ANGELINA
Estou em meio a uma confusão de sentimentos.
Ódio, raiva, rancor, desejo, tesão, amor.
Esse italiano causa tudo isso em mim e ficar sentada ao seu lado, está sendo um martírio.
Eu quero tocá-lo, beijá-lo, agarrá-lo mas o orgulho não permite que eu faça isso.
Durante todo esse mês, ele tentou falar comigo, mas eu pedi um tempo e ele está respeitando meu espaço.
Hoje foi a primeira vez que eu o vi desde nossa briga e ver aquela mulher ao seu lado me enlouqueceu.
Ao pegar uma bebida, esse homem fica me engolindo com os olhos, olhando por toda a extensão do meu corpo, deixando-me arrepiada.
Enrico fica conversando com Jessica, sussurrando algo em seu ouvido e ela fica toda derretida, já está se rendendo.
Pra cortar o clima, Fabrizzio me olha intensamente e puxa assunto.
- Podemos conversar numa boa? Quero te explicar tudo. Angelina...
Ela pega em minha mão na mesa e se declara, todo apaixonado.
- Tô morrendo de saudade de você, Angel...
Eu lembro da mulher que estava com ele e puxo minha mão bruscamente, falando de forma indiferente.
- Hoje não, Brizzio.
Enrico percebe o clima pesado e puxa conversa. Após um tempo, ele decide ir embora.
- Gente, eu preciso resolver um assunto urgente, tenho que ir. Vou levar a Jessica. Brizzio, você pode levar a Angelina para a casa da dona Conceição?
- Que? Não precisa, eu vou com um taxi. - digo nervosa.
Jéssica me puxa pra um canto e fala baixinho comigo.
- Amiga, de uma chance a ele... Só conversar. Olha, vocês nunca vão se entender se não houver um diálogo.
- Ok... - respondo rendida.
- Espero que pelo menos voltem a se falar numa boa, pelo senhor Stefano. - minha amiga diz.
- Tá bom... Mas pra onde você vai com o Enrico? - pergunto curiosa.
- Hihi... resolver uns assuntos urgentes... - ela responde sorrindo.
- kkkkkk, sei...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INSANO
História bem escrita, q prende o leitor. Aqui o sexo é Bdsm. Muita violência, psicopatia, perseguições, assassinatos com requintes de extrema crueldade. Há amor. Mas deixa um gosto amargo lê-lo. O saldo pra mim é de que não valeu a pena. Mas para quem acha violência normal, gostará....