Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 74

Os dois combinaram o horário e o local.

Quando desligou o telefone, Bella correu para dentro da sala com seus olhos arregalados: "Mamãe, você vai mesmo me levar para almoçar com o papai amanhã?"

Beatriz Souza alisou a cabeça dela com um tom tranquilo: "Você tem que ir à escola, minha filha. Que almoço que nada."

"..." Bella Souza murchou, "Eu sabia!"

Um brilho travesso passou pelos olhos de Beatriz Souza.

Elton Pereira tinha aulas na família Almeida todas as terças e sextas. Fora esses dias, ele estudava em casa. Beatriz já estava há três dias sem ver o filho.

No dia seguinte, Beatriz levou Bellinha para a escola.

O carro parou como de costume ao lado do meio-fio, e ela segurou a mão de Bella Souza, levando-a até a entrada, onde uma professora já as esperava.

Bella Souza, vestida com o uniforme personalizado e com uma mochila grande nas costas, era uma gracinha.

A professora que veio ao encontro disse: "É a pequena Bella Souza? Você está na turma A. Sou sua professora, posso levá-la para dentro?"

Bella Souza estava pronta para correr para dentro, mas Beatriz segurou seu ombro: "Professora, deixa eu falar duas palavrinhas com ela."

A professora assentiu, acostumada com isso.

Normalmente, os pais que levam seus filhos pela primeira vez têm dificuldade em se separar e costumam dar conselhos como "se alguém te incomodar, conte para a professora" ou "não chore, mamãe vai vir te buscar na hora certa".

Pensando nisso, ela viu a mãe na sua frente dar instruções sérias: "Não pode maltratar os coleguinhas, não pode fingir choro e muito menos aborrecer a professora, ouviu?"

Professora: ???

Olhando para a pequena que estava toda animada há momentos, agora ela endireitou o corpo e mostrou seus pequenos dentes de tigre: "Mamãe, a Bellinha vai cuidar bem da professora e dos coleguinhas. Pode confiar!"

Vendo Bella Souza pular contente enquanto era levada pela mão da professora para dentro da escola, e antes mesmo de chegarem à porta da sala de aula, Bella deve ter dito algo, pois a professora já estava sorrindo e a levou no colo para a sala.

Beatriz Souza: "..."

A pequena realmente sabia como se virar em qualquer lugar.

Depois de deixar a criança, ela se sentiu leve, espreguiçou-se e, vendo que ainda era cedo, voltou para casa para tirar um cochilo.

Às onze horas, finalmente levantou-se preguiçosamente e se preparou para ir ao local onde iria almoçar.

Antes de sair, no entanto, foi detida por Patrícia Ribeiro: "Querida, vai ter um baile daqui a alguns dias, e eu quero te levar para conhecer algumas pessoas..."

Beatriz respondeu despreocupadamente: "Tudo bem."

Dito isso, ela saiu de casa.

Patrícia ficou hesitante.

Afonso perguntou: "O que foi?"

Patrícia suspirou: "Vai ter muita gente nesse baile, e eu estou preocupada que ela não saiba dançar..."

Afonso Moraes era homem, pensava menos: "Então ela não dança, afinal estamos indo só para socializar."

Patrícia Ribeiro o encarou sem falar por um momento, ir a um baile e não dançar... Se espalhassem isso por aí, as pessoas pensariam que a Beatriz não tinha classe!

Além disso, as moças das famílias ricas sabiam cantar e dançar, todas com talento. Beatriz era tão bonita, com certeza seria alvo de inveja lá.

Ela pegou o celular, ansiosa: "Vou ligar para a professora de dança da Viviane e pedir para ela dar um intensivão para a Beatriz! Pelo menos para ela aprender o básico da valsa."

-

O endereço do restaurante foi escolhido por Rodrigo Pereira, afinal Imperial era o seu território.

Beatriz Souza seguiu o endereço que ele deu, virando em várias ruazinhas até encontrar um pequeno pátio com um simples letreiro na entrada.

Se não fosse pela placa na porta, talvez nem perceberia que este lugar era um restaurante.

Por fora, tijolos à vista, mas por dentro, um mundo completamente diferente.

Seus olhos escuros eram insondáveis, e era difícil dizer se ele acreditava ou não.

Nesse momento, o garçom bateu na porta e começou a servir os pratos.

Os pratos eram pequenos, mas havia uma grande variedade de especialidades.

Para os amantes da gastronomia, era uma ótima escolha.

Mas para Beatriz Souza... que trabalheira para comer!

Aquela pequena porção mal seria suficiente para um bocado, e o que normalmente seria uma refeição rápida agora a obrigava a gastar muito mais tempo.

Muito frustrante.

Normalmente, o que ela comia em dois minutos, hoje levou dez minutos, e ainda sem sentir-se satisfeita.

Beatriz Souza lançou um olhar para o homem, que comia de maneira lenta e elegante, e sentiu que ele estava fazendo de propósito.

Deixa pra lá.

Afinal, ela não estava ali realmente para comer.

De repente, Beatriz Souza propôs: "Sr. Pereira, que tédio, que tal jogarmos um jogo?"

Rodrigo Pereira: "Que jogo?"

Com um sorriso malicioso, Beatriz Souza pegou uma garrafa de vinho ao lado: "Verdade ou desafio."

Assim que terminou de falar, ela girou a garrafa.

Rodrigo, no entanto, segurou a garrafa e a olhou com um leve sorriso: "Sra. Beatriz, se quer perguntar algo, pergunte diretamente."

Ela realmente estava tentando de tudo para saber mais sobre ele.

Mal tinha terminado o pensamento, quando ouviu a mulher perguntar: "Sr. Pereira, como você e a mãe de Elton tiveram um filho?"