HOOK romance Capítulo 33

Resumo de Capítulo 32: HOOK

Resumo de Capítulo 32 – HOOK por I'm Emili

Em Capítulo 32, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance HOOK, escrito por I'm Emili, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de HOOK.

Abbie se espreguiçou na cama que estava e aos poucos foi abrindo os olhos. Estava deitada na cama do hospital vestida com uma camisola já que quando Hook a levou estava apenas coberta por um lençol porque tinham acabado de fazer sexo. Megan estava ao seu lado visto que as camas eram grandes para acomodar os novas espécies. Elas passaram a noite juntas no centro médico, comeu e descansou bastante.

A porta do quarto se abriu e Paul o enfermeiro entrou com uma bandeja.

— Bom dia. Trouxe café da manhã para vocês duas e em seguida vocês já podem ir. — ele disse colocando sobre o colo dela.

— Bom dia e obrigada. Hook veio me buscar? — ela perguntou.

— Não. Ele está proibido de ficar perto de você por enquanto.

Abbie havia dito que precisavam de um tempo longe um do outro, ela se lembrava disso. Mas ouvir o enfermeiro dizendo essas palavras não lhe trouxe o alívio que pensou que sentiria. Já estava se acostumando com os cuidados de Hook e tê-lo lhe enchendo a paciência.

— Na bandeja também tem as vitaminas que precisa tomar, quando sair iremos te dar mais e você deve tomar três vezes ao dia antes das refeições.

— Está bem. Obrigada. — ela disse e o enfermeiro se foi.

— Bom dia... — Megan disse com voz rouca de sono acabando de acordar.

— Bom dia, trouxeram café da manhã. — Abbie falou e Megan se ergueu ficando ao lado dela.

— Estou com muita fome. — sorriu pegando uma torrada.

— Eu também.

Abbie tomou a vitamina com um copo de suco e em seguida comeu metade do que tinha na bandeja. Quando o enfermeiro voltou, elas já haviam comido tudo, já haviam usado o banheiro e as escovas de dentes novas que estavam em cima da pia.

— Vocês estão liberadas. Desculpem a demora, o dia começou agitado. Breeze está lá fora esperando para levá-las ao dormitório das fêmeas. — ele disse e Abbie ouviu barulhos no corredor.

— O que está acontecendo? — Megan perguntou.

— Parece que os machos estavam inspirados ontem no local de treinamento. — ele respondeu.

— Espera, você disse dormitório das fêmeas? — Abbie questionou.

— Pensei que haviam comunicado a vocês que iriam se mudar do apartamento de Hook e Blade para um apartamento no dormitório das fêmeas.

— É para manter Hook longe de mim?

— Sim, você precisa de tranquilidade.

— Certo. E também fui eu quem sugeriu um tempo longe um do outro. — murmurou não gostando nada de como isso não a deixava aliviada.

— Daqui uma semana retorne, para fazer exames de rotina. Tenho que ir, há remendos para fazer. — o homem falou e saiu do quarto.

— Como você está? — Megan perguntou acariciando o cabelo da amiga.

— Quer a verdade?

— Claro, sempre.

— Pensei que me sentiria bem quando eu e Hook estivéssemos longe um do outro, eu sugeri isso, sabe... Mas a verdade é que me apeguei a ideia de estarmos o tempo todo juntos, eu estava gostando de como ele cuidava de mim mesmo sendo apenas pelo bebê e me incomoda muito que eu esteja triste agora que não estaremos juntos.

— Você o ama não é?

— Ele é tão idiota, possessivo, não confia em mim por eu ser humana e fala muita merda, mas sim.

— Eu gritei com ele por você. — Megan riu — Poxa, você passou mal e está grávida, pensei que ele tivesse te feito alguma coisa.

— Ele nunca me machucaria, mas fiquei muito estressada pela forma como ele me tirou do bar, só que depois fizemos sexo, a raiva passou, gastei muita energia, principalmente vocal — gargalhou — E acho que o mal estar foi apenas fome, afinal ele foi buscar minha comida quando estávamos no bar e eu já estava faminta naquele momento, e então teve toda a confusão.

— É, agora ele está proibido de chegar perto de você. Ordens médicas.

— Não gosto de como isso soa, como se fosse um perigo para mim, ele não é. As vezes me coloco no lugar dele e não sei se fiz certo em pressioná-lo para me contar seu passado. Se é uma coisa muito dolorosa ele não deve querer se quer lembrar, meu coração dói por ele mas eu só queria que ele confiasse em mim, é a única forma de ficarmos juntos. Eu queria um tempo longe para pensar e não que ele fosse proibido de estar perto.

— Conversem ao invés de se afastarem então. Você decide sobre sua vida, se quiser vê-lo vá atrás dele. Aposto que ele não virá até você por medo de realmente colocá-la em perigo. Ele ficou horrorizado quando falamos que ele poderia fazê-la perder o bebê.

— Tadinho, Megan... Ele não é nenhum monstro. Mas conversar com ele é difícil, ele fica querendo me distrair com sexo e eu não resisto a ele.

— É tão bom assim que não consegue lutar contra?

— Ele simplesmente me toca nos lugares certos. Ele sabe exatamente o que fazer e como fazer.

— Deve ser incrível ter isso. Conseguir se entregar para alguém assim.

— Você está grávida de um nova espécie, então é uma de nos também, faríamos qualquer coisa por você e pelo seu bebê e Megan é sua amiga, se é importante para você é importante para nós também.

Abbie sentiu seus olhos lacrimejaram e abraçou Breeze.

Brezze se despediu e se foi e tudo que Abbie queria era tomar um banho e vestir roupas confortáveis. Sendo assim, foi para o banheiro. Quando terminou se sentia melhor, exceto por um vazio que dominava em seu peito, sabia bem o que era. Sentia falta de Hook. Talvez não era só ele quem precisava dela como uma necessidade, Abbie também precisava dele.

Mas além de tudo, eles precisavam de um tempo.

O dia do exame chegou, havia se passado uma semana e durante esse tempo Abbie não conseguiu parar de pensar em Hook, estava triste e sentia muita falta dele. Blade estava passando muito tempo com Megan, os dois estavam namorando e ele a ajudava com tudo, então Abbie dispensou a ajuda de alguém já que estava bem para fazer tudo sozinha.

Ela achou que seria difícil Hook conseguir respeitar o espaço entre eles e até fantasiou com ele subindo escondido pela varanda de madrugada e a tomando como ele havia feito uma vez. Acordava todas as noites ofegante após ter tido sonhos quentes com ele e depois chorava porque ele estava demorando a decidir confiar nela.

O queria tanto e isso era a única coisa que ficava entre eles.

— Estou pronto para levá-la. — Blade informou saindo do quarto com Megan ao seu lado usando amoletas.

Abbie não deixou passar o brilho especial que viu no olhar dos dois.

— Hook estará lá? — Abbie perguntou ansiosa.

— Com toda certeza. Ele colocou um pequeno calendário na geladeira para contar os dias. — o coração de Abbie se aqueceu.

— E como ele está?

— Rosnando para todo mundo, até para mim mas eu já me acostumei. Sente sua falta, pensa em você o tempo todo e as vezes o ouço chorar, mas ele odeia que eu saiba disso então finjo que não vejo. Mas há dois dias ele começou a fazer terapia com um dos nossos que está se formando.

Abbie se esqueceu de como respirar, seu coração doeu por ele, o amava e não gostava de saber que ele estava sofrendo assim. Isso significava que ele realmente tinha sentimentos por ela.

— Ele disse que está pronto para falar com você mas está esperando o momento em que não seja mais considerado um risco. Ele também se ressente por estar sendo considerado perigoso para a vida do próprio filho.

— Eu jamais queria que ele se sentisse dessa forma. Eu nunca pensei que ele fosse um perigo para mim ou para o bebê. — Abbie lamentou com os olhos cheio de lágrimas e o coração pesado.

— Você não tem culpa de nada. Vamos. Tudo vai se acertar.

Eu espero que sim.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: HOOK