Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 246

Inversão de Amor: Conquistar o CEO Capítulo 246

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Capítulo 246

Beatriz estava prestes a falar quando Clarice interrompeu novamente:

"Você sabe como eu ganhei essa Laélia? Foi um presente do meu filho, no meu aniversário... Eu sei que ele queria que eu me dedicasse mais às plantas, mas ele não sabia que eu não gostava de orquídeas antes. Eu achava que cuidar de plantas era meio chato. Mas para manter essa orquídea, acabei comprando várias outras plantas e tentando pegar o jeito. Ao longo dos anos, matei tantas orquídeas... ainda me lembro da primeira que morreu..."

Beatriz ficou em silêncio, e a ouviu atentamente.

Ela sabia que Clarice precisava de alguém para ouvir ela naquele momento, que precisava desabafar.

Enquanto Clarice falava, Beatriz a observava com atenção.

E não achava nada chato, pois, era difícil se irritar com alguém com um rosto tão agradável; ela poderia olhar para ela o dia todo.

A maior parte do que Clarice falava era sobre os pequenos momentos com o filho, e através do contexto, Beatriz também começou a entender um pouco sobre sua situação.

Por alguma razão, ela vivia separada do filho.

E parecia que a relação entre eles não era das melhores; o filho raramente a visitava, pois, as histórias de Clarice eram sempre sobre o crescimento do filho, mas raramente sobre momentos deles juntos.

Clarice falou por quase duas horas, até ficar com a boca seca e a voz rouca. Então, Leila levou um chá, e ela tomou um gole antes de dizer com a voz falhando: "Sra. Beatriz, você não acha que eu falo demais, né? Eu realmente não conversava tanto assim há muito tempo."

Beatriz respondeu: "De forma nenhuma, continue."

Clarice ficou sem palavras.

Ela nunca tinha visto uma mulher tão tranquila, tão bonita e tão à vontade. Especialmente quando falava sobre as orquídeas que havia perdido, Beatriz intervinha com uma sugestão ou outra, explicando como ela poderia ter salvo a planta...

Durante a conversa, ela aprendeu muito sobre como cuidar de orquídeas.

As duas estavam cada vez mais em sintonia, até que Clarice disse: "Sra. Beatriz, eu realmente gosto muito de você, que tal nos tornarmos irmãs?"

Clarice estava prestes a sugerir que Beatriz fosse sua "filha de consideração" quando ouviu Beatriz dizer: "Claro, irmã."

Clarice ficou surpresa e depois riu alto: "Eu estou quase com cinquenta anos, como você pode me chamar de irmã?"

Beatriz hesitou, olhando para o rosto jovem à sua frente, onde o tempo parecia não ter deixado marcas, e não pôde deixar de dizer: "Você parece ser tão jovem."

Clarice, lisonjeada, tocou o próprio rosto: "Mas você é, tão jovem! Já tem vinte anos?"

Beatriz sorriu: "Meu filho já tem cinco anos."

Filho?

Clarice ficou confusa: "Quantos anos você tem? Já tem um filho!"

Beatriz assentiu.

Clarice perguntou então: "Onde ele está agora?"

Beatriz acenou levemente com o queixo na direção da Vila número 10 e disse: "Na casa de uma amiga."

Clarice se levantou imediatamente: "É mesmo? Então me leve para conhecer ele, a tia de consideração também deve ver ele!"

Beatriz pensou em Elton, que gostava de se esconder, e sabia que talvez ele conhecesse Clarice e ainda não quisesse encontrar ela, então falou: "Melhor não, ele é meio tímido."

Clarice não insistiu: "Tudo bem, mas na próxima vez que você vier, eu vou te apresentar ao meu filho!"

Beatriz levantou-se com um sorriso: "Está ficando tarde, eu preciso ir."

Clarice a acompanhou até a porta. Quando chegaram lá, Beatriz parou e olhou para trás: "Irmã, às vezes, o mais importante entre as pessoas é a confiança. Você protege seu filho à sua maneira, mas talvez ele já não precise mais dessa proteção, entende?"

Clarice congelou no lugar, atônita.

A menina à frente era realmente perspicaz, ela não contou nada sobre as causas e consequências, apenas conversou brevemente sobre seus momentos com o filho, e ela conseguiu entender!

Beatriz baixou os olhos e acenou com a cabeça em sua direção, partindo logo em seguida.

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