pernas abertas no tapete e estava construindo uma torre com pecinhas de montar para a filha.
O cabelo de Night, que geralmente costumava estar bem penteado, agora estava todo bagunçado. Ele parecia que iria enlouquecer a qualquer momento.
Ele achava que sua filha era uma princesa e queria construir um castelinho para ela. Ela imaginou que ela fosse gostar.
Mas assim que ele acabou de montar uma parte da torre, a garota derrubou todo o castelinho.
Night não teve escolha a não ser desistir, mas sua filha não queria que ele parasse. Ela pegou um bloquinho que havia acabado de derrubar e pediu que ele empilhasse as pecinhas novamente.
Night continuou fazendo isso. Toda vez que ele montava as peças, Angeline derrubava tudo de novo, e isso já estava deixando Night furioso.
'Essa garotinha puxou a personalidade de quem? Ela é tão novinha, mas já é tão travessa e causa tantos problemas.'
"Nossa, ela é tão pequena!" Emma e seu irmão olharam para a pequena Angeline, que estava sentada no tapete, e a observaram como se estivessem olhando para um alienígena.
A pequena Angeline também arregalou os olhos e observou as duas crianças desconhecidas.
"Que bom que vocês finalmente chegaram!" Night havia ficado tomando conta de Angeline durante toda a tarde. Ele sentiu que sua paciência havia se esgotado. Assim que viu aqueles dois rostinhos adoráveis, ele parecia estar vendo seus salvadores. "Emma e Frank, me façam um favor. Brinquem um pouco com a Angeline. Eu preciso ir ao banheiro."
Night ficou com vergonha de dizer que teve que segurar Angeline mesmo quando queria fazer xixi. Ela era tão grudenta que ele não podia deixá-la sozinha.
"Tio Night, quem é ela?" Emma não havia prestado atenção no que Ken havia dito agora há pouco, então ela estava curiosa.
"Ela é minha filha. O nome dela é Angeline!" Night a apresentou com orgulho.
"Ah, ela já sabe falar? Ela sabe andar?" Emma cuidadosamente estendeu a mão e segurou a mãozinha de Angeline.
A pequena Angeline ficou atordoada no início, e então empurrou a mão de Emma com insatisfação.
"Ela pode falar algumas palavras simples e andar, mas não com muita firmeza!" Night respondeu pacientemente.
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