Resumo do capítulo CAPÍTULO VINTE E OITO: FICAREI BEM. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV AMÉLIA.
Aquela voz monstruosa de Magnos me fazia tremer de medo. Quando levantei minha cabeça e vi que seus olhos estavam num tom vermelho sangue. Um calafrio percorreu todo meu corpo.
Quando ele ordenou que sua irmã me tirasse da sua frente, eu rapidamente me coloquei em movimento. Não iria esperar Magnos mudar de ideia e arrancar um dos meus braços ou pernas. Ele não podia me matar, mas tenho certeza que estava pensando em diversas maneiras de me fazer sofrer sem me levar a óbito.
Cecília me ajudou a sair da presença de Magnos. Eu estava me apoiando nela para andar. Meu medo era tanto que por um breve tempo meu enjoo passou. Mas foi só estar em segurança longe daquele lobo mal que meu estômago voltou a se revoltar.
— Tem algum banheiro aqui por perto? Vomitarei de novo. — Falei. Cecília me olhou assustada e fez expressão de desgosto.
— Por favor, tente segurar um pouquinho. Aqui nesse andar tem um banheiro, mas acho mais fácil te levar para o seu quarto. Terei que te carregar nos meus braços para chegarmos mais rápido. — Falou Cecília e me levantou do chão e me vi sendo carregada por ela.
— Sou pesada. Você acabará se machucando. Coloque-me no chão que consigo andar com você, me dando apoio. — Falei, protestando e me sentindo incomodada de ser carregada por ela, que aparentava ser tão frágil.
— Amélia eu consigo te carregar com uma só mão. Você não pesa quase nada. Você se esqueceu que sou um lobisomem? — Perguntou Cecília sorrindo.
É verdade, havia me esquecido que ela é um lobisomem sanguinário. Era muito estranho ter ela me carregando nos braços. Rapidamente estávamos entrando no quarto que fiquei quando cheguei. Cecília me levou direto para o banheiro. Devo dizer que esses lobisomens eram muito velozes. Assim que chegamos no banheiro, só deu tempo de me inclinar e levantar a tampa do vaso sanitário.
— Me perdoe, Amélia. Mas não consigo ficar aqui. Esperarei no quarto. — Ouvi Cecília falando. Achei ótimo, não gostava de ninguém assistindo meu momento de vulnerabilidade.
Passei um bom tempo sofrendo com os vômitos. Por fim, já não havia nada para sair, eu estava apenas tendo ânsia de vômito. O que era horrível e doloroso. Dei descarga no vaso sanitário. Um mal-estar tomou conta de mim. Me sentia fraca e com tontura.
Tentei respirar devagar para me acalmar. Me sentei no chão e encostei na parede do banheiro e fechei os olhos. Logo senti uma presença ao meu lado. Abri os olhos com dificuldade e vi a imagem de Cecília embaçada diante de mim.
— Amélia, você está bem? Você está muito pálida. — Falou Cecília aparentando estar preocupada. Ela me pegou em seus braços e me levou para o quarto me colocando na cama. Eu estava sem força para reclamar.
— Vou ficar bem. Só preciso descansar um pouco. Obrigada por sua ajuda. — Falei, tentando tranquilizá-la. Eu estava começando a gostar de Cecília. Mas devo ter cautela com ela. Cecília segurou em minha mão e pareceu se assustar.
— Pela deusa Amélia. Você está com as mãos geladas. Chamarei meu irmão imediatamente. Se acontecer alguma coisa com você ou meus sobrinhos. Magnos me mata e não é no sentido figurado. — Cecília falou e depois se calou. Eu não conseguia manter meus olhos abertos e um cansaço tomou conta de mim. Eu sentia minha respiração acelerada e eu estava ofegante.
O sono foi me consumindo até eu não ouvisse mais nada e adormecesse. Acho que tirei um breve cochilo. Fui tirada do meu cochilo por um toque quente em meu pulso. Abri meus olhos e eles estavam ardendo, e começou a lacrimejar, dificultando que eu enxergasse com clareza. Pisquei algumas vezes e consegui identificar quem estava em minha frente. Era doutor Hélio, ele estava sentado na cama e me examinava.
— Amélia como se sente? — Perguntou Hélio. Ele parecia preocupado.
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