Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 304

Quando Beatriz falou isso, todos ficaram em silêncio.

Ana arqueou as sobrancelhas.

Arthur ficou surpreso, mas logo se recuperou e perguntou rapidamente: "Foi a família Moraes que te deu, não foi?"

"Não."

Quando a família Souza veio morar aqui, Patrícia Ribeiro até tinha se preparado para dar um dinheiro para ela, mas o reembolso do "Comprimido Sem Preocupações"ainda não tinha sido totalmente depositado, e eles não tinham muito dinheiro.

Patrícia Ribeiro tinha preparado um milhão, afinal, a família Moraes naquele momento só tinha um milhão.

Mas Beatriz não aceitou, deixando secretamente o cartão no quarto.

Arthur ficou confuso: "Então isso é o quê?"

Beatriz: "É o meu próprio cartão."

O seu próprio... então era dinheiro que ela tinha ganhado?

Uma garotinha que veio da Cidade Luminosa, quanto dinheiro ela poderia ter?

Mas já que ela disse isso, Arthur aceitou de volta os cinco mil reais e comentou casualmente: "Então me empresta um pouco de dinheiro?"

"Claro, quanto você quer?"

Beatriz respondeu alegremente desta vez.

Afinal, esse garoto tinha acabado de dar cinco mil reais para ela, o que a comoveu.

Arthur: ?

Ana: ??

Até a governanta Sonia, que ouviu isso, ficou surpresa.

Ela contraiu a boca, "Valentin, você não tem outras pessoas para pedir dinheiro emprestado? Como pode pedir à Sra. Beatriz?"

Arthur ergueu o queixo rapidamente e responde: "Por que não posso pedir dinheiro emprestado a ela? Afinal de contas, ela também é minha irmã!"

Depois de dizer isso, ele olhou diretamente para Beatriz e coçou a cabeça: "Posso pegar um... mil?"

Beatriz: ?

Percebendo o olhar de Beatriz, Arthur achou que tinha pedido pouco e rapidamente acrescentou: "Mil reais?"

Beatriz: ?

"Talvez... dez mil?"

As despesas mensais de Arthur eram em torno de trezentos mil, então dez mil para ele não era muito, mas ao pensar na situação de Beatriz, ele tinha medo que ela não pudesse disponibilizar tal quantia.

Enquanto se preocupava, viu Beatriz tirar um cartão bancário do bolso do pijama: "Leve."

Arthur: ?

Sonia e Ana trocaram olhares e entenderam a situação.

Todos pensavam que Beatriz na verdade não tinha muito dinheiro, e que ela estava apenas tentando manter as aparências na frente dos empregados para não ser ridicularizada por não ter dinheiro.

Era uma jogada inteligente.

Ana sorriu discretamente.

Arthur também se deu conta e rapidamente pegou o cartão bancário: "Ok, então obrigado!"

Ele pegou o cartão e saiu sem olhar para Ana, deixando a família Souza.

Ana baixou o olhar.

Enquanto Beatriz se trocava para sair, ao passar pela sala de estar, Ana a viu e perguntou: "Bia, para onde você vai?"

Beatriz: "... a família Pereira."

Ana mordeu o lábio, revelando setar magoada.

Seu carro estava estacionado ao lado.

Diminuindo a velocidade, Beatriz viu que Arthur segurava algo para comer, alimentando gatos e cachorros de rua, enquanto falava ao telefone: "...com o dinheiro desse mês, não dá para comprar ração! Fábio, me empresta cem mil, vai!"

"O quê? Seu irmão mais velho também cortou sua mesada e bloqueou seu cartão? Como assim temos o mesmo tipo de irmão?"

"Tá bom, tá bom, eu entendo. Vou dar um jeito, ah!"

Desligando o telefone, Arthur olhou para sua carteira praticamente vazia e suspirou profundamente: "Amiguinhos, esse mês vai ser difícil para vocês também! Só temos mil reais, não vou poder comprar coisas gostosas... Bom, vou comprar a ração primeiro. Preciso calcular, mil reais por trinta dias, são... trinta reais por dia? Não, três reais? Meu Deus, três reais só compram dois pedaços de carne! Não é suficiente para nenhum de vocês! Bom, eu vou embora!"

Arthur nem notou Beatriz e entrou no carro.

Beatriz: "..."

Ela dirigiu em silêncio, seguindo Arthur até a loja de animais. Lá, ela o viu agachado, olhando para as latas de carne como um cãozinho abandonado.

Beatriz: "..ficou confusa."

Ela resolveu estacionar e entrar na loja de animais, apenas para ouvir Arthur sussurrar para si mesmo: "Desculpa, amiguinhos, esse mês só posso garantir que vocês fiquem cheios. Carne, vocês não vão poder comer! Antes, nosso orçamento era de trinta mil, mas agora é só mil... Por que tenho tanto azar?"

Alimentar gatos de rua era uma questão de fazer o que estava ao seu alcance.

Mas Arthur tinha se apegado àqueles gatos e sempre quis dar o melhor para eles.

Antes, ele lhes dava a melhor ração, mas agora teria que diminuir o padrão de vida.

Enquanto pensava, Beatriz se aproximou, apontou para as latas de ração e disse ao atendente: "Eu quero sessenta dessas."

Arthur: !!!

Ele virou lentamente a cabeça e viu Beatriz ao seu lado.

Ele ficou surpreso: "Escuta aqui, o que você está aprontando? Eu não tenho dinheiro para sessenta latas!"

Vendo ele prestes a explodir, Beatriz o cortou com duas palavras: "Eu tenho."