INSANO romance Capítulo 50

FABRIZZIO  

Me levanto do cadeira e fico perturbado.

-  Meu coração diz que não foi ela, Torres!

- Infelizmente, com toda a minha experiência, eu digo que foi.. Estamos em busca de algum parceiro no crime. - o delegado tenta me convencer.

- Angelina é incapaz de matar!  O senhor não sabe o que ela sofreu na vida!!!!! 

Bato a mão na mesa com raiva e falo: 

- Eu vou provar que ela é inocente! - saio da sala puto da vida e converso com meus advogados. -  Quero ver Angelina agora, ou eu quebro tudo nessa porra! - ameaço aos gritos, puto da vida.

- Porra, que homem louco! Deixem ele vê-la por 5 minutos! - o delegado fala impaciente para seus agentes.

Ato contínuo, o policial me leva até a cela e visualizo Angelina deitada numa cama bufenta, chorando baixinho. 

Isso acaba comigo.

- Angel...

- Fabrizzio! Meu amor, não foi eu! - ela jura, ao me ver e se levantar imediatamente do colchão.

- Eu sei, minha Angel! Eu juro que vou te tirar daqui.. Angelina, me diga uma coisa..

- Sim..

- Você promete que não vai deixar de me amar? Por nada desse mundo? - eu pergunto.

- Sim, eu prometo meu amor... Eu juro.. - ela fala soluçando.

- Eu farei tudo, o possível e o impossível para te tirar daqui. Aguente-se um pouco.

O delegado chega e fala:

- Fabrizzio, seu tempo acabou... Não me faça perder a paciência!

- Eu vou vir te ver amanhã, eu juro meu amor!!!!!! - falo enquanto seguro suas mãos pela cela.

- Fabrizzioooooooo! - Angelina grita meu nome, chorando sofregamente.

Na sequência, os policiais me arrastam para fora e eu saio puto da vida. Os jornalistas ficam em cima de mim que nem urubus e meus seguranças os repelem. 

Vou para casa em desespero. 

Preciso salvar minha Angel.

***

 5 DIAS SE PASSAM 

EDUARDO 

OBS: Eduardo era o personagem misterioso 2

- Alô, Senhor Eduardo, ligue a TV agora no canal nove. Eu descobri o paradeiro de Angelina. - o detetive fala para mim.

Ligo a TV na mesma hora e ao ver a matéria jornalística que ela está sendo acusada de ter matado o pai de Renzo Chiavenatto, meu sangue ferve.

- Ok, mas quem é você? 

- SOU O SEU PIOR PESADELO. - respondo secamente.

- Ok, ok.. - ele diz rendido.

- Espere, primeiro quero falar com ela pessoalmente... - eu peço calmante.

- Certo... - o delegado fala pianinho, com o cu na mão.

Em seguida, um policial me leva até a cela dela e fala com Angelina.

- A senhora pode ir, está em liberdade. Este homem quer vê-la. 

Ela limpa as lágrimas e ao olhar pra mim, tenta se lembrar quem eu sou.

- Angelina, lembra de mim, querida? - pergunto emocionado, após tantos anos sem vê-la.

- Eduardo? - ela sussurra meu nome, perplexa.

- Sim.. sou eu..- me sento ao seu lado e explico o motivo para ter vindo vê-la, depois choramos emocionados. Ela me abraça e eu peço para guardar segredo por enquanto.

- Ok... obrigado por me tirar daqui.- Angelina me agradece, emocionada ao extremo.

Eu a abraço novamente e falo:

- VAMOS EMBORA DESTE INFERNO! PROVAR SUA INOCÊNCIA, MEU AMOR...