INSANO romance Capítulo 48

ANGELINA

Eu tô me tremendo com o que está acontecendo.

O vovô Stefano está morto...

Peguei num impulso de proteção a seringa mas não vi ninguém aqui no quarto.

Fabrizzio olha para mim, desesperado e pergunta se eu matei o avô dele.

(( MÚSICA DO MOMENTO - Saturn - Sleeping At Last))

- O queeeeee? Não!!!!!!!  Eu cheguei a poucos minutos com o motorista, a dona Conceição me viu entrando e logo depois eu vi essa seringa no braço dele! - me explico entre lágrimas.

Ele passa as mãos na cabeça,  percebendo meu desespero e se desculpa.

-  Me desculpe, Angelina... É que pensei que você poderia ter aplicado algo de forma errada. Eu tô em choque...

- Eu juro que não o matei... Eu o amava, Brizzio...

- Eu sei, meu amor...  - o italino chora sofregamente.

Nos abraçamos, arrasados e eu fico perturbada demais. Uns segundos depois, Enrico chega com Laetitia e olham assustados para a cena.

- O que houve??? - Enrico pergunta assustado.

- Vovô? - Laetitia se aproxima do avô e tenta acordá-lo enquanto Fabrizzio corre para chamar os paramédicos exclusivos.

- Vovooooooooooooooo! - Laetitia chora em desespero e Enrico fica perplexo, olhando tudo, enquanto as lágrimas rolam em seus olhos. 

- O que aconteceu aqui? Meu avô está morto! - ela grita.

- Quando chegamos aqui ele estava assim... - Fabrizzio explica, ao voltar para o quarto, no entanto esconde o fato de ter me visto com a seringa.

 Laetitia abraça o corpo do avô e em seguida os paramédicos chegam. Ao atenderem vovô, eles dizem que ele está morto. 

O choro toma conta do quarto. 

Eles tiram o corpo de senhor Stefano do quarto e levam para o IML, porém, avisam que a polícia será ativada para saber se ouve crime.

 Eu puxo Fabrizzio para um canto, longe de todos e falo baixinho:

-  Amore, eu acho que alguém fez isso com vovô Stefano... O celular dele sumiu, pois sempre estava do lado da cama.

- Meu Deus! Mas vovô era um bom homem, não tinha inimigos! - ele diz pensativo, enquanto passa as mãos no cabelo.

- Eu juro que não o matei, não tinha como eu aplicar uma seringa nele tão rápido depois que cheguei e essa seringa não é a que eu uso nele.  Ela é importada, olhe o nome da marca. - explico- me, tremendo e muito angustiada.

 Fabrizzio observa a seringa, a coloca num saco e fala para mim, baixinho:

- Não posso deixar que nada aconteça com você, Angel. Me perdoe ter dito aquilo, é que eu estou em choque! Eu te vi com uma seringa na mão e, infelizmente, pensei que algo havia dado errado... qualquer pessoa pensaria.

- Eu sei, mas não podemos esconder essa seringa, Brizzio. Pode ter digitais do assassino!

- Cristo, não era pra você ter pegado nessa seringa, Angel! Eu vou acabar com esse desgraçado! 

Nos abraçamos com força, chorando copiosamente. Algum tempo depois, a polícia chega e o delegado vem conversar conosco:

- Bom dia, gostaria de conversar com vocês e pedir para depois irem para a delegacia, para a colheita dos depoimentos oficiais. 

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