Identidade Desconhecida romance Capítulo 294

O homem estava esperando a garantia de William: "Bom, estou aliviado por ouvir isso do Sr. William! Vou providenciar isso agora mesmo. Você quer ver você mesmo?"

William assentiu e falou: "Claro! Esta é uma oportunidade rara."

Depois disso, ele virou-se para olhar para Valeria: "Será tão violento e sangrento quanto nos filmes de terror. Você precisa estar mentalmente preparada... Mas você não precisa assistir se não quiser. Olhe só o final."

Ao ouvir as palavras dele, Valeria sentiu-se nervosa, mas ela acenou com a cabeça por curiosidade e disse: "Quero dar uma olhada!"

"Isso é bom. Vamos começar!"

O homem com eles virou-se e saiu, deixando William e Valeria na sala.

As cenas no monitor haviam mudado. Os dois interrogadores levantaram-se e tiraram as algemas de Declan da cadeira. Ele foi então puxado para ficar de pé.

As telas mostravam tudo em alta definição, e eles podiam ver claramente a expressão zombadora no rosto feio de Declan.

Não foi a primeira vez que ele esteve em um centro de detenção. Nas últimas décadas, ele foi pego e colocado lá inúmeras vezes. Toda vez a polícia o prendia com grande alarde, mas depois o liberava ileso.

Como um visitante frequente deste lugar, ele não achava que fosse grande coisa. E daí se ele estava usando drogas? E se ele estivesse envolvido com tráfico de drogas?

Havia alguém o protegendo. Ele não tinha medo!

Depois que os dois policiais o soltaram, ficaram furiosos com a expressão zombadora dele.

Eles queriam muito espancá-lo, mas também sabiam quem o estava protegendo. Se eles ousassem mexer com ele, eles não estariam seguros se Declan conseguisse sair este lugar.

Não só eles, mas também as famílias, parentes e amigos sofreriam junto com eles. Pensando no protetor de Declan, os dois interrogadores reprimiram a raiva e o empurraram para fora da sala de interrogatório.

Declan pensou que estava livre, então ele levantou as mãos preguiçosamente e falou: "Este bracelete é muito pesado. Ele será retirado mais cedo ou mais tarde, então você deveria tirá-lo com antecedência!"

Eles o ignoraram e o empurraram para frente. Declan perguntou com indiferença: "O quê? Você ainda vai me trancar?"

Os dois interrogadores ainda não falaram nada. Declan zombou e os ameaçou desenfreadamente.

"Deixe-me lembrá-los que quanto mais tempo eu ficar aqui, mais desconfortável ficarei. Se eu ficar de mau humor, perderei o controle das minhas emoções. Não me culpem se eu não conseguir controlar o que posso fazer com as suas famílias!"

Eles ignoraram a ameaça e o empurraram para uma sala de detenção.

Ainda haviam cerca de cinco pessoas sentadas lá dentro, e Declan os xingou assim que os viu.

"Você não vai me deixar sair? Que p*rra! Se você quer me trancar, então me tranque em um quarto sozinho! Por que eu estou sendo trancado com essas pessoas? Eu não vou deixar isso assim! Eu vou ter a minha vingança depois que eu sair!"

Declan xingou e amaldiçoou enquanto as duas pessoas o empurraram para a porta e a trancaram: "Se você quiser confessar, pode nos falar. Temos outra coisa a fazer primeiro. A propósito, deixe-me lembrá-lo que só apareceremos se você tiver uma confissão."

"Do que diabos você está falando? Você vai me matar de fome? Pare de fazer essas pegadinhas infantis comigo!" Declan falou com desaprovação: "Espere e verá. Eu vou te pagar dez vezes mais quando eu sair. Eu definitivamente vou deixar você saber que eu não sou alguém que você possa provocar."

Eles só apareceriam quando ele estivesse pronto para ceder. As poucas pessoas na sala o cercaram outra vez. Vendo que eles estavam prestes a atacar a outra mão dele, Declan não se atreveu a persistir mais.

"Vamos, eu vou confessar! Vou confessar tudo!"

A porta foi aberta e os dois homens entraram: "Teria sido mais fácil se você fizesse isso antes!"

"Eu quero ver um médico! Dói tanto! Deixe-me ver um médico, e eu vou confessar tudo!" Os dois homens na porta começaram a trancá-la outra vez.

Declan não se atreveu a fazer mais condições: "Está bem, eu farei o que você disser! Deixe-me ir agora!"

Ele foi levado de volta à sala de interrogatório. Depois de receber uma lição, ele se comportou bem e entregou as transcrições na sala de interrogatório.

William segurava Valeria nos braços enquanto eles olhavam para a tela do monitor. Valeria olhava para a tela com os grandes olhos dela bem abertos, e William os cobriu quando os homens estavam esmagando os dedos de Declan.

Ela não assitiu a cena brutal até que Declan terminou de assinar. Então William a levou para sair.

Naturalmente, ela não simpatizaria com uma pessoa tão nojenta como Declan, mas ela ainda estava um pouco preocupada: "Ele não mudaria a confissão de novo, mudaria?"

"Sim! É apenas uma simulação, não um interrogatório real. O objetivo é fazê-lo se arrepender. É divertido jogar. Quando ele se arrepender, haverá outra rodada de tortura esperando por ele. Quando os membros dele forem quebrados, ele será bem-comportado e honesto. Não importa quem venha interrogá-lo, ele não pensará em mudar a história dele porque não terá certeza se haverá uma nova rodada de tortura esperando por ele!"

Valeria entendeu um pouco o esquema dele. Pessoas como Declan estariam prontas para alterar a confissão delas a qualquer momento. No entanto, ele seria torturado toda vez que o fizesse. Dessa forma, não importava o quão astuto e cruel Declan fosse, ele teria que ser honesto. Quando o verdadeiro interrogatório começasse, ele não ousaria mudar o que havia dito anteriormente, e essa seria a hora da morte para ele.