ANGELINA
Eu tô me tremendo com o que está acontecendo.
O vovô Stefano está morto...
Peguei num impulso de proteção a seringa mas não vi ninguém aqui no quarto.
Fabrizzio olha para mim, desesperado e pergunta se eu matei o avô dele.
(( MÚSICA DO MOMENTO - Saturn - Sleeping At Last))
- O queeeeee? Não!!!!!!! Eu cheguei a poucos minutos com o motorista, a dona Conceição me viu entrando e logo depois eu vi essa seringa no braço dele! - me explico entre lágrimas.
Ele passa as mãos na cabeça, percebendo meu desespero e se desculpa.
- Me desculpe, Angelina... É que pensei que você poderia ter aplicado algo de forma errada. Eu tô em choque...
- Eu juro que não o matei... Eu o amava, Brizzio...
- Eu sei, meu amor... - o italino chora sofregamente.
Nos abraçamos, arrasados e eu fico perturbada demais. Uns segundos depois, Enrico chega com Laetitia e olham assustados para a cena.
- O que houve??? - Enrico pergunta assustado.
- Vovô? - Laetitia se aproxima do avô e tenta acordá-lo enquanto Fabrizzio corre para chamar os paramédicos exclusivos.
- Vovooooooooooooooo! - Laetitia chora em desespero e Enrico fica perplexo, olhando tudo, enquanto as lágrimas rolam em seus olhos.
- O que aconteceu aqui? Meu avô está morto! - ela grita.
- Quando chegamos aqui ele estava assim... - Fabrizzio explica, ao voltar para o quarto, no entanto esconde o fato de ter me visto com a seringa.
Laetitia abraça o corpo do avô e em seguida os paramédicos chegam. Ao atenderem vovô, eles dizem que ele está morto.
O choro toma conta do quarto.
Eles tiram o corpo de senhor Stefano do quarto e levam para o IML, porém, avisam que a polícia será ativada para saber se ouve crime.
Eu puxo Fabrizzio para um canto, longe de todos e falo baixinho:
- Amore, eu acho que alguém fez isso com vovô Stefano... O celular dele sumiu, pois sempre estava do lado da cama.
- Meu Deus! Mas vovô era um bom homem, não tinha inimigos! - ele diz pensativo, enquanto passa as mãos no cabelo.
- Eu juro que não o matei, não tinha como eu aplicar uma seringa nele tão rápido depois que cheguei e essa seringa não é a que eu uso nele. Ela é importada, olhe o nome da marca. - explico- me, tremendo e muito angustiada.
Fabrizzio observa a seringa, a coloca num saco e fala para mim, baixinho:
- Não posso deixar que nada aconteça com você, Angel. Me perdoe ter dito aquilo, é que eu estou em choque! Eu te vi com uma seringa na mão e, infelizmente, pensei que algo havia dado errado... qualquer pessoa pensaria.
- Eu sei, mas não podemos esconder essa seringa, Brizzio. Pode ter digitais do assassino!
- Cristo, não era pra você ter pegado nessa seringa, Angel! Eu vou acabar com esse desgraçado!
Nos abraçamos com força, chorando copiosamente. Algum tempo depois, a polícia chega e o delegado vem conversar conosco:
- Bom dia, gostaria de conversar com vocês e pedir para depois irem para a delegacia, para a colheita dos depoimentos oficiais.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INSANO
História bem escrita, q prende o leitor. Aqui o sexo é Bdsm. Muita violência, psicopatia, perseguições, assassinatos com requintes de extrema crueldade. Há amor. Mas deixa um gosto amargo lê-lo. O saldo pra mim é de que não valeu a pena. Mas para quem acha violência normal, gostará....