Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 476

Os subalternos, ao ouvirem essas palavras, ficaram imediatamente apavorados e tentaram impedi-lo: "Chefinho, o senhor não pode..."

Mas antes que terminassem, foram afastados com um empurrão do homem: "Saiam da frente, não posso permitir que uma gorducha me desdenhe hoje!"

Eles não tinham força suficiente para detê-lo e ele se soltou facilmente, dirigindo-se à saída em direção ao elevador do prédio.

Observando a cena, os subalternos trocaram olhares e, de repente, um deles disse: "Parece que só a velha tática vai funcionar."

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Depois de enviar a mensagem, Beatriz esperou um pouco.

O destinatário era ingênuo, como uma criança, e apesar de ser inteligente, talvez uma provocação funcionasse com ele. No entanto, para sua surpresa, não houve resposta nem sinal dele descendo.

Enquanto ela hesitava, na entrada do elevador do hotel surgiu uma figura familiar.

Ao vê-lo, Beatriz ficou levemente surpresa.

Ele também pareceu notá-la no mesmo instante, seus olhos brilharam e ele caminhou em sua direção. No caminho, ele tossiu algumas vezes, cobrindo a boca com um lenço.

Parecia ter expectorado algo, olhou rapidamente para o lenço, dobrou-o e colocou-o no bolso antes de finalmente se aproximar com um sorriso amável: "Dona Beatriz, não esperava encontrar a senhora aqui."

Beatriz franziu a testa: "Senhor Rodrigues?"

Era o tio de Ronaldo Rodrigues, Cícero Rodrigues!

Beatriz estreitou os olhos, olhando ao redor, e perguntou: "O que você está fazendo aqui?"

Cícero tossiu baixo e então respondeu: "Tenho um cliente aqui... Vim negociar umas ervas medicinais, cof cof... Dona Beatriz, já faz muito tempo, a senhora ainda está radiante, mas o que está fazendo aqui?"

Antes que Beatriz pudesse responder, Tina apareceu de repente entre elas, olhou em volta e depois deu um tapinha no ombro de Beatriz: "Cunhada, você não faz isso!"

Sem deixar Tina terminar, Beatriz disse diretamente: "Este é o tio do meu ex-noivo".

As palavras de Tina foram interrompidas.

Cícero tossiu mais duas vezes e riu com um sorriso caloroso, sua voz rica e agradável: "Dona Beatriz, a senhora me deixa triste com esse comentário. Não somos mais amigos?"

Ele estava insinuando que ela havia colocado uma distância muito grande entre ele e a apresentação.

Beatriz refletiu por um momento e, considerando as várias interações que tiveram, concordou com a cabeça: "Sim, nós somos".

Cícero suspirou e balançou a cabeça com indulgência: "Essa entonação soa um pouco forçada demais."

Beatriz sorriu e de repente disse: "Se eu estivesse escrevendo agora, minha reação seria uma sequência de reticências."

Cícero passou a mão pela testa: "Dona Beatriz me deixa sem palavras assim, não quer bater um papo?"

Beatriz fixou o olhar nos olhos dele e, vendo que ele falava com naturalidade, sorriu: "Não é bem isso."

Cícero pareceu querer continuar a conversa, mas olhou para o relógio e disse: "Eu queria convidar a Dona Beatriz para jantar como agradecimento por me ajudar a registrar o grupo farmacêutico da última vez, mas tenho outro compromisso em breve... Podemos marcar para outro dia?"

Beatriz deu espaço para ele passar: "Fica para uma próxima vez."

Cícero passou por ela, vestindo um terno preto, e sua maturidade de 29 anos lhe conferia uma presença particularmente sóbria e elegante.

Enquanto Beatriz observava sua silhueta se afastando, Tina estendeu a mão e acenou na frente dela: "Para de olhar, ele já foi! Como pode ter um tio tão charmoso e gentil e escolher meu irmão tão antiquado? Ele não tem nenhum charme."

"..."

Beatriz desviou o olhar para José.

José acenou com a cabeça, cobrindo o fone de ouvido e murmurando algo. Em menos de dois minutos, anunciou: "Ele realmente veio tratar de negócios, com uma empresa estrangeira de ervas medicinais. E, de fato, ele tem outro compromisso em breve."

Beatriz, ao ouvir isso, suspirou aliviada.

Instantes antes, ela havia suspeitado que José poderia ser o homem misterioso.

Mas José falava com elegância, escolhendo bem suas palavras, o que não combinava com alguém que parecesse ter pouca familiaridade com as letras brasileiras.

Além disso, ela tinha usado reticências de propósito para testá-lo.

José também parecia entender o significado das reticências.

Ela poderia descartar essa possibilidade... certo?

Com esse pensamento, baixou a cabeça e olhou novamente para o celular, que seguia sem resposta à sua última mensagem.

Em seguida, o trio esperou por algumas horas no saguão do hotel.

Sem pistas e sem mais mensagens para Beatriz, ela decidiu levantar-se: "Vocês dois fiquem aí, eu vou voltar para casa."

Tina concordou imediatamente: "Cunhada, já estava na hora de você apagar essa luz. Eu e José podemos cuidar do resto!"

"..."

Após a saída de Beatriz, Tina pegou o celular e atendeu uma chamada: "Mano, a cunhada foi para casa! Por que você não pergunta diretamente a ela? Por que me perguntar? Ela não vai estar na minha cama..."

Tuu tuu tuu...

A chamada foi encerrada do outro lado da linha, e Tina fez uma careta: "Que antiquado, não aguenta nem uma brincadeira."

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Ao chegar de carro na casa dos Souza, Beatriz encontrou Rodrigo esperando por ela na garagem, com seu olhar penetrante fazendo-a se sentir como se estivesse sendo pega em flagrante.

Ela saiu do carro, perguntando: "O que você está fazendo aqui?"