Irmã Adotiva romance Capítulo 21

Resumo de Um grande erro: Irmã Adotiva

Resumo do capítulo Um grande erro do livro Irmã Adotiva de Sol Rodrigues

Descubra os acontecimentos mais importantes de Um grande erro, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Irmã Adotiva. Com a escrita envolvente de Sol Rodrigues, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Eu sou um homem, não posso ficar agindo como um moleque sem me atentar as consequências dos meus atos, e por mais que eu não consiga ficar a meio metro de distância da Mia sem tocá-la, eu precisava tirar um tempo pra mim, pra minha cabeça, pois eu estava trocando a paz e a união da família por alguns momentos de prazer.

A minha cabeça estava uma bagunça, pois em um momento eu estava querendo fudê-la a todo custo, e no outro eu estava com medo do que isso poderia causar na nossa família e eu já tinha feito coisas com a Mia mais do que suficientes pra ser considerado um traidor.

Eu passei o restante do dia pensando na noite que logo mais chegaria, trazendo com ela a vontade incontrolável de invadir o quarto da Mia, e meter o meu membro inteiro dentro dela.

- Ah, aquela boquinha, falei!

Era inevitável não ficar duro com tanta imagem dela circulando na minha mente.

Quando a noite chegou eu travei, não que eu não quisesse aproveitar o meu momento a sós com ela, mas sim porquê ela estava nutrindo algum sentimento por mim, e depois que eu abrisse essa porta, não teria mais como fechar, então eu me obriguei a ficar no quarto, evitando o contato com ela, mas por dentro eu estava torcendo pra ela vim atrás de mim, e eu usar isso como desculpa depois.

As horas pareciam não passar, e nada aconteceu, nem eu fui atrás dela e nem ela foi atrás de mim, e eu fiquei me perguntando se o que ela havia dito tinha sido da boca pra fora.

Saí do meu quarto e já era de madrugada, passei pelo corredor e encostei o meu ouvido na porta da Mia, e estava tudo em silêncio, abri a porta lentamente e lá estava ela, toda enrolada dormindo.

Eu me aproximei, passei os dedos no rosto dela, e fiquei imaginando o quanto a vida gostava de aprontar com a gente, eu precisei apenas de alguns dias pra me apegar a Mia, o que não era nada normal pra mim, levando em consideração o meu histórico com as mulheres, todas foram passageiras pra mim, algo de um dia, e agora eu estava morando na mesma casa com a minha irmã adotiva, sem poder fugir pra lugar nenhum e correndo sérios riscos de me apaixonar.

- Que destino confuso esse nosso Mia, falei baixinho, com medo de acordá-la.

Dessa vez eu não me deixei levar pelos desejos sexuais, eu a olhei de uma forma diferente, como se o sexo tivesse ficado em segundo plano.

Eu me retirei do quarto dela, fui na cozinha, tomei um copo de leite e depois voltei pro meu quarto onde eu pude finalmente dormir.

No dia seguinte, percebi que eu tinha acordado um pouco tarde, e quando cheguei na cozinha, já tinha merenda pronta, e pelo fato da minha mãe ter passado a noite trabalhando, eu sabia que havia sido feito pela Mia.

Me servi com café e pão com queijo e depois fui pra sala assistir, e algum tempo depois a Mia chegou, tentando colocar várias sacolas pra dentro de casa, eu me levantei pra ajudá-la e tentei puxar papo com ela, mas ela estava calada e estranha.

Coloquei as sacolas no quarto dela e a encarei, e ela me agradeceu.

Eu poderia ter me mantido calado, mas o comportamento dela estava me deixando incomodado, então eu perguntei o motivo dela estar tão calada, e ela me respondeu com uma frieza absurda que simplesmente não tinha assunto pra falar comigo.

Eu recolhi a minha insignificância e saí do quarto dela, perguntando pra mim mesmo o que havia mudado desde o dia anterior pra ela ficar dessa forma comigo.

Eu fui pro meu quarto, dei um tempo tentando assimilar melhor todas as mudanças de humor da Mia e depois resolvi ir tomar um banho.

Na hora do almoço, eu fui até a cozinha e peguei a Mia conversando com os nossos pais a respeito do mané do namorado dela, que eu achava que ela já havia terminado com ele, mas eu estava enganado.

Ela estava avisando que ele iria dormir na nossa casa novamente pois ela iria precisar de ajuda com a mercadoria dela no dia seguinte, e eu prontamente me ofereci pra ir com ela, somente pra evitar que ela chamasse esse cara novamente pra nossa casa, mas ela disse na minha cara que preferia a companhia do namorado dela, e isso me deixou absurdamente irritado.

- Eu sei, eu...

Pai: Cala a boca que eu não terminei de falar... E eu não quero mais saber de você ficar pegando no pé dela e do Caio, esse garoto não fez nada com você pra merecer tanto desprezo, já chega, eu vou trabalhar a noite, e se amanhã eu souber que você fez confusão, o negócio vai ficar bem feio pro seu lado, e obrigado por estragar o nosso almoço.

O meu pai se retirou e eu fiquei devastado, não por tudo o que ele disse, e sim por ter consciência do erro enorme que eu havia cometido com a Mia.

Eu fui pro meu quarto, e fiquei trancado com a porra do travesseiro no rosto, tentando não pirar, eu queria ir até a Mia, e me desculpar, mas eu sabia que ela não iria me atender estando com raiva, então eu preferi ficar na minha.

- Eu realmente preciso ajeitar logo tudo e trabalhar, só assim eu vou passar a ter uma vida normal novamente, falei.

Já era tarde quando decidi sair do quarto, e pelo o horário, os meus pais já haviam saído pra trabalhar.

A Mia estava voltando pro quarto dela e apressou os passos quando me viu, mas eu consegui impedi-la e disse pra ela não fugir de mim.

Ela estava com os olhos inchados, e isso me deixou mal, e ela também não olhava pra mim.

Eu perguntei se ela não iria olhar pra mim e tentei me aproximar dela, mas ela se afastou, eu me desculpei, disse que eu não queria magoá-la e as lágrimas começaram a cair, molhando o rosto dela, eu tentei me aproximar novamente, e ela se afastou de novo, e eu desisti e disse que não iria insistir.

Eu voltei pro meu quarto com uma sensação de vazio e perda, era como se por conta de um único erro, eu tivesse perdido tudo.

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