Resumo de CAPÍTULO CENTO E SETENTA E CINCO: DE MUDANÇA PARA ALCATEIA. – Uma virada em GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE de GoodNovel
CAPÍTULO CENTO E SETENTA E CINCO: DE MUDANÇA PARA ALCATEIA. mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Lobisomem, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
POV AMÉLIA
Os quinze dias desde que os conselheiros foram embora passaram rapidamente, mas não sem uma boa dose de tensão. O clima fora da alcateia não estava nada bom. Cecília disse que a comunidade lycan estava querendo respostas sobre mim, e cada movimento nosso era calculado com cuidado. Magnos estava determinado a garantir a segurança de todos, especialmente agora com tantos lobos acampados fora do território.
Jake e eu decidimos deixar nossos empregos no estado de Washington. Eu pedi demissão do hospital, assim como Jake. Magnos nunca me deixaria sair da alcateia, não era seguro para mim, agora que todos estavam me observando.
Meu alívio é que eles não sabem quem sou e, como não tenho cheiro, fica difícil me rastrear. A única informação que têm de mim é que sou humana. Magnos não queria que corrêssemos riscos desnecessários, e eu compreendia perfeitamente.
Mas era difícil abandonar algo que fazíamos há tanto tempo, porém nossa segurança vinha em primeiro lugar. Magnos providenciou para que nosso laboratório fosse trazido para a alcateia. A logística foi complicada, mas ele não aceitou objeções. Nossa segurança era prioridade máxima, e ele faria o que fosse necessário para garantir isso.
Os membros da alcateia que trabalhavam fora também foram chamados de volta. Magnos achou mais seguro manter todos nos limites de Uivantes Negros. Nosso território era autossuficiente, projetado para ser uma cidade completa, capaz de prover tudo que precisássemos. Desde alimentos até tecnologia, nada nos faltava aqui. Era uma fortaleza de segurança e conforto.
A primeira semana após os conselheiros partirem foi uma correria. Magnos estava constantemente em reuniões, planejando e organizando as defesas. Ele mal tinha tempo para descansar, e isso me preocupava. Eu sabia que ele era forte, mas ele precisava descansar um pouco.
Jake e eu passamos os primeiros dias ajustando nosso laboratório no novo local. A sala que Magnos designou era espaçosa, bem iluminada e equipada com tudo que precisávamos. Ela ficava num prédio de três andares perto da nossa casa. Magnos não queria que eu me cansasse tendo que ir para longe de casa.
O processo de mudança foi cansativo, mas saber que estaríamos seguros fazia tudo valer a pena. Trabalhamos incansavelmente para organizar tudo, cada equipamento em seu lugar, cada substância catalogada. Era como montar um enorme quebra-cabeça científico.
Enquanto isso, a alcateia se ajustava à nova rotina. Os lobos que antes saíam para trabalhar agora passavam seus dias ajudando a fortalecer nossa alcateia. As habilidades de cada um foram aproveitadas, ninguém ficou à toa. Magnos detestava ver lobos sem fazer nada. Ele sempre disse que na sua alcateia todos tinham suas funções.
As patrulhas foram intensificadas. Lobos de guarda vigiavam os limites do território dia e noite, sempre alerta a qualquer sinal de ameaça. As defesas naturais da nossa cidade, cercada por densas florestas e montanhas, foram reforçadas com mais tecnologia. Magnos não deixava nada ao acaso.
Numa tarde, enquanto ajustava um microscópio, senti um calafrio percorrer minha espinha. Olhei pela janela do laboratório e vi Magnos conversando com alguns de seus subordinados. Ele parecia exausto, mas sua determinação era inabalável. Sua presença trazia um senso de segurança a todos nós, mas eu sabia que ele estava carregando um fardo pesado. Decidi que precisava fazer algo. Deixei o laboratório e caminhei até ele. Quando me viu, seus olhos suavizaram por um momento.
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