Irmã Adotiva romance Capítulo 13

Mais uma vez eu me mantive no quarto na intenção de fugir da dura realidade que me assolava, a realidade de ter fudido com tanta agressividade a minha própria irmã, eu fui incapaz de me controlar, vendo ela atiçando o pior de mim.

O cuzinho dela era tão apertado, e tão delicioso, que a cada vez que fecho os meus olhos, consigo sentir o tesão que foi penetrá-la daquela forma.

Eu deitei na cama e me obriguei a tentar dormir, pois eu já não estava mais aguentando a minha mente barulhenta, mas todas as minhas tentativas foram em vão, como vem sido desde que coloquei os pés nessa casa novamente, totalmente inocente sobre a loucura que seria a minha vida a partir de então.

Os meus pais foram algumas vezes no meu quarto ver o que estava acontecendo, pois prestaram atenção na minha ausência, tenho certeza que se eles descobrissem o que eu fiz, me expulsariam na mesma hora da casa deles, em todas as vezes eu fingi que estava dormindo, isso pode até ser covardia da minha parte, e até uma ingratidão por eu estar desonrando essa família, mas aquela diaba me deixou sem muita escolha, ao esfregar aquela bunda dela praticamente na minha cara.

A noite decidi dar o ar da graça e apareci na cozinha pra jantar, eu nem ao menos tive coragem de olhar nos olhos da Mia, mas no meio do jantar, ela perguntou aos nossos pais se um tal de Caio poderia dormir na nossa casa, e ao vê-los concordar com isso, eu não tive outra escolha a não ser encará-la e perguntar quem era Caio, o que eu não esperava era que ele fosse o namorado da Mia, eu fui logo questionando a Mia sobre isso, e quis saber desde quando ela namorava,

e embora a minha mãe tenha me dito que ele era um bom rapaz, isso não fazia nenhuma diferença pra mim, eu não consegui esconder o quanto essa informação me deixou possesso.

A Mia disse que mesmo que ele não fosse um bom rapaz, isso não era da minha conta.

Estava visível a tensão que se formou entre nós dois, e começamos a bater boca na mesa do jantar.

Eu disse que era da minha conta sim, e que eu não queria ela trazendo homem pra dentro da nossa casa, e foi nesse momento que ela demonstrou todo o gênio diabólico dela.

Ela se levantou, colocando o peso do corpo na mesa, e me encarou da pior forma possível, e gritou na minha cara que eu não tinha poder nenhum, nem direito de ditar as regras, sem contar que ela mandou eu ter controle sobre a minha vida e de outras coisas mais, e eu entendi exatamente o que ela quis dizer.

Não dava pra medir a vontade que eu tive de dar uma lição nela.

O meu pai chamou nossa atenção dizendo que nós não estávamos nos entendendo e que éramos irmãos e não podíamos brigar desse jeito, e a minha mãe completou dizendo que éramos adultos mas estávamos agindo feito crianças, eu fiquei fora de mim quando a Mia falou que eu era um imbecil e que eu não devia dizer o que ela podia ou não fazer justamente por ser adulta.

Eu me levantei, e mandei ela repetir, então ela me perguntou se além de imbecil eu era surdo também.

A situação ficou tão séria que foi preciso o meu pai interferir e gritar, dizendo que era inadmissível a gente brigar em pleno jantar e mandou a gente encontrar uma forma de acertar, mas a Mia acabou se retirando da mesa, enquanto eu permaneci lá, incapaz de formular algum pedido de desculpas pros nossos pais.

Depois disso, passei o jantar ouvindo esporro da minha mãe.

Mãe: A Mia nunca me deu trabalho pra nada Gustavo, e não esqueça que eu sou a mãe e dona dessa casa, eu é que decido quem entra e quem sai, junto com seu pai é claro, que isso não se repita.

A minha mãe tinha razão, eu estava apenas tendo uma crise de ciúmes, o problema era que esse ciúme não era de irmão.

Depois do jantar eu fui até o quarto da Mia, tomando todo o cuidado pra não ser pego, mas ela estava no banheiro.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Irmã Adotiva