Gravidez inesperada capítulo 43

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Ouvir ela falar que não sou digno dela e do Lucas me partiu o coração, eu estou em choque no mesmo lugar, não consegui mover nem um dedo de onde estava.

Depois de tempos olhando para o nada, consegui e mover, fui até seu escritório e peguei os papéis que precisava, segui até a porta e quando eu à abri, olhei para traz, lembrei de tudo que fiz para ter ela e tudo que fiz para perdê-la, eu sei que peguei pesado com ela, eu não deveria ter culpado ela por não ter me contado a verdade, mamãe jogou uma bomba em seus braços e Isa não sabia o que fazer, eu deveria ter escutado ela, deveria ter atendido suas ligações, a primeira eu vi e desliguei, sabendo que Isa saberia que eu não queria falar com ela naquele momento.

Não quero que ela se sinta pressionada por mim, então assim que chego ao Hall do prédio, entrego a chave para o porteiro, estou tão atônito que ele fala comigo mais não escuto, apenas confirmo com a cabeça e saio do prédio, vou fazer o que sempre fiz de melhor, enfiar a cara no trabalho e tentar esquecer as burrices que eu fiz.

As horas passam devagar, é como se o tempo estivesse parado e tudo estivesse em câmera lenta, Ruby entra na sala me tirando dos meus devaneios, olho para ela e tento focar no que a ruiva diz.

—Quando a Isa vai voltar, tem coisas que ela precisa analisar. Ela fala e então tudo volta a funcionar normalmente me tirando do meu transe.

—Ela não vai. Falo sentindo o peito apertado, a respiração falhar.

—Como assim, vocês não voltaram, ela já pode voltar e trazer o Lucas. Ela fala gesticulando com as mãos.

—Isabelly não vai voltar. Falo mais para mim do que para ela.

—Henry, o que houve? Ruby se aproxima com o semblante preocupada.

—Ela me deixou, eu fui um tolo, eu não cuidei dela e do Lucas e agora ele está no Hospital, eu não estava ao seu lado, Ruby eu à perdi. Essa é a mais pura verdade.

—Pois à reconquiste novamente, faça melhor dessa vez, seja alguém melhor do que foi agora. Ruby fala batendo na mesa, sua atitude me fez de alguma forma acordar.

—Meu filho. Lembro que ele está doente, eu ajudei ele a chegar nesse mundo, por mais cruel que o mundo seja ele é meu filho, mesmo que não seja de sangue eu o considero e vou lutar para ter ele ao meu lado, mesmo que a mulher que eu amo não me queira mas.

Levanto e saio sem falar nada, hoje eu rodo toda a cidade de Londres, mais eh encontro ele, e se a Isa não quiser que eu o veja eu entro escondido, alego ser o pai do bebê, acho alguma forma de ver ele.

—Eu quero aquele ali. Falo apontando para um buquê de tulipas vermelhas.

—Ótima escolha. A vendedora de meia idade fala sorridente.

Vou o caminho todo pensando o que falar para Isa, ela está com muita raiva de mim, eu até tentei dar um tempo, mais eu já dei um tempo, dias horas e trinta e Cinco minutos foram o suficiente para ela perceber que eu não vou ficar longe dela e muito menos do Lucas.

Depois de procurar em dois hospitais no qual tem UTI neonatal, cheguei no último onde me falaram que El poderia está, saio do carro, olho para as flores que já estão murchas de tanto tempo dentro do carro, já se passa das duas horas da tarde, não consegui nem ao menos comer, quero poder trazer a mulher que eu amo e mãe do meu filho para perto de mim novamente.

—Boa tarde, eu gostaria de saber se o Lucas Blanc está internado aqui, ele tem quarenta e dois dias. Falo o sobrenome da mãe dele, talvez ela tenha internado ele com esse nome.

um minutinho. Ela digita alguma coisa no computador, fico esperando impaciente. —Temos sim, um Lucas Blanc, ele está na UTI neonatal, está tratando uma pneumonia. Meu Deus, meu filho está com pneumonia e eu estava dando birra para não atender a mãe dele.

—Fazem quantos dias que eles estão aqui? Pergunto só para me recriminar ainda mas.

—Fazem cinco dias. Ela fala e depois volta a atenção para o computador.

—Eu posso ver ele? Pergunto com medo da resposta.

—Apenas por o vidro, é uma área muito delicada e requer muitos cuidados. Ela fala e concordo com

Um rapaz me acompanha até o local onde posso ver o Lucas, de longe avisto Isa, ela está tão abatida e eu não pude segurar ela em meus braços e dizer que tudo vai ficar bem, eu fui o culpado por ela está tão longe de mim.

Falo para o rapaz que se afasta aos

apenas observando ele mexer as perninhas, Isa segura sua mão e sussurra algumas coisas, ela tem todo o direito de está me odiando, eu deveria está lhe dando apoio, quando fiz ao contrário, lhe condene por um erro que não foi seu, sei que minha mãe as vezes passa dos limites, ela poderia ter me contado, mais a quem eu quero enganar, eu sou o maior culpado por tudo isso, Henry Bennete não consegue nem assumir seus

secar algumas lágrimas teimosas que insistem em cair de seus olhos, há Isa como eu queria poder consertar minhas burrada, talvez se eu até tivesse te falado que eu sempre te amei no começo, o Lucas seria meu filho de verdade, e nos não estivéssemos passando por tudo

eu vou conseguir

Isabelly

filho, como eu queria ter cuidado melhor de você, sei lá o que eu poderia ter feito diferente, mas eu teria feito. Passo a mão em seu rosto e depois seguro sua pequena mão, lágrimas escorrem do meu rosto, é a única coisa que tenho feito esses dias, e hoje foi o cúmulo para mim, eu não estava preparada para encontrar o Henry Hoje, pensei em tudo que falei para ele e por mais que eu não esteja errada eu me senti culpada, ele ajudou a trazer o Lucas para o mundo, ele fez por mim coisa que muitos homens nunca faria, vivemos em uma sociedade machista, que não aceita o fato da mulher trabalhar, ser independente e ter filhos sem marido, no começo eu pensei que estaria perdida, mais depois vi que não precisaria de ninguém para criar meu bebê, mais o Henry mesmo sem obrigação se fez presente, ele aceitou o filho do próprio irmão, e eu descobri que sentia por ele um sentimento que estava oculto, mas ele pisou na bola feio comigo, eu não merecia levar toda a culpa, eu não julgo a mãe dele, mais também não aceito o fato dela ter feito tudo o que fez comigo, e o fato dela ter jogado toda essa bomba para mim ser mera

Alguns dias depois

passou nove dias internado, a Doutora Samanta pediu para deixar mais dois dias de observação, Henry insistiu em passar pelo menos uma noite com ele, eu acabei deixando, estava tão cansada, queria poder dormir uma noite para ter energia para cuidar dele quando chegássemos, hoje estamos indo para casa, mamãe fez questão de ir buscar nos dois, Henry até tentou, mais pedi espaço, sei que ele quer ficar perto do Lucas, mas eu não quero ele perto de nós