Resumo do capítulo CAPÍTULO OITENTA E NOVE: VAMOS LOGO PARA CASA. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV AMÉLIA.
Magnos estava sendo muito gentil e atencioso. E isso me assustava mais que os lobos punidos brutalmente em minha frente. Eu me sentia enjoada e apavorada diante daquela situação toda. Eu não deveria está aqui assistindo essa crueldade toda. Sei que eles devem ter feito algo grave para serem punidos, mas eu não precisava presenciar esse horror.
— Magnos quer que você veja como é viver em uma alcateia. Que cada ação tem uma reação e que nossas escolhas têm consequências. Ele está lhe dando uma lição. E vendo esse espetáculo, vejo que Magnos foi bom com você quando te puniu ontem. — Comentou Ravina na minha mente. Ela estava defendendo o Magnos?
— Vendo por esse lado, ele realmente pegou leve conosco. Espera, você está defendendo ele e está gostando desse show de horror? — Perguntei.
— Sim, estou amando vê-los sofrendo, eles mereceram. Eu não tenho problema nenhum em assistir a esse show. E não estou defendendo o Magnos, só estou expondo os fatos. — Falou Ravina tranquilamente. Eu estava chocada com a minha mente que se mostrava apreciar o sofrimento alheio.
Depois dessa descoberta, parei de conversar com ela. A assembleia acabou e Magnos dispensou os pais e a irmã. Ele resolve que me levaria para casa. Resolvi esquecer as cenas que presenciei e cuidar da minha vida. Eu precisava pensar nos meus filhos e colocar meu plano de seduzir Magnos em prática.
Magnos me levou de carro para casa, durante o caminho permaneceu em silêncio, pensativo. O clima no carro estava um pouco estranho e muito silencioso. Eu não aguentava ficar tanto tempo quieta. Então tive que falar algo.
— Qual é sua idade? — Perguntei. Eu precisava falar alguma coisa, aquele silencio estava me deixando tensa. E essa foi a primeira coisa que veio a minha mente.
Magnos me olhou por um instante tirando os olhos da rua. Pensei ser agora que ele me xingava e mandava eu tomar conta da minha vida. Mas fui surpreendida por ele respondendo minha pergunta educadamente.
— Tenho cinquenta anos. — Respondeu e sorriu galanteador. Eu abri minha boca em choque, quando ouvi. Ele aparentava ter trinta anos, eu achava que ele tinha trinta e sete. Agora cinquenta era demais para mim. O que esse povo está tomando nessa alcateia?
— Você está brincando comigo? — Perguntei não acreditando.
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