Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 245

Raul franziu a testa, confuso: "Como assim?"

Rodrigo lançou um olhar de soslaio.

Elton e Beatriz ainda estavam por perto, e não podiam deixar que ele descobrisse, já que les eram tão parecidos. Caso contrário, com sua astúcia, logo saberia que a Bellinha era uma farsa.

Se isso acontecesse, ele iria atrás de Beatriz e, num descuido, poderia magoar os dois, e isso seria um grande desastre.

Enquanto pensava nisso, Rodrigo de repente se lembrou de que Beatriz pertencia à família Almeida. Se Raul realmente mandasse alguém para lidar com Elton, provavelmente quem se machucaria seria ele.

Mas, de qualquer uma das formas, seria uma dor de cabeça.

E aquela mulher detestava complicações.

Ele tossiu levemente, sem dar resposta.

Raul, ao compreender o significado daquelas palavras, pareceu ter uma realização: "Você quer dizer que ela não vai trazer o filho quando se casar? Que o menino vai ficar com a família Moraes? Não é uma questão de criança, nem de dinheiro. Quanto pode custar uma garota? Irmão, isso é problema daquela mulher... Vó, fala alguma coisa para ele entender!"

Dona Pereira franziu a testa, internamente contrária ao casamento, mas ainda assim, diante de Raul, precisava manter a imagem de Rodrigo, então falou: "Isso é problema do teu irmão, é melhor você ir agora."

Raul assentiu e saiu do quarto.

Quando ele se foi, a matriarca apontou para Rodrigo: "Você... você realmente quer se casar com essa mulher?"

Rodrigo suspirou, adotando um tom mais carinhoso: "Vó, casamento é assunto para o futuro!"

Dona Pereira se surpreendeu: "Ah? Como assim? Eu sabia que você estava só brincando, não estava falando sério, é.…?"

Rodrigo franziu o cenho e a interrompeu rapidamente: "Não, é que eu ainda não consegui conquistar ela."

A Dona Pereira: "…"

Rodrigo suspirou novamente: "Ela não se interessa por mim."

"…"

Dona Pereira sentiu como se tivesse ouvido a piada mais engraçada do mundo e ficou atônita: "Tem mulher em Petrópolis que não te quer?"

O neto era conhecido por sua alta inteligência e excelência em vários aspetos, além de ser rico. Mesmo com um filho, todas as moças da alta sociedade estavam interessadas.

Ao longo dos anos, muitas foram até ela com insinuações, sugestões ou até se oferecendo!

Até a garota da família Souza mostrou interesse.

As famílias Pereira e Souza, na verdade, seriam um bom par.

Era uma pena que a menina da família Souza fosse adotada... Caso contrário, seria uma boa combinação com você; as duas pessoas eram excelentes, mas esses eram pensamentos dela. Ela havia perguntado ao neto no passado, mas ele não havia mostrado interesse.

E agora, havia alguém que não gostava do seu neto?

Seria um jogo de difícil para conseguir algo mais, ou realmente ela não estava interessada?

Dona Pereira estava considerando essas possibilidades quando descartou uma: se fosse um jogo, o neto teria percebido.

Nesses últimos tempos, ele era mais perspicaz do que ela em ler as pessoas!

Curiosa, ela disse: "Agora que você mencionou, estou interessada nessa moça. Traga para eu conhecer um dia desses!"

Rodrigo assentiu: "Sem problema."

Depois que Rodrigo saiu, a matriarca chamou alguém: "Investigue essa Beatriz Souza por mim."

"Sim. Senhora."

Dona Pereira franzia a testa.

A felicidade do neto era importante, mas a honra da família Pereira também era!

Mesmo que a mulher fosse excelente, o fato de ter tido um filho com outro homem seria uma mancha no passado e motivo de vergonha para sempre.

Ela não estava muito a favor desse relacionamento.

Carolina esfriou a voz: "Sr. Marco, em que posso ajudar?"

Houve um silêncio antes de Marco falar: "Minha filha quer aprender a dançar, será que teria disponibilidade..."

"Não tenho."

Carolina desligou sem hesitar.

Elton ao lado ficou em silêncio...

De repente, ouviram batidas na porta.

Beatriz, que dormia no sofá, acordou com o barulho, esfregou os olhos, se levantou e abriu a porta, apenas para ser agarrada por Leila: "Sra. Beatriz, minha patroa está chateada, ela pareceu se dar bem com você, você poderia ir conversar com ela, dar companhia para ela?"

Beatriz ficou confusa.

Ela estava prestes a dizer algo, mas Leila suspirou: "Minha patroa brigou com o filho dela, está sofrendo por dentro. Ela teme que o filho se sinta mal se ele se casar de novo, mas nunca fala diretamente, sempre acaba causando mal-entendidos. Eles brigaram de novo, e minha patroa passou o dia todo no jardim; o que posso fazer?"

Beatriz não sabia o que dizer...

Ela foi arrastada por Leila até a casa ao lado e de fato viu Clarice sentada no jardim, distraída.

Beatriz pensou, já que estava ali, deveria dizer alguma coisa.

Mas o quê?

Ela estava com dor de cabeça...

Entrou no jardim e estava prestes a falar quando Clarice a viu e sorriu, transformando o rosto preocupado: "Sra. Beatriz, você veio. Não sei por quê, mas me sinto feliz e confortada ao ver você, talvez seja porque você é bonita."

Beatriz não soube o que responder...

Clarice continuou: "Olha, já é nosso terceiro encontro, somos amigas, né? Mas eu nem sei seu nomecompleto, pode me contar?"