Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 305

Arthur ficou surpreso por um momento.

De fato, ele gastava demais cuidando dos gatos e cachorros de rua do bairro.

Afinal, criar gatos e cachorros, seja de maneira humilde ou luxuosa, é a mesma coisa.

No início, ele dava aos gatos uma ração mais barata - afinal, para os gatos de rua, ter algo para comer já era o suficiente.

Mas, com o tempo, ele notou que os gatos começaram a perder pelos e a apresentar sinais de desnutrição, então ele os levou ao veterinário.

O médico explicou que muitos dos gatos haviam sido abandonados por seus donos e que alguns eram de raças bastante finas, que precisavam de uma dieta mais rica.

Eles precisavam de vitaminas suficientes, proteínas, e os cachorros precisavam comer carne e roer ossos em cada refeição.

O veterinário também disse que, claro, bastaria dar-lhes algo para comer, que não morreriam de fome e isso já seria uma bondade, não havia necessidade de gastar todo o seu dinheiro com eles.

Mas Arthur sempre foi perfeccionista, obsessivo com tudo que fazia; e ao ver aqueles gatos e cachorros, ele não queria que sofressem. Então, ele acabou gastando todo o seu dinheiro mensal com eles.

Depois, seu irmão mais velho limitou seus gastos, e quando ele pediu dinheiro aos pais, eles o criticaram, dizendo que ele estava louco. Quem gastaria trezentos mil reais por mês só para alimentar gatos e cachorros de rua?

Mais tarde, quando as pessoas perguntavam onde ele gastava o dinheiro, ele não dizia mais nada, e às vezes brincava: "Estou comprando skins e equipamentos para as garotas!"

Naquele momento, Arthur estava confuso.

Todos que o viam alimentando os gatos e cachorros de rua diziam para ele diminuir o padrão de vida dos animais. Nunca ninguém simplesmente chegava e, sem dizer uma palavra, lhe ajudava a comprar comida enlatada.

Ele olhou para Beatriz, surpreso, e perguntou, sem acreditar: "Você não vai perguntar quanto custam essas latas?"

Beatriz arqueou uma sobrancelha: "Ah, quanto custam?"

"As latas custam várias dezenas cada, e só com comida enlatada não é suficiente, então também preciso de frutas e vitaminas. Com tantos gatos e cachorros, provavelmente gastarei mil reais por dia!"

"Mil reais?"

Beatriz hesitou. Era muito dinheiro?

Ela poderia facilmente gastar centenas de milhões com seu cartão, então por que ele estava tão preocupado?

Quando ela perguntou de volta, Arthur tossiu e disse: "Então, você ainda vai comprar?"

"… Comprar."

Depois que Beatriz repetiu sua resposta, ela pediu ao atendente para empacotar tudo que Arthur tinha mencionado. Quando um grande saco de ração para gatos e cachorros foi entregue a Arthur, ele contraiu a boca: "Você tem tanto dinheiro assim no cartão? Não tente parecer mais rica do que é na minha frente!"

Beatriz não disse nada, apenas passou o cartão de banco.

Ela achava um incômodo, nunca definia uma senha para o cartão.

O atendente passou o cartão e a transação foi concluída com sucesso. Beatriz pegou o cartão de volta e o entregou a Arthur: "Isso deve ser suficiente para você."

Arthur: ??

Ele se endireitou, pronto para rebater, e seu cabelo louro quase explodiu: "Não é para eu comer! É para os gatos e cachorros!"

"… Ah."Beatriz olhou para as latas que ele segurava: "Você também pode comer."

Arthur: !!!

Depois de dizer isso, Beatriz se virou e foi embora.

Quando ela se foi, Arthur ainda estava parado no mesmo lugar, olhando surpreso para as latas e frutas em suas mãos, e para os vários tipos de comida.

Ele sussurrou: "Provavelmente ela só tem mil reais no cartão, mas ela nem imagina que isso é só o suficiente para um dia! O que vou fazer amanhã?"

Olhou para o cartão bancário em sua mão mais uma vez, pensando em tentar novamente amanhã, para ver se a transação seria aprovada.

Por que esperar até amanhã? Melhor tentar agora!

-

Beatriz dirigiu sua Mercedes até a casa da família Pereira.

Quando chegou ao portão da grande casa dos Pereira em Downton, o portão se abriu.

Enquanto pensava, ouviu outro "Ding", uma nova mensagem com a mesma cobrança de R$ 89.

Beatriz estava ainda mais confusa.

"Ding", mais uma mensagem, e novamente de R$ 89.

Ela olhou para a sequência de notificações no celular, completamente confusa. O que Arthur estava fazendo?

-

"Passa mais uma!"

Arthur pegou outra lata de carne e passou para a caixa.

O caixa, com uma expressão confusa, passou o cartão novamente.

Arthur perguntou: "Deu certo?"

"Sim, foi aprovado."

Arthur ficou surpreso: "Ainda tem dinheiro? Já foram quase R$ 20 mil. Será que a família Moraes realmente deu a ela R$ 100 mil?"

Ele pegou outra lata: "Passa mais uma?"

O caixa não sabia o que dizer.

Ele queria ver até quanto iria o saldo daquela conta simples da sua irmã do interior, quantas latas ainda poderia passar.

Não podia ser que tivesse R$ 80 mil lá, para comprar mil latas, poderia?

Ele tinha duvidas!

Não sairia dali até ultrapassar o limite do cartão!

Com esse pensamento, Arthur pegou dez latas de uma vez: "Passa dez!"