Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 397

Elton começou o diálogo: "Mamãe, se eu gostasse muito de matemática, você me deixaria estudar?"

Beatriz: "Claro que sim."

Bellinha gostava de jogar videogame, algo que todos sabiam que não era bom, mas para deixá-la feliz, ela concordava, apenas limitava o tempo de jogo.

Elton assentiu: "Mas a mãe da Lisa sabe que ela gosta de dançar e mesmo assim não deixa ela aprender. Além disso, Lisa tem muito medo da sua mãe."

Medo?

Nenhuma criança deveria sentir medo da própria mãe, certo?

Beatriz pensou que talvez Elton tivesse usado a palavra errada. "É porque a mãe dela é muito severa?"

Elton balançou a cabeça: "Não é isso."

Ele refletiu um pouco e continuou: "O Papai Mandão também é severo, mas eu sei que é para o meu bem. Às vezes, para me opor a ele, eu faço greve de fome. Porque sei que o Papai Mandão vai ceder."

"Mas o medo que Lisa sente da sua mãe vem do fato de não ter certeza se sua mãe vai ceder."

Beatriz ficou perplexa.

As palavras de Elton eram confusas, mas ela entendeu.

Como Rodrigo era o pai dele, mesmo que fosse severo no dia a dia, e talvez até tivesse batido no Elton, havia respeito e não medo.

Mas a mãe da Lisa, para ela, parecia uma estranha, uma vilã, que nem sequer lhe proporcionava um senso básico de segurança.

Ela franziu a testa: "Lisa te contou isso?"

Elton negou com a cabeça: "Eu observei por conta própria."

Beatriz franziu a testa.

Se as coisas eram como Elton dizia, ela teria que reavaliar a situação. Mas Elton tinha apenas cinco anos, suas conclusões não podiam ser aceitas sem questionamento.

Beatriz falou seriamente: "Ok, Elton, eu entendi. Vou prestar atenção e observar Lisa. Se for verdade, contarei ao seu tio."

Enquanto isso, ela franziu a testa novamente.

Será que realmente existem mães que maltratam os próprios filhos?

-

Na periferia.

Carolina dirigia para o condomínio, seu olhar voltado para aquele homem sem vergonha.

Ao sair do trabalho, enquanto ela estava dirigindo e ainda não tinha travado as portas do carro, aquele homem de repente abriu a porta traseira e entrou no carro dela.

Ela queria repreendê-lo na hora, mas ele a silenciou com uma frase, pois Marco disse: "Se você quer que todos saibam do nosso relacionamento, pode discutir. Se não quer, dirija."

Carolina: "..."

Ela estava irritada.

Mas, como professora de pré-escola, não queria que a história se espalhasse pela escola. Ela estava tão irritada que seus dentes rangeam, mas ainda assim dirigiu. No caminho, ela começou a debochar dele: "Sr. Marco, qual é exatamente o nosso relacionamento?"

Marco: "Relação entre ex-namorados."

"..."

"Ou seja, um ex-namorado que não consegue esquecer a ex."

Ao ouvir isso, Carolina sentiu suas bochechas corarem, e respondeu com um sorriso frio: "Sr. Marco, você agora tem uma noiva e uma filha. Se você age assim comigo, isso é assédio, você entendeu?"

Marco baixou os olhos: "Carolina, você estava com ciúmes ontem?"

Ciúmes?

Carolina engasgou com a pergunta.

Mas logo ela percebeu que desde que viu o Twitter de Camila, ela realmente tinha começado a ficar com raiva e envergonhada.

Antes, ela tinha sido enganada por Lisa e Marco.

Ela saiu do carro, irritada.

Marco correu atrás dela: "Carolina!"

Mas Carolina o afastou, tentando abrir a porta.

Marco a abraçou com força: "Carolina."

Carolina estava irritada e gritou: "Marco, o que você quer? Deixa eu te dizer, mesmo que eu não tenha te esquecido completamente, eu não vou ser sua amante! Posso não ter orgulho, mas tenho meus limites! Me solta, ou eu vou chamar a polícia!"

No entanto, o homem atrás dela não soltou, e justo quando Carolina pegou o celular para ligar para a polícia, a voz de Marco chegou até ela: "Hoje Sr. Miguel está em seu leito de morte."

Carolina parou.

Ela sabia quem era Sr. Miguel e a importância dele para Marco.

Ela não disse nada.

Marco continuou: "Sr. Miguel e Felipa se separaram há mais de vinte anos e nunca mais se viram. O maior arrependimento da sua vida foi não poder ficar com ela, mesmo sabendo que Bia era sua filha, ele ainda queria seguir Felipa a morrer."

"Carolina, que sorte podermos nos encontrar novamente. Desta vez, eu não vou deixar você ir."

-

A família Souza.

Beatriz, após tomar banho, se preparava para sair e comer alguma coisa.

Mas assim que abriu a porta, viu Henrique parado ali.

O homem, com seus 26 anos, ainda tinha um ar juvenil, encostado na parede, endireitou-se rapidamente ao vê-la.

Beatriz levantou a sobrancelha: "O que quer fazer?"

Henrique acenou, curioso: "Bia, o que você disse ao Sr. Miguel, que o fez de repente querer viver?"