Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 396

Beatriz jamais permitiria que tal coisa acontecesse!

Henrique, com os olhos cheios de lagrimas, gritou: "Sr.Miguel, cuide da sua filha! Você tem que se levantar e ficar vivo, senão, senão eu vou acabar pegando pesado com ela todos os dias..."

Mesmo sabendo que não tinha forças para tanto.

Marco, sempre era um homem equilibrado, também não conseguiu se conter: "Sr. Miguel, você não tem medo que eu, movido por interesses próprios, tome conta de toda a família Souza e não deixe nada para ela? E mais, Bia vai casar com Rodrigo, você não tem medo que ela seja maltratada? Sem um pai para defendê-la, vinda do interior, agora a família Pereira nem dá bola para ela! Ela precisa do seu apoio!"

Miguel fechou os olhos, sua voz fraca mal se podia ouvir: "Marco, Henrique, vocês não fariam isso..."

"E eu faria! Eu realmente faria! Sr. Miguel, você tem que acordar, você não pode morrer!"

"Sr. Miguel! Por favor, acorde..."

Marco e Henrique gritavam, as lágrimas corriam livremente em seus rostos.

O homem deitado na cama, que desde a infância deles parecia invencível, apesar de sua saúde frágil e passar a maior parte do ano doente, sempre parecendo sonolento e desanimado, como se nada lhe desse esperança de vida.

Mas eles nunca esqueceriam que, quando seus próprios pais os abandonaram, foi Sr. Miguel que apareceu, dizendo que eles eram bons meninos e os criou!

Especialmente Marco...

Se não fosse por Sr. Miguel, ele teria sido expulso da família Souza aos três anos, virado um morador de rua, morrendo de fome nas calçadas!

Foi Sr. Miguel... que não só deu a ele o privilégio de ser um homem da família Souza, mas também o controle sobre ela.

Tudo o que Marco tem hoje, foi por causa do Sr. Miguel.

Marco segurou firmemente a mão dele: "Sr. Miguel..."

Justo quando eles estavam tentando de tudo para manter o ancião com eles, uma voz fria e distante chegou: "Posso falar a sós com ele, por um momento?"

Marco e Henrique olharam, surpreso, para a pessoa que falava -- Beatriz.

Ela estava parada ao lado, talvez por não conhecer muito desde pequena, parecia um tanto fria e distante naquele momento.

O olhar atordoado de antes tinha desaparecido, agora ela olhava fixamente para o homem deitado.

Mesmo que sua voz soasse sem emoção e excessivamente calma, Marco e Henrique trocaram olhares e, juntos, se levantaram e saíram.

Antes de sair, Marco olhou uma última vez para dentro do quarto.

Viu a jovem se aproximando da cama, perguntando: "Você sempre foi bom para eles."

Miguel sorriu suavemente: "Eu falhei em minhas responsabilidades como pai."

De repente, Beatriz falou: "Agora, você tem uma chance de cumprir com seu dever."

Depois dessas palavras, ela baixou a cabeça, sussurrando algo no ouvido de Miguel, que arregalou os olhos.

Quando Marco fechou a porta, ouviu a última frase de Miguel, tremendo: "É verdade o que você está dizendo?"

Dois minutos depois.

A porta da sala de cirurgia se abriu, e Beatriz saiu empurrando a maca de Miguel.

Miguel estava de olhos fechados, deitado ali.

Marco sentiu um peso no coração, trocou um olhar com Henrique, ambos olharam para Beatriz, e Henrique engoliu em seco antes de perguntar: " Sr. Miguel, ele..."

"Não morreu."

Beatriz disse isso com uma calma que aliviou Marco e Henrique rapidamente.

Henrique perguntou cuidadosamente: "Então, ele está..."

"Eu apliquei duas injeções nele, e ele adormeceu. Repondo as energias, nos próximos dias, é melhor não incomodá-lo. Ele foi debilitado já, precisa se recuperar."

Depois de falar, olhou para Marco: "Eu tenho algumas receitas de comidas que ajudam na saúde, vou anotar para você."