Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 75

Beatriz Souza estava extremamente curiosa sobre como ela havia engravidado naquele ano. Assim que fez a pergunta, ela ficou ansiosamente esperando que Rodrigo Pereira desse uma resposta plausível.

O sorriso de Rodrigo Pereira foi desaparecendo gradualmente.

Para ele, a mãe de Elton era um assunto proibido, e ninguém ousava mencioná-la ao longo dos anos.

Isso porque toda vez que ele pensava no que ela havia feito, ele desejava encontrá-la e acabar com ela!

Mas quando quem perguntou foi a mulher à sua frente, por algum motivo, ele não conseguia se enfurecer.

Ela também estava preocupada que a mãe biológica de Elton aparecesse de repente, afetando a vida deles, certo?

Rodrigo baixou ligeiramente seus olhos estreitos, e embora falasse de maneira suave, suas palavras tinham peso: "Fique tranquila, eu não vou permitir que a mãe dele apareça novamente na frente de mim e do Elton!"

Sentindo a frieza emanando do homem, Beatriz ficou em silêncio.

Ela já estava bem na frente dele, ué!

E o que ela deveria ficar tranquila?

Ela decidiu ser mais direta: "Eu queria saber, você e a mãe do Elton conceberam naturalmente?"

"..."

As perguntas dessa garota estavam ficando cada vez mais indiscretas.

Rodrigo Pereira não sabia em que estava pensando, mas suas orelhas começaram a ficar vermelhas. Ele largou os talheres, pegou a xícara de café e tomou um gole, depois deu uma risadinha baixa: "A Sra. Beatriz está preocupada que eu tenha algum problema nessa área?"

Beatriz Souza: ??

"Eu sou um homem normal."

Beatriz Souza: !!

Apenas cinco anos no exterior, e ela já não conseguia entender português!

A mulher à sua frente arregalou os olhos amendoados, e a surpresa ficou estampada em seu rosto pequeno, o que pareceu melhorar o humor de Rodrigo Pereira de forma inexplicável.

O segredo que ele guardava no fundo de seu coração de repente parecia querer se revelar, mas ao pensar que isso poderia prejudicar sua imagem, ele reprimiu o desejo de se abrir e perguntou em resposta: "E o pai da sua filha, como é ele?"

"Oi?" Beatriz Souza não esperava que ele fosse fazer uma pergunta de volta, muito menos esse tipo de pergunta.

Ela tamborilou os dedos longos na mesa e sorriu levemente: "Se você responder à minha pergunta, eu lhe contarei."

A questão da concepção natural?

Rodrigo Pereira de repente percebeu que a mulher talvez se importasse se ele havia tido relações com outras mulheres. Por isso ela estava tão determinada a chegar ao fundo da questão.

Ele apertou os lábios, a marca de uma lágrima no canto do olho mostrava seriedade, e de repente ele disse: "E se eu te contar que também não sei como Elton foi concebido, você acreditaria?"

Ele só se lembrava vagamente de ter perdido uma noite de memória...

O brilho sombrio em seus olhos estreitos parecia indicar que ninguém acreditaria em tal história.

Mas para sua surpresa, a mulher assentiu seriamente: "Eu acredito."

Rodrigo Pereira: "..."

Um calor súbito brotou em seu coração, como se um botão de flor que se recusava a abrir de repente fosse tocado por um raio de sol, começando lentamente a florescer.

Como Beatriz poderia não acreditar?

Não era exatamente o que havia acontecido com ela?

A curiosidade a levou a continuar perguntando: "Se você não sabe o que aconteceu, e se a mãe do Elton também fosse inocente? Você..."

Ela não terminou a frase, e Rodrigo Pereira baixou o olhar: "Ela não merece ser mãe."

As palavras de Beatriz Souza foram interrompidas.

Havia um tom de ameaça na voz do homem.

Rodrigo Pereira pareceu lembrar de algo, seu rosto endureceu: "Melhor não falar naquela mulher venenosa."

Ele ergueu os olhos e mudou de assunto: "Sra. Beatriz, pode me contar a sua história agora?"

"Oh." Beatriz Souza apoiou casualmente o queixo na mão, sua voz rouca e despretensiosa: "O pai da Bellinha... é louco, um idiota completo. Vivia gritando e brigando, e ainda por cima achava que todas as mulheres do mundo eram loucas por ele, ai!"

"Tudo bem."

Ao deixar o restaurante, Beatriz Souza finalmente entendeu.

Caraca?

Uma refeição já era suficientemente torturante, e ainda tinha uma próxima?

Esse homem era um demônio! Ele só está aqui para desperdiçar o tempo dela, certo?

Ela torceu a boca e os dois foram para o estacionamento subterrâneo. Beatriz Souza apertou o botão da chave e o Mercedes preto piscou. Ela estava prestes a andar em direção a ele quando notou que Rodrigo Pereira a havia precedido.

O que ele estava fazendo? Ele não trouxe o carro?

Enquanto pensava, viu Rodrigo Pereira se aproximar do lado do motorista e abrir a porta para ela, fazendo um gesto de convite.

"..."

A iluminação do estacionamento era um pouco fraca, mas o homem, de pé ali, parecia absorver toda a luz, com gestos cavalheirescos e atenciosos: "Cuide da cabeça."

Beatriz Souza sentiu um nó na garganta.

Depois que ela entrou no carro e partiu, Rodrigo Pereira observou sua silhueta desaparecer, e então sorriu.

Aquele modelo de Mercedes tinha um corpo grande e um chassi elevado; mulheres que gostam de dirigir esse tipo de carro definitivamente tinham um lado selvagem.

Ele pensou na postura preguiçosa da garota, como se fosse um gato.

Ou melhor, um gatinho selvagem.

Beatriz Souza dirigia de volta para casa da família Moraes.

De repente, ela recebeu uma ligação da escola: "Sra. Beatirz, pode vir até a escola? A Bellinha teve um problema!"

Um problema?

Os olhos de Beatriz Souza se estreitaram, ela virou o carro bruscamente e pisou no acelerador, indo direto para a escola.