Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 38

No corredor externo, o tumulto era intenso, com uma variedade de sons se sobressaindo no tumulto.

Mas os três no degrau da escada ficaram em um silêncio total.

Passou-se meio minuto até que Fábio Pereira, como se tivesse visto um fantasma, apontou para Bella Souza e gaguejou: "Você, você, você..."

Elton Pereira fechou a boca e suspirou: "Já que você viu, não tem mais porque esconder."

Com a cara séria, declarou: "Na verdade, eu tenho um superpoder: é de criar ilusão e duplicar as coisas. Se duvida, fecha os olhos que eu faço a duplicata sumir."

Fábio Pereira fez cara feia: "Meu querido sobrinho, você acha que eu sou tão tolo assim? Imagina que eu ia cair nessa!"

Bella Souza colocou as mãos perto do ouvido do irmão, como se fosse cochichar, mas falou alto: "Mano, então o tiozinho é esperto, né?"

Elton Pereira também ficou confuso: "Quando chegar em casa, vou pesquisar se um ser unicelular também pode pensar."

Fábio Pereira se sentiu ofendido.

Mas logo se encheu de arrogância e disse: "Essa sua super habilidade tá cheia de furos. Você pode se duplicar, mas pode criar uma menininha? Você é androginia por acaso?"

A criança vestida de Homem-Aranha, que mais parecia um garotinho, era, na verdade, a filha de Beatriz Souza, do andar de baixo!

Bella Souza fez uma cara de interrogação.

Elton Pereira também.

Parece que a lógica de um organismo unicelular é mesmo singular!

Os dois pequenos trocaram um olhar, e Bella Souza baixou a cabeça: "E agora, irmão, o que a gente faz? Acabamos com a testemunha?"

Elton Pereira hesitou: "Não é uma boa ideia."

"Ah." Bella Souza pareceu decepcionada.

Fábio Pereira disse de novo: "Vou correndo contar pro irmão que, além de um filho, ele tem uma filha!"

Dito isso, saiu correndo.

Elton Pereira o chamou às pressas: "Tiozinho!"

Mas Fábio Pereira não parou.

Bella Souza, chateada, colocou as mãos na cintura e gritou: "Julinho, para com isso e fica quieto!"

O instinto de obedecer durante os jogos fez Fábio Pereira parar no lugar, mantendo a pose de corrida.

"Volta aqui!"

Fábio Pereira voltou para o degrau da escada e se agachou como um Husky Siberiano: "Então você é quem manda!"

Bella Souza apertou as bochechas e baixou a cabeça: "Isso aí, eu sou o Docinho Açucarado!"

... O chefe não era só uma criança de cinco anos, mas também uma menina!

Fábio Pereira sentiu-se traido.

Elton Pereira falou: "Tio, você não pode contar pro pai o que aconteceu hoje!"

Fábio Pereira, confuso, perguntou: "Por quê?"

Elton Pereira ficou em silêncio por um momento: "Imagina só se o papai descobre que a mamãe da Bellinha é a mesma que me deu à luz, o que ele não faria?"

Fábio Pereira sentiu que seu cérebro não dava conta: "Mamãe? A pessoa que te deu à luz... Caramba! Você quer dizer que Beatriz Souza é a sua maldita mãe biológica?"

"............"

Fábio Pereira finalmente entendeu porque os pequenos não queriam que a verdade fosse revelada.

Rodrigo Pereira observou a mulher comer de um jeito diferente. Ela gostava de encher a colher de arroz e colocar tudo na boca mastigando, mas aquela simplicidade não parecia grosseira.

Rodrigo já tinha visto muitas garotas comerem devagar e com delicadeza. Mas Beatriz terminou o arroz em poucas garfadas, com uma eficiência impressionante.

Ele mal sabia que Beatriz Souza não queria desperdiçar seu tempo com nada além de dormir e estar com a Bellinha!

Patrícia Ribeiro mal pegou quatro garfadas e Beatriz Souza já tinha terminado: "Tia, tenho compromisso daqui a pouco, vou me adiantar."

Patrícia, sem reação, só conseguiu ficar olhando: "…"

Deixando essas palavras, Beatriz saiu da sala, viu uma mensagem da Karina dizendo que a Bellinha já tinha ido embora, desceu sem ir ao andar de cima e pegou um táxi.

Embora soubesse que sair no meio do jantar era indelicado, ela realmente tinha algo importante para fazer. Já havia marcado com o gerente exclusivo da empresa Farmácia dos Sonhos — Wagner Costa. Sua mãe havia confiado a empresa a ele há mais de vinte anos.

Quando chegou ao café combinado, Wagner já estava lá.

Ele se levantou emocionado: "Senhorita, você voltou para o país! Pelos meus cálculos, você já deve ter uns vinte e quatro anos, não é? Sua mãe ficaria tão orgulhosa de ver você crescida!"

Wagner Costa tinha gerido a empresa com dedicação, sem jamais ter outras intenções, mesmo depois de tantos anos.

Beatriz acenou levemente com a cabeça e sentou-se para perguntar: "Tio Wagner, eu te chamei aqui porque queria saber se, além da empresa, minha mãe deixou alguma outra coisa para mim? Ou tem algo na empresa que ela deixou para mim?"

Ela já tinha investigado.

A empresa Farmácia dos Sonhos era realmente pequena, com um faturamento anual de cinco milhões e havia mudado de endereço várias vezes ao longo dos anos.

Ela não entendia direito, por que raios as famílias Rodrigues e Souza viviam em conflito por uma empresa tão pequena?

Wagner Costa confirmou com um aceno sério, "Tem sim!"

Beatriz Souza ergueu os olhos na direção dele: "O quê?"

Será que a empresa tinha algum segredo mesmo??