Resumo de CAPÍTULO QUARENTA E DOIS: INTERCEDA POR NÓS. – GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE por GoodNovel
Em CAPÍTULO QUARENTA E DOIS: INTERCEDA POR NÓS., um capítulo marcante do aclamado romance de Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE.
POV AMÉLIA.
Cecília me olhou parecendo me sondar a procura de alguma coisa. Ela não confiava em mim, mas fingia confiar. Magnos a colocou para me vigiar. Devo ter cuidado com o que falo perto dela.
— Você quer nos conhecer? Por que desse interesse repentino? — Perguntou Cecilia desconfiada.
— Quero saber mais sobre o lugar em que ficarei por tempo indeterminado. Pois tenho certeza de que seu irmão não me deixará voltar para minha casa. Certo? — Perguntei.
— Sim, Magnos nunca te deixará ir embora com os filhotes dele na sua barriga. — Falou ela. Venerando o irmão.
Eu não gosto quando esse povo fica dizendo que meus bebês são daquele ogro. Sou a mãe, deveria ter um mínimo de reconhecimento. Afinal, sou eu que estou gerando, passando por transformações no corpo, sentindo enjoo, náuseas, fome anormal, nem quero imaginar os desejos que virão, estou ganhando peso, meus hormônios estão me enlouquecendo, estou sempre com sono e ainda terei que passar pelas dores do parto. Coisa que nenhum homem aguentaria. Então, são meus filhos, não somente do Magnos. Aquele infeliz só contribuiu com o sêmen, mas parece que ele está gerando sozinho.
— Por isso quero saber como me comportar dentro dessa alcateia, para evitar confusão. Seu irmão me alertou para não causar problemas. Só quero tornar minha vida aqui agradável. — Falei convincente.
— Então vou te ajudar com isso. Termine sua refeição e vamos para a sala de convivência para conversar. — Disse Cecília e ficou quieta me observando comer. Odeio que fiquem me olhando enquanto como.
— Você quer comer? — Perguntei vendo ela olhar para os pães.
— Não. — Respondeu. Parei de comer e a olhei.
— É que eu não consigo comer com as pessoas me observando. — Falei.
— É mesmo? — Perguntou ela. Acho que Cecília não entendeu.
— Estou querendo dizer que, você ficar me observando comer me incomoda. — Falei, sendo direta.
— Agora entendi. Vocês humanos são complicados. Por que não disse logo em vez de ficar procurando palavras? Primeira lição sobre nós lobisomens: somos sinceros e dizemos o que queremos sem enrolação. Você não precisa ficar procurando palavras para nos dizer algo. É só falar o que pensa. — Falou Cecília sorridente.
Se eu disser tudo que penso, eles não irão gostar nem um pouco. Cecilia se levantou e entrou na porta de onde saia a comida. Continuei a comer. Mas parecia que não conseguirei comer em paz. A velha Eulalia entrou acompanhada de Cassius, seu marido. Os dois se sentaram em minha frente também. O que essa velha quer agora, já não basta ter me assustado e tentado me atacar?
— Você deveria comer devagar e mastigar bem para evitar má digestão. — Falou Eulalia, gentil. O que ela está tramando com essa preocupação toda?
Eu sorri inocente enquanto mastigava, estava pensando em como responder a essa velha sem arrumar confusão. Engoli devagar e depois tomei um pouco de café.
— A senhora está certa. Eu geralmente não como assim, mas estou há dias sem comer algo solido e tudo que comi coloquei para fora. Então acabei comendo desesperadamente quando via a comida. Preciso alimentar meus filhos, eles necessitam de nutrientes nessa fase da gestação. — Falei.
— Entendo. Amélia começamos errado. Exagerei e admito meu erro. — Falou Eulalia. Eu não acredito nela. Mas farei a política da boa vizinhança.
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