"Meu celular, um dinheiro e uma pulseira." Laurel verificou sua bolsa e percebeu que os ladrões só levaram seus objetos de valor. Todos os seus documentos e pendrives com arquivos de trabalho ainda estavam lá dentro.
"Senhorita, lamento ouvir isso. Não havia nada que eu pudesse fazer. Eles escaparam há muito tempo. Você quer fazer um boletim de ocorrência na delegacia?" O segurança perguntou exasperado.
Laurel balançou a cabeça. "Não tem necessidade disso, mas agradeço pela sua ajuda!"
Ela só havia perdido seus objetos de valor, e aquelas coisas não eram tão importantes para ela.
Não havia sentido em fazer um boletim de ocorrência, pois ela só havia perdido algumas centenas de milhares de dólares. Mesmo que a polícia conseguisse recuperar seus pertences perdidos e o dinheiro, não valeria o esforço. Para ela, o tempo era a coisa mais valiosa do mundo.
A assistente pessoal de Laurel parou o carro na frente dela e perguntou com preocupação quando a viu nervosa: "Presidente Laurel, aconteceu alguma coisa?"
Laurel se virou e agradeceu ao segurança. Ela então entrou no carro de sua assistente pessoal. Ela não contou para sua assistente o que aconteceu.
Não havia sentido em contar à sua assistente pessoal uma coisa tão embaraçosa.
No entanto, ela teve um desejo repentino de encontrar um homem para protegê-la.
Laurel decidiu ir ao encontro às cegas que sua avó havia providenciado para ela no dia seguinte. Contanto que o pretendente não fosse feio, não teria importância qual era a ocupação dele. Ela só queria alguém que estivesse disposto a protegê-la e amá-la.
Laurel já imaginava que sua avó não a deixaria ir a um encontro às cegas com um homem horrível.
Na mansão da família Wilson...
Quando chegou a hora do jantar, Dempsey subiu pessoalmente e bateu na porta do quarto de seu amigo Night.
No momento em que Dempsey começou a bater na porta, Night saltou da cama. Ele correu em direção à porta, abriu-a calmamente e perguntou em voz baixa: "Pois não?"
"Está na hora do jantar. Sua filha ainda está dormindo?" Dempsey não pôde deixar de olhar para Night com pena, já que ele agora só vivia em função da filha.
Night se virou e viu que sua filha, que agora há pouco ainda dormia, estava sentada na cama.
Ela estava esfregando os olhinhos com as costas da mão, e era óbvio que ela tinha sido acordada pelo alvoroço na porta.
"Ela está acordada agora." Night abriu a porta. No momento em que a pequena Angeline viu Dempsey, ela fez uma careta e começou a chorar.
Night imediatamente se virou e pegou a filha no colo. Ele disse a Dempsey: "Essa sua cara deixou a minha filha assustada. Por que você não desce de uma vez? Eu já vou descer assim que acabar de trocar a fralda dela."
Esta foi a primeira vez que alguém disse a Dempsey que a cara dele era assustadora, e sua expressão imediatamente ficou sombria.
Dempsey logo pensou: 'Como ele ousa me chamar de feio?! Ele esqueceu que está hospedado na minha casa?'
Dempsey realmente não sabia o que fazer com seu amigo. Night nem sequer avisou com antecedência antes de se mudar com Angeline para a casa de Dempsey, chegando com algumas latas de leite em pó e um monte de fraldas.
No entanto, como ambos eram pais, podiam entender as dificuldades um do outro.
Claire supervisionou seus dois filhos enquanto lavavam as mãos. Ela então os levou para a mesa de jantar e os sentou.
Quando Dempsey descia a escada, Claire não pôde deixar de dar uma olhada nele de canto de olho.
Por dentro, ela deu um suspiro de alívio quando viu que a expressão dele estava com a indiferença de sempre.
Dempsey notou que Claire ficava olhando para ele a noite toda. Por alguma razão, isso o deixou eufórico.
Dempsey pensou: 'Hum... Ela está prestando mais atenção em mim atualmente porque tenho agido como um pervertido?'
Ele achou que devia ser verdade quando diziam que as mulheres adoravam os bad boys.
Night desceu para jantar com Angeline nos braços.
Como de costume, o empregado Ken preparou para Angeline uma tigela de um mingau bem nutritivo.
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