Identidade Desconhecida romance Capítulo 293

Valeria sorriu ainda mais quando Ronald concordou em fazê-lo. Ela sinalizou para os guarda-costas, e um deles levantou a camisa e tirou o martelo que tinha na cintura para entregar a Ronald. "Sr. Brown, eu vou lhe emprestar a minha ferramenta!"

Eles até prepararam um martelo! Enquanto Ronald cerrava os dentes, ele pegou o martelo e bateu com força no braço de Kyrie.

Kyrie gritou de dor. Valeria estremeceu quando viu como Ronald podia ser sem emoção e cruel. Ela controlou as emoções e disse com uma voz fria: "Parece que ainda não quebrou. Vamos fazer de novo!"

Ronald bateu com o martelo quatro vezes, e a mão de Kyrie ficou mole. Ele finalmente jogou o martelo de ferro de lado com a cabeça cheia de suor.

O guarda-costas pegou o martelo e o segurou na mão. Valeria então olhou para Ronald com um sorriso zombador.

"Bom. Na verdade, eu estava apenas testando você. Eu não acredito que você não teve nada a ver com o que aconteceu ontem à noite. Afinal, você esteve defendendo a família da amante sem vergonha todo esse tempo. Mas felizmente você apagou todas as minhas dúvidas com isso!"

Depois disso, ela olhou para Kyrie, que estava rolando no chão de dor: "Na verdade, eu não esperava que o meu pai fosse tão cruel, embora tudo o que ele quisesse fazer fosse me defender. Quebrar a sua mão foi apenas uma piada boba que eu fiz, e eu não pretendia seguir em frente. Afinal de contas, somos todos cidadãos cumpridores da lei. Não podemos fazer essas coisas sangrentas."

"O quê? Você... você estava brincando?" Ronald estava tão zangado que ficou sem ar.

Valeria ignorou a expressão dele e falou: "Sim, eu estava apenas brincando. Eu só queria testar a sua atitude em relação a mim. Afinal, a Elizabeth disse que eu não era nada, e que você só tem a sua outra família no coração. Agora, eu finalmente sei que você me ama! Eu não darei mais ouvidos a ela no futuro."

Depois disso, ela virou-se para olhar para os dois guarda-costas: "Bem, a apresentação de hoje acabou. Vou transferir o dinheiro para a conta bancária de vocês. Podem ir agora!"

"O quê? Você os contratou?" Ronald arregalou os olhos em surpresa.

"Sim, eles são atores. Eu pagarei por eles de acordo com as horas que eles trabalharam. Além de dar uns tapas no Kyrie, todo o resto era falso. A atuação deles era tão boa e realista! Se não fosse, você já teria percebido."

"Sua... sua..."

Ronald estava com tanta raiva que quase praguejou, e o sorriso no rosto de Valeria desapareceu: "Embora eu tenha contratado esses atores para serem guarda-costas, tem um de verdade lá fora. Pai, você quer conhecê-lo?"

Quando Valeria terminou de falar, Bobby entrou e disse respeitosamente: "Srta. Brown, o Sr. William disse que já está hora de ir. Vamos tratar de outra coisa."

"Estou indo agora! Pai, cuide-se. Voltarei para vê-lo mais tarde!"

Ela saiu com Bobby. Ronald segurou o peito e tremeu de raiva. Ele tinha sido completamente enganado por ela!

Era muito irritante!

Valeria seguiu Bobby de volta ao estacionamento, onde William estava de olhos fechados e descansando. Quando ela abriu a porta, ele abriu os olhos e sorriu: "Como foi?"

"Muito bem!" Valeria jogou-se nos braços dele e falou: "Vamos, me conforte. É a primeira vez que eu faço algo assim. O meu coração está em pedaços!"

"Está bem, eu vou te confortar!" Ele deu um abraço nela e um tapinha no ombro: "Não tenha medo! Eu não disse para você me deixar lidar com isso? Você continuou insistindo para fazer sozinha!"

"Eu seria reprimida pelos outros pelo resto da minha vida se eu não aprender a ser forte." Ela respondeu enquanto o abraçava. Ela ficou assustada quando Ronald quebrou impiedosamente a mão de Kyrie com um martelo, mas ela não queria demonstrar fraqueza e agiu com dureza.

Agora que ela voltou para o abraço de William, ela sentiu um pouco menos de medo: "O meu pai é tão assustador, e ele é muito... muito horrível! Os programas de televisão são todos verdadeiros porque é tão fácil ser insensível!"

"Você acabou de perceber isso?" William sorriu desamparado.

O carro acelerou para o centro de detenção e parou no portão. Depois que eles desceram do carro, dois homens saíram e cumprimentaram William respeitosamente: "Olá, Sr. William!"

Ele assentiu: "Está tudo pronto?"

"Sim! Está tudo pronto! Por favor, venha por aqui!"

"Obrigado pelo seu trabalho duro!" William agarrou a mão de Valeria e seguiu os dois homens até o centro de detenção.

Era a primeira vez que ela vinha a um lugar assim. Ela olhou ao redor com curiosidade. Logo, a pessoa que os recebeu os conduziu para uma sala cheia de monitores.

William pegou a mão de Valeria e sentou-se. Um dos homens abriu o monitor e nele apareceu a cena da sala de interrogatório.

As mãos e os pés de Declan estavam algemados e fixados na cadeira. Duas pessoas à frente dele o estavam interrogando.

O homem ficou ao lado de William e disse: "Ele é tão teimoso que não vai admitir a verdade mesmo se morrer. Ele insiste que alguém o incriminou. Os médicos fizeram um exame de sangue nele e descobriram que ele estava usando drogas, mas ele também se recusou a admitir o tráfico de drogas, e ele só admitiu que ele mesmo usava drogas. Afinal, ser um usuário só lhe daria meio ano de liberdade condicional no máximo."

William deu um sorrisinho e falou: "Nesse caso, não tem outro jeito?"

"Sim! Mas a família Anderson... Não temos medo do Declan, mas do irmão dele..."

"Não importa. Apenas faça. Se algo acontecer, eu cuido disso." William olhou para o homem com um sorriso.