Gravidez inesperada romance Capítulo 44

Ouvir ela falar que não sou digno dela e do Lucas me partiu o coração, eu estou em choque no mesmo lugar, não consegui mover nem um dedo de onde estava.

Depois de tempos olhando para o nada, consegui e mover, fui até seu escritório e peguei os papéis que precisava, segui até a porta e quando eu à abri, olhei para traz, lembrei de tudo que fiz para ter ela e tudo que fiz para perdê-la, eu sei que peguei pesado com ela, eu não deveria ter culpado ela por não ter me contado a verdade, mamãe jogou uma bomba em seus braços e Isa não sabia o que fazer, eu deveria ter escutado ela, deveria ter atendido suas ligações, a primeira eu vi e desliguei, sabendo que Isa saberia que eu não queria falar com ela naquele momento.

Não quero que ela se sinta pressionada por mim, então assim que chego ao Hall do prédio, entrego a chave para o porteiro, estou tão atônito que ele fala comigo mais não escuto, apenas confirmo com a cabeça e saio do prédio, vou fazer o que sempre fiz de melhor, enfiar a cara no trabalho e tentar esquecer as burrices que eu fiz.

As horas passam devagar, é como se o tempo estivesse parado e tudo estivesse em câmera lenta, Ruby entra na sala me tirando dos meus devaneios, olho para ela e tento focar no que a ruiva diz.

—Quando a Isa vai voltar, tem coisas que ela precisa analisar. Ela fala e então tudo volta a funcionar normalmente me tirando do meu transe.

—Ela não vai. Falo sentindo o peito apertado, a respiração falhar.

—Como assim, vocês não voltaram, ela já pode voltar e trazer o Lucas. Ela fala gesticulando com as mãos.

—Isabelly não vai voltar. Falo mais para mim do que para ela.

—Henry, o que houve? Ruby se aproxima com o semblante preocupada.

—Ela me deixou, eu fui um tolo, eu não cuidei dela e do Lucas e agora ele está no Hospital, eu não estava ao seu lado, Ruby eu à perdi. Essa é a mais pura verdade.

—Pois à reconquiste novamente, faça melhor dessa vez, seja alguém melhor do que foi agora. Ruby fala batendo na mesa, sua atitude me fez de alguma forma acordar.

—Meu filho. Lembro que ele está doente, eu ajudei ele a chegar nesse mundo, por mais cruel que o mundo seja ele é meu filho, mesmo que não seja de sangue eu o considero e vou lutar para ter ele ao meu lado, mesmo que a mulher que eu amo não me queira mas.

Levanto e saio sem falar nada, hoje eu rodo toda a cidade de Londres, mais eh encontro ele, e se a Isa não quiser que eu o veja eu entro escondido, alego ser o pai do bebê, acho alguma forma de ver ele.

—Eu quero aquele ali. Falo apontando para um buquê de tulipas vermelhas.

—Ótima escolha. A vendedora de meia idade fala sorridente.

Vou o caminho todo pensando o que falar para Isa, ela está com muita raiva de mim, eu até tentei dar um tempo, mais eu já dei um tempo, dias horas e trinta e Cinco minutos foram o suficiente para ela perceber que eu não vou ficar longe dela e muito menos do Lucas.

Depois de procurar em dois hospitais no qual tem UTI neonatal, cheguei no último onde me falaram que El poderia está, saio do carro, olho para as flores que já estão murchas de tanto tempo dentro do carro, já se passa das duas horas da tarde, não consegui nem ao menos comer, quero poder trazer a mulher que eu amo e mãe do meu filho para perto de mim novamente.

—Boa tarde, eu gostaria de saber se o Lucas Blanc está internado aqui, ele tem quarenta e dois dias. Falo o sobrenome da mãe dele, talvez ela tenha internado ele com esse nome.

—Só um minutinho. Ela digita alguma coisa no computador, fico esperando impaciente. —Temos sim, um Lucas Blanc, ele está na UTI neonatal, está tratando uma pneumonia. Meu Deus, meu filho está com pneumonia e eu estava dando birra para não atender a mãe dele.

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