Irmã Adotiva romance Capítulo 17

Ficar no mesmo ambiente que a Mia estava se tornando cada vez mais difícil, e não é só pela mania dela de me confrontar e debater comigo em tudo, e sim pela forma como ela se exibia pra mim sem nenhum pudor, sem contar que

os gemidos dela trepando com o namorado dela estava ecoando nos meus ouvidos.

Eu não a vi o dia inteiro, mesmo morando na mesma casa, e isso foi um alívio pra mim, pois a confusão estaria armada mais uma vez se viessemos a nos encontrar.

Eu estava decidido a tirar a ideia absurda de fudê-la, e eu precisava começar procurando uma distração, então quando a noite chegou eu me arrumei pra ir a caça.

Antes de sair, eu me encontrei com a Mia na sala, ela quase me devorou com o olhar, mas tentou disfarçar, eu já conhecia muito bem a forma que o corpo da Mia reagia a minha presença, e isso me fez saber que a vontade de trepar não partia só de mim, e sim dela também, ela me desejava tanto quanto eu, só não queria admitir, mas também pra mim não tinha mais lógica continuar com algo que iria deixar a nossa convivência cada vez mais difícil.

Eu saí sem dirigir a palavra a ela, eu não queria correr o risco de desistir de buscar uma forma de esquecê-la.

Eu não me lembrava mais de nada da cidade, muita coisa havia mudado, então peguei um taxi e pedi pro motorista me levar pra um lugar que havia bebida e mulher bonita, e então ele me levou pra uma casa de jogos, e realmente lá tinha muita bebida e mulher bonita.

Comprei algumas fichas pra jogar sinuca, e de longe avistei uma loira muito gata que estava bebendo sozinho no bar, depois de jogar algumas partidas, fui em direção a ela que me olhou com segundas intenções, eu não era novo nesse jogo de sedução, eu sabia muito bem quando uma mulher está a fim de algo.

É claro que eu usei todo o meu charme e o meu olhar sedutor pra demonstrar que eu a queria.

Ela se aproximou de mim com uma taça de vinho na mão e com um sorriso no rosto.

" Hoje em dia não existem mais homens como antigamente ".

- E como eram os homens de antigamente?

" Eles tinham a atitude de chegar junto ".

- Eu iria chegar, mas você foi um pouco mais rápida do que eu, muito prazer, eu me chamo Gustavo.

" O prazer é meu Gustavo, eu me chamo Letícia ".

Ficamos conversando sobre assuntos aleatórios, enquanto bebíamos, até eu chamá-la pra ir pra minha casa, parecia ser um pouco ousado da minha parte, mas ela aceitou na hora.

Assim que chegamos, não demorou muito pra Mia aparecer na sala e ver o que estava acontecendo, quando ela nos viu, foi notório o quanto ela ficou perplexa e furiosa, a Letícia perguntou quem era ela, e eu fui logo explicando que era a minha irmãzinha, e que ela não seria nenhum problema pra nós dois, eu dei um sorrisinho depois de me dar conta do quanto a Mia estava incomodada, mas confesso que falei isso na intenção de atingir ela mesmo, e eu consegui, pois depois disso ela saiu pro quarto dela com a cara fechada.

A Letícia começou a me beijar, e as coisas começaram a esquentar entre a gente, e eu a deitei no sofá, ficando por cima dela, eu levantei a saia dela, e eu já estava ficando duro, afinal a Letícia era uma mulher extremamente linda, eu não sei ao certo por quanto tempo ficamos nos beijando e nos esfregando, mas eu só estava adiando as coisas pra que a Mia nos visse, e foi então que ela apareceu, vestindo um vestido absurdamente extravagante, curto e chamativo, eu perdi totalmente o foco do que eu estava fazendo.

Ela olhou pra mim e depois olhou pro celular dela, e logo depois caminhou em direção a porta, sem deixar transparecer que se incomodou com o que viu.

Eu não controlei a minha língua e o meu ciúme, e perguntei onde ela estava indo vestida daquele jeito, mas ela só fez olhar pra mim com descaso e saiu.

Letícia: Vem cá gato, vamos continuar de onde paramos.

- Miaaa, gritei sem me importar com a Letícia.

Pensei que depois do meu grito a Mia voltaria, mas ela não voltou, me levantei feito um louco e fui atrás dela, mas ela já estava subindo no carro, eu a chamei novamente, mas ela não me atendeu e sumiu da minha vista.

Eu fiquei furioso, completamente fora de mim.

Voltei pra dentro de casa e a Letícia continuava na mesma posição, deitada no sofá.

- Acho bom você ir embora.

Letícia: Então é isso? você me trás pra sua casa só pra me dar uns amaços e nada mais?

- É que surgiu um imprevisto.

Letícia: O imprevisto é você ir atrás da sua irmã que saiu sem sua permissão? ela é sua irmã mesmo? Porquê não parece.

- Sim, ela é, agora vai embora por favor.

A Letícia saiu batendo a porta forte, com raiva pela mudança repentina do meu comportamento e falta de noção.

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