Resumo de CAPÍTULO DUZENTOS E SESSENTA E DOIS: HUMANIDADE DE MORGANA. – GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE por GoodNovel
Em CAPÍTULO DUZENTOS E SESSENTA E DOIS: HUMANIDADE DE MORGANA., um capítulo marcante do aclamado romance de Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE.
POV MAGNOS.
Enquanto caminhávamos em silêncio pelos corredores da mansão de Morgana, eu podia sentir o peso daquelas últimas palavras dela pairando no ar. A bruxa, sempre cercada por mistério, deixara escapar algo profundo, algo que parecia humanizá-la de certa forma. Morgana, a temida rainha das bruxas, havia amado alguém de verdade, um humano.
Isso me intrigava. Eu sabia que não era o único lobo que pensava que as bruxas não possuíam esse tipo de sentimento tão… humano. Para mim, o amor dela por meu pai era mais uma obsessão, mas o que ela acabara de revelar parecia diferente, mais genuíno. No entanto, isso também me preocupava. Se Morgana podia amar um humano, o que mais ela poderia estar escondendo? Quebrei o silêncio, ansioso por respostas.
— Você realmente se apaixonou por um humano? Como isso aconteceu? — perguntei, tentando soar casual, mas minha curiosidade era evidente. Ela parou abruptamente e me olhou de canto, os olhos brilhando com uma espécie de nostalgia. Um sorriso pequeno e triste surgiu em seus lábios antes que ela respondesse.
— Sim, um humano — confirmou, sua voz suave. — Ele era… diferente de qualquer outra pessoa que conheci. Seu nome era Ethan. — Disse.
Percebi que, pela primeira vez, Morgana parecia menos imponente. Não havia mais o brilho de poder e sarcasmo que costumava habitar seu olhar. Era quase como se ela estivesse se permitindo ser vulnerável, algo que eu jamais imaginei ver nela.
— Diferente como? — perguntei, mais interessado do que queria admitir.
Morgana caminhou até uma grande janela de vidro que dava vista para a floresta densa. O sol já estava se pondo, e as sombras se alongavam ao redor da casa, lançando uma penumbra dourada pelo ambiente. Ela permaneceu em silêncio por alguns momentos, como se estivesse revisitando memórias antigas e preciosas.
— Quando nos conhecemos, ele não fazia ideia de quem eu era. Não sabia sobre meu poder, minha linhagem, nada disso. Eu estava tirando férias no mundo humano, eu estava estressada e esgotada do meu trabalho de rainha. Era mais fácil me disfarçar como uma humana comum do que lidar com a política do mundo das bruxas. E foi assim que encontrei Ethan. Ele trabalhava em uma livraria em Paris — ela suspirou levemente. — Tinha um jeito calmo, gentil. Ele era apaixonado por livros, pelas histórias que eles contavam. Era engraçado… enquanto eu carregava milênios de segredos, ele se maravilhava com ficções de mundos que eu já conhecia tão bem. Ele me via como uma mulher comum, e foi isso que me atraiu para ele.
Cruzei meus braços, ouvindo atentamente. Nunca imaginei que Morgana pudesse ser tocada por algo tão simples, tão mortal.
— Você se apaixonou porque ele não sabia quem você era? — questionei, tentando entender melhor o que a havia cativado.
Ela balançou a cabeça levemente. — Não apenas isso. O modo como ele via o mundo… era fascinante. Ethan era tudo que eu não era. Ele era puro de coração, otimista, acreditava no bem das pessoas, no poder do amor. Enquanto eu… eu era uma criatura feita de sombras, moldada pela desconfiança, pela dor e pelas traições. Eu sabia que nosso tempo juntos seria curto. Humanos são frágeis, vivem pouco… Mas, mesmo assim, eu me apaixonei.
Eu a observei atentamente. A expressão de Morgana era uma mistura de tristeza e resignação, como se ela estivesse em paz com o fato de ter vivido um amor condenado desde o início. Eu nunca pensei que ela, que parecia tão inatingível e cheia de poder, pudesse se render a algo tão… humano.
— E o que aconteceu? — perguntei, percebendo haver muito mais nessa história do que ela estava disposta a compartilhar.
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