INSANO romance Capítulo 9

FABRIZZIO

ALGUNS DIAS DEPOIS

Estou no meu escritório e recebo uma ligação dos Estados Unidos.

Um dos meus sócios solicitou minha presença para fechar um negócio sobre a compra de cabeças de gado milionárias e terei que passar 2 semanas lá.

- CAZZO! 2 semanas longe dela... - passo as mãos nos cabelos meio estressado e bufo.

Fico o dia trancado em meu escritório, resolvendo as pendências das semanas seguintes, já que ficarei ausente e a noite, saio para tomar um banho.

Entro no meu quarto, tomo um banho e fico de pijama.

Fico pensativo, com ela dominando meus pensamentos e decido ir tomar um café, e acabo dando de cara com ela...

- Angelina...

- Oi, senhor. Seu avô adormeceu agora. Vou descansar um pouco, com licença.

Ela tenta passar por mim, mas eu seguro seu braço.

Seu olhar lhe trai e ela desce os olhos gulosos pelo meu peitoral que esta exposto pela camisa aberta do meu pijama azul.

- Escuta, eu vou viajar amanhã. Vou passar 2 semanas fora... - falo sem tirar os olhos dos dela.

- Porque tanto tempo? - ela pergunta curiosa.

- Coisas do trabalho. Vai sentir minha falta? - pergunto descaradamente.

- Não. O senhor é só meu chefe e...

Eu não aguento mais e a beijo. Ela fica paralisada mas depois permite que eu continue.

Percebo que ela não sabe beijar direito, olho pra ela e pergunto:

- Você já beijou na vida, menina?

Ela abaixa a cabeça envergonhada e responde:

- Nunca... Sou virgem de tudo...

Eu fico louco ao ouvir isso, e seguro o rosto dela.

- Deixa eu te ensinar a beijar...

Ela fica nervosa mas ao mesmo tempo desejosa e passa as mãos no meu peitoral desnudo.

- Gosta de me tocar? - pergunto louco de vontade de tomar sua boca.

- O senhor... O senhor é lindo..

- Você também...Parece um anjo, menina...

- Minha mãe dizia isso quando eu nasci.

- Com toda razão... Angelina, eu vou passar 2 semanas longe... E eu estou enlouquecendo porque você não sai da minha cabeça...

Ela fica nervosa e comenta:

- Isso não é certo....Sou somente sua empregada... E sou muito nova, inexperiente... É melhor esquecermos isso.

Eu a encurralo na parede e ela geme.

- Deixa eu te beijar... É só beijar... Eu não quero outra, só você...

Sem eu esperar, ela toma a atitude, segura meus ombros e me beija delicadamente.

Fico perturbado com as emoções que eu estou sentindo, um simples beijo, de uma menina que nem beijar sabe, me deixou tocado.

Ela tem um poder sobre mim inimaginável.

Encosto minhas mãos na parede e vou beijando-a devagar.

Suas mãos curiosas começam a descer pelo meu corpo e me apertam com força nos lados de meu quadris.

Ela começa a aprender rapidamente o beijo e vai esquentando.

Então eu a puxo pro meu quarto. Angelina esta embriagada de desejo e não se toca quando já estamos se deitando em cima da minha cama.

Eu estou em cima dela, segurando seus pulsos, acima de sua cabeça e ela começa a ondular cheia de excitação.

- Cazzo, Angel.... Não faz isso...

Ela dá um sorriso envergonhado e olha pra baixo.

- Que foi? - eu pergunto.

- Nada, é que... não sei o que viu numa mulher como eu... Aquela que o senhor estava era belíssima... Era sua namorada?

- Não diga isso, você é uma mulher linda e desejada. E não, não era minha namorada. Eu não namoro com ninguém, Angelina, eu só fodo. Aquela mulher era uma prostituta.

Ela arregala os olhos perplexa.

- Eu sou um libertino, não me amarro a ninguém... Esse beijo que te dei foi uma exceção... você mexe comigo de forma intensa...

- O senhor também.. Mas eu tenho medo... - ela começa a lembrar de algo e seus olhos ficam escurecidos.

- Angelina?

-Eu, eu preciso ir pro meu quarto.

Ela se vira e tenta sair mas eu a agarro por trás e sussurro em seu ouvido:

- Do que você tem medo?

Angel começa a se tremer e isso me perturba ainda mais.

- Por favor, me solte...

Ato contínuo, a viro de frente pra mim e vejo que seus olhos estão cheios de lágrimas.

- O que te fizerem? - indago com curiosidade.

- Deixe-me ir... - ela pede baixinho, sofregamente.

Selo um beijo em sua bochecha e a solto a contra gosto.

- Tenha uma boa noite, Angelina.

Ela me olha por um momento e depois sai. Ao fechar a porta, eu fico pensativo e angustiado.

- Meu Deus, o que será que essa menina passou na vida pra ter tanto medo?