Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 3242

Desde o primeiro ano da faculdade, os três se conheciam. Ao longo dos anos, desde os tempos de estudante até a entrada na vida adulta, a amizade deles se manteve, algo realmente raro e valioso. Anna não queria que, no final, todos acabassem não podendo mais ser amigos, então decidiu dar um toque discreto em Farias.

Ela esperava que Farias voltasse à razão. Com tantos homens no mundo, por que gostar do namorado da própria amiga?

Homens há muitos, mas amigos de longa data, de sete ou oito anos, são poucos.

Farias deu um sorriso sem graça. "Sim, não vou mais atrapalhar!"

Após dizer isso, Farias colocou o celular sobre a mesa.

Anna levantou a garrafa de vinho em um brinde com ela. "Chegou um rapaz novo na nossa empresa, é bem pálido e bonito, do jeito que você gosta. Quer que eu o apresente para você?"

Farias sorriu. "Você é tão generosa de me deixar ele? Por que não toma a iniciativa?"

"Somos do mesmo departamento, não é adequado. E se terminarmos, como vamos continuar trabalhando juntos? Nosso chefe também não gosta de romances dentro do mesmo setor. Por isso, vou apresentá-lo a você. É como não deixar a boa oportunidade escapar para os outros!" Anna brincou.

Farias assentiu. "Claro, algum dia me apresente a ele, quero ver se ele é tão bonito assim."

"Garanto que você vai gostar!"

As duas continuaram a brincar, o clima ficou leve e as tensões anteriores desapareceram.

Logo, Nona e Benício retornaram. "Vamos continuar bebendo, ainda tem muito vinho? Se não, vamos pegar mais!"

"Já está bom, amanhã temos que trabalhar!" Farias lançou um olhar para Benício, mas rapidamente desviou o olhar. "Por hoje é só, vamos arrumar tudo!"

Nona disse, "Não precisa arrumar, amanhã a diarista virá limpar."

"O cheiro de bebida é forte, melhor arrumar!" Benício jogou as garrafas no lixo. "Não esqueçam de fechar as janelas ao dormir, pode chover durante a noite."

Ao ver a preocupação e cuidado de Benício com Nona, Farias sentiu-se um pouco abatida, ajudando silenciosamente a arrumar a mesa.

Na saída, Benício perguntou, "Como a Farias vai embora? Posso dar uma carona para vocês!"

Nona encostou-se na parede, suspirando. "Malditos capitalistas."

Benício levantou a mão e deu um leve tapa na cabeça dela. "Se tem alguém que não pode dizer isso, é você!"

Nona desviou a cabeça, sorrindo com os lábios cerrados.

Todos saíram, e quando Nona fechou a porta, olhou instintivamente para a porta ao lado, que estava fechada. Ela se virou para casa, vendo na mesa de centro da sala os petiscos de peixe que comprara para Mimi.

Ela os pegou e foi até a porta ao lado.

Depois de bater algumas vezes, a porta foi aberta, e Isaías apareceu, olhando para ela com um olhar suave. "Você sabe a senha, pode entrar direto, não precisa bater."

Nona lembrou das palavras de Benício para lembrar Isaías de bater na porta, mas ele já havia lhe dito para entrar direto, tratando-a como alguém da casa, então ela não teve coragem de dizer.

Ela se sentiu um pouco culpada. "Talvez Benício tenha entendido errado, peço desculpas em nome dele."