—Filha para onde você vai assim. Mamãe pergunta quando ver eu fazendo as malas.
—Mamãe eu vou passar um tempo na fazenda de uma amiga, a senhora não chegou a conhecer elas, mais está tudo bem, eu estou bem, só preciso me afastar. Falo pegando mais algumas peças de roupa.
—E suas consultas, o Lucas ainda precisa de todo cuidado. Ela fala pegando em meu braço.
—Esta tudo bem mãe, vou continuar fazendo acompanhamento, só preciso sair daqui, vou deixar o endereço para a senhora, mais não diga a ninguém, e queria que me prometa que irá ser feliz, se for de sua vontade irá procurar o papai, e se não for, vai procurar todas as maneiras de ser feliz, pode ficar aqui o tempo que quiser. Ela me puxa para um abraço, estou sendo forte e não choro mais em sua frente, muitas vezes minha banheira e meu chuveiro são meus confidente, mais agora eu sei que o melhor será me afastar, ficar focada em coisas que me da paz e a natureza é o melhor lugar onde eu encontrarei ela novamente para a minha vida.
—Só quero sua felicidade minha bonequinha.
Henry
Hoje estarei indo para casa, ainda vou precisar fazer fisioterapia na perna, mais fora isso estou bem melhor, senti falta da Isa, mais talvez ela esteja trabalhando e ainda não teve tempo de vim me ver.
—Esta pronto filho? Meu pai pergunta cruzando a porta.
—Já faz dois dias que espero por isso. Na verdade dês do dia que acordei que quero ir embora, mais como estou com uma perna quebrada e algumas costelas fraturadas não pude ir antes.
—Pai, onde está a Isa? Pergunto assim que ele me ajuda ir para a cadeira de rodas.
—Eu não... Mamãe chega e então ele não fala mais.
Percebo um clima chato, algo está acontecendo e eu não sei o que é
Já estávamos a caminho de casa, meu pai e minha mãe mal estavam se olhando, peguei o celular novo que pedi minha mãe para comprar, coloquei o chip e então tentei por diversas vezes falar com a Isa, mais só dava caixa postal, como o clima já estava bastante chato resolvi deixar para falar com ela quando eu estivesse em casa.
—Para onde estamos indo? Pergunto não vendo a rota da minha casa
—Estamos indo para nossa casa filho. Mamãe fala naturalmente.
—De forma alguma que vou ficar lá, pode me levar para minha casa. Esbravejo.
—Mais filho, você ficará mais confortável lá em casa. Ela tenta argumentar, mais só de imaginar ver o Henrique todos os dias, não daria certo nunca.
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