Claire realmente sentiu que Dempsey a estava provocando de propósito. Ela tinha tomado a iniciativa de beijá-lo, do jeito que ele havia pedido. E agora ele queria conversar mais coisas a respeito daquele assunto?
Ela estava muito brava, mas não podia se dar ao luxo de irritá-lo, já que estava pedindo um favor a ele.
Ela tinha realmente aprendido uma lição com essa situação. No futuro, ela não ousaria fazer nenhuma promessa.
Veja só no que ela se meteu. Dempsey se aproveitou dela e a beijou, e ela ainda tinha que agir como se não se importasse.
Já era tarde da noite quando Sherlock e Laurel saíram do hospital.
O médico passou uma pomada no tornozelo de Laurel e aconselhou que ela não se mexesse muito nos próximos dias.
Sherlock estava nervoso enquanto caminhava atrás de Laurel. Quando ele viu que ela parecia prestes a cair novamente, ele imediatamente estendeu a mão e a apoiou.
"Presidente Laurel, você deveria seguir o conselho do médico. Por que não me deixa carregá-la? Ainda estamos muito longe do estacionamento." Laurel estava mancando, e isso deixou Sherlock ansioso e preocupado.
"Não tem necessidade disso." Laurel rejeitou friamente a ajuda que ele havia oferecido tão prontamente.
Sherlock congelou e, por um momento, não soube o que fazer.
Laurel também não sabia por que havia recusado a ajuda de Sherlock com tanta teimosia.
Mas ela estava se sentindo um pouco atordoada com a ideia de ele ser três anos mais novo que ela.
Embora Sherlock estivesse um pouco magoado com o comportamento frio de Laurel, ele continuou seguindo-a de perto para evitar que ela caísse de repente.
Laurel também percebeu que Sherlock estava fazendo de tudo para agradá-la. Ela parou de andar e se virou para olhar para ele. "Eu não preciso mais da sua ajuda. Por que você não vai embora de uma vez?"
Sherlock sentiu como se seu mundo tivesse desmoronado quando ouviu isso. Atordoado, ele olhou para Laurel e disse: "Presidente Laurel, está muito tarde. Por favor, permite que eu leve você para casa. Você está machucada, eu vou ficar preocupado se você for embora sozinha."
"Vou chamar meu assistente pessoal para vir me buscar. Obrigada pela sua ajuda, sr. Sherlock."
Depois de dizer isso, Laurel tirou o celular da bolsa e fez uma ligação. Ela falou ao telefone e depois jogou o celular de volta na bolsa.
Ficou claro para Sherlock que Laurel não queria nada com ele, e ele não ousou insistir.
"Bem, se é assim, então... Tome cuidado quando estiver sozinha, presidente Laurel. Já vou indo."
Laurel acenou para ele e o viu se virar para caminhar em direção ao estacionamento.
O cabelo comprido de Laurel esvoaçava ao vento. Ao tirar o cabelo do rosto, ela percebeu que Sherlock era bem musculoso.
Depois de passar um tempo com Sherlock, Laurel também percebeu que ele era uma pessoa muito melhor que o irmão mais novo dela. Mesmo sendo novo, ele era sério e maduro.
Um pouco irritada, Laurel colocou o cabelo atrás das orelhas e se forçou a não deixar seus pensamentos correrem soltos.
Verdade seja dita, ao longo da vida adulta, ela conheceu muitos homens bonitos de famílias ricas. Alguns deles eram empresários bem-sucedidos e maduros, enquanto outros eram políticos jovens e promissores. Muitos deles demonstraram interesse por ela.
Era uma pena que Laurel nunca desse bola para eles, pois estava muito ocupada com o trabalho.
De fato, ela havia conhecido vários homens excelentes com quem chegou a considerar começar um relacionamento. No entanto, muitas vezes ela os deixava de lado porque estava muito ocupada com os negócios, e acabava perdendo o contato com eles depois de um tempo.
Era também por isso que Laurel andava desanimada com os homens. Ela sentia que os homens eram impacientes e que não demorava muito para que eles também perdessem o interesse nas mulheres.
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