Resumo do capítulo CAPÍTULO QUARENTA E NOVE: CONHECENDO ANA E IVAN. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV AMÉLIA.
Eu e Cecília saímos do meu quarto, mas dessa vez sai andando com as muletas. Passei pelos tais sentinelas e eles nem me olharam. O que foi um alívio, não posso acreditar que a casa toda escutou meu desabafo. É um grande azar viver entre lobos.
Chegamos na sala de jantar, e a refeição estava sendo servida. Olhei para a cadeira de cabeceira da mesa, e Magnos não estava lá. Me senti estranha, queria vê-lo. Acho que é os filhotes sentindo falta do pai.
— Sente se Amélia. Magnos mandou fazer um cardápio só para você. Doutor Hélio disse que você precisa se alimentar bem. Então meu irmão mandou fazerem as suas refeições separadas e com ingredientes que vocês humanos gostam. — Falou Cecília. Fiquei feliz em saber que aquele ogro estava pensando no meu bem-estar, mesmo sendo apenas pelo bem dos meus filhos.
— Vocês comem o quê? — Perguntei.
— Comemos carne de diversas espécies, criamos bovinos, suínos, aves, caprinos, ovinos, temos criadores de peixes, camarão e salmão na floresta. Também plantamos nossos vegetais. E comemos carne de caça. Não gostamos dos alimentos envenenados que vocês humanos consomem. — Falou. Devo concordar que nossos alimentos estão mesmo envenenados com agrotóxicos. Mas infelizmente é isso que temos para comprar nos grandes mercados.
— Eu sempre quis viver de uma alimentação saudável, sem produtos químicos, mas é difícil. — Falei.
— Agora você poderá desfrutar de uma alimentação saudável. Magnos deu ordens de fazer comida de humano para você. — Falou.
— O que seria comida de humano? — Perguntei divertida com sua fala.
— É comida bem assada e temperada. Gostamos de carne um pouco sangrando e comida pouco temperada. E existem receitas que não fazemos por aqui. Como bolos e saladas. Não somos chegados nessas coisas. — Falou.
— É verdade, chocolate faz mal para cachorro. — Falei e Cecília rosnou. E foi um rosnado fofo. Até tive vontade de ter um cachorro. Senti saudade de meu amigo agora.
— Não somos cachorros. — Falou ofendida. Engraçado, ela pode me chamar de inútil e coisa pior, mas eu não posso compará-la com um cachorro fofo. Pensei, quanto drama.
— Drama não combina com você, Cecília. Fique sabendo que cachorros são criaturas adoráveis e muito fofas. Adoro cachorro, isso me lembra do meu cachorro de infância. Ele era adorável e muito esperto. Mas rosnava para tudo como seu irmão. — Falei.
— Amélia não desrespeite nosso Alfa. — Alertou. Povo dramático.
— Não estou desrespeitando ninguém. Agora comamos que estou faminta. — Falei sorrindo.
Ouvi passos na sala e achei que fosse Magnos, mas quem apareceu foi seu capanga com uma linda mulher do lado. Senti um calafrio em ver esse homem.
— Ivan, Ana, que bom que chegaram. Sente-se e jantem conosco. — Falou Cecília. Olhei para os dois que me observavam. Será que não se pode comer nessa casa sem aparecer visita?
— Não causaremos problema? — Perguntou Ana. Essa é a minha segunda babá e companheira do capanga que se chama Ivan.
— Imagina, é bom que você conhece Amélia. Amélia essa é Ana, ela ajudará cuidar de você e esse ao lado dela, é Ivan, o companheiro de Ana e beta do meu irmão. — Falou. Desde quando preciso que cuidem de mim?
— Olá! Sou Amélia como ela disse. Por favor, sente-se e comam conosco. — Falei simpática.
— É bom te conhece Amélia. — Falou Ana alegre, outra como Cecília para lidar.
— Senhora. — Disse Ivan formalmente. Ele não era muito de conversar pelo jeito. Eu sorri gentilmente para eles. Os dois se sentaram na minha frente e Ivan era todo amoroso com Ana. Fiquei observando os dois. E sorri, ouvi uma voz parecendo um trovão.
— Algum problema? — Falou Ivan. Olhei na sua direção e ele falava comigo com uma carranca nada boa.
— Como? — Perguntei sem entender.
— Por que está nos encarando desse jeito? — Perguntou Irritado. Entendi, ele não gosta de ser encarado.
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