FABRIZZIO
Ao entrarmos em sua mansão, o filho da puta do Eduardo nos manda se sentar.
- Cadê minha mulher? - pergunto irritado.
Eduardo me encara, respondendo secamente:
- Ela está dormindo depois dos calmantes que tomou e depois de passar dias trancada numa cela imunda, a qual você não teve capacidade de tirá-la! Angelina merece um pouco de descanso.
- Quem é você, desgraçado? O que quer com ela???? - pergunto gritando.
O filho da mãe endurece o olhar para mim e diz todo atrevido:
- Eu a amo... E o que eu sou, não te interessa!
Eu parto pra cima dele, para quebrá-lo na porrada mas Nathan e meu advogado me seguram enquanto seus seguranças apontam as armas em minha cabeça.
- Se você tocar em mim, é um homem morto. - Eduardo adverte, me ameaçando.
Meu advogado passa as mãos no cabelo nervoso e fala:
- Senhor Eduardo, por favor, sem hostilidades. Qual seu parentesco com Angelina? É um namorado, um amante?
- Não! Longe disso. - Eduardo responde.
- Então o que você é, porra? - pergunto-lhe furioso.
- Me respeita, seu merda! - ele grita comigo.
Nathan perde a paciência e fala alto:
- Porra, se acalmem! Precisamos pensar no bem da Angelina! O senhor precisa nos dizer quem é. Assim será tudo mais fácil.
Eduardo respira fundo e se senta à nossa frente. Ele baixa a cabeça pensativo e depois olha para nós, escancarando sua verdadeira identidade e nos deixando chocados.
- Eu sou o pai verdadeiro de Angelina. Me chamo Eduardo Montenegro Salvatore.
- QUEEEEEEEE? Que porra de conversa é essa? - eu pergunto totalmente perplexo, me levantando da cadeira.
- Senta e me escuta!- ele pede, me fazendo sentar e em seguida começa a se explicar - Eu era irmão mais novo, por parte de pai, do pai que a criou, o Humberto. Na verdade, a mãe dela era minha namorada, tínhamos 15 anos quando começamos a namorar... Genevive era linda, trabalhava como bailarina numa companhia de dança. Eu era uma jovem boêmio e não ligava muito para um relacionamento, para questões de se casar e não me dava bem com meu irmão mais velho. Na verdade, nos odiávamos. Quando eu fiz 17 anos, decidi morar na Europa para estudar no ramo da tecnologia e a mãe dela ficou louca, pois me amava mas eu não me importava em abandoná-la. Fui embora e passei 4 anos fora. Quando eu voltei descobri que ela havia casado com meu irmão mais velho e tiveram uma filha, a Angelina. Meu irmão era branco de olhos azuis e a mãe dela também, com cabelos loiros. Angelina não se parecia em nada com os dois, mas sim comigo, que tinha olhos e cabelos castanhos.
- Comecei a desconfiar que ela era minha filha e voltei a frequentar a casa deles. No início, eles não me aceitavam, mas como eu já estava ficando rico, comecei a querer ajudá-los, após a morte do meu pai. Eles tinham uma vida modesta e eram pessoas simples, não tinham empregos que pagassem muito dinheiro e estavam passando necessidade. Sendo assim, me ofereci para ser padrinho de Angelina, tentando selar a paz com meu irmão e fui acompanhado suas vidas. Angelina me chamava de titio e eu adorava ela. Quando ela fez 7 anos, eu peguei uma mecha de seu cabelo, sem eles verem e fiz um exame de DNA. Ali descobri que ela era minha filha. Depois disso, decidi confrontá-los e a mãe dela passou na minha cara que eu a deixei e depois ela descobriu a gravidez... meu irmão se comoveu com seu estado e ficaram mais próximos, até que Angelina nasceu e eles se apaixonaram. Humberto a amava como um verdadeiro pai e disse que ela não precisava do meu nome em sua certidão de nascimento, então, foi aí que começou a confusão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INSANO
História bem escrita, q prende o leitor. Aqui o sexo é Bdsm. Muita violência, psicopatia, perseguições, assassinatos com requintes de extrema crueldade. Há amor. Mas deixa um gosto amargo lê-lo. O saldo pra mim é de que não valeu a pena. Mas para quem acha violência normal, gostará....